Jacques Cousteau, o mundo tem uma dívida com ele, saiba porquê
Ninguém fez mais para divulgar a vida marinha. Porque, sabe-se hoje, não se protege o que não se conhece. Por isso temos uma dívida coletiva com Jacques Cousteau. Já é mais que hora do Mar Sem Fim homenageá-lo.
Nascimento e infância de Jacques Cousteau
Jacques Cousteau (1910 – 1997) nasceu em Saint-André-de-Cubzan, Gironde, França, em 11 de junho de 1910. Élisabeth Duranthon, sua mãe, era filha de um rico proprietário de terras e o pai, Daniel Cousteau, advogado. Jacques era o mais novo de seus dois filhos (o mais velho chamava-se Pierre-Antoine).
Durante a infância, sofria de anemia e enterite, uma doença estomacal. Aprendeu a nadar com 4 anos de idade. Em 1918, seu pai foi nomeado assessor jurídico de Eugene Higgins, um rico expatriado de Nova York. Com ele a família Cousteau viajou por toda a Europa.
Neste período, os Cousteaus viveram em Nova York, onde Jacques estudou na “Holy Name School”, Manhattan. Ele aprendeu mergulho subaquático em um acampamento de verão no Lago Harvey, Vermont. Aos 13 anos de idade, foi enviado para um colégio interno na Alsácia.
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Aos 20 anos, em 1930, entra na “Ecole Navale”, em Brest. Sua intenção era ser um aviador naval. Tornou-se oficial de artilharia. Entre 1933 a 1935, participou de numerosas campanhas no Extremo Oriente a bordo do cruzador Primauguet. Foi designado como segundo tenente na base naval em Xangai, China. Em 1936 um acidente de carro muda sua vida…
Acidente muda seu rumo…
Aos 26 anos um banal acidente muda sua vida. Havia um casamento marcado que Jacques queria assistir. O jovem emprestou o carro esportivo salmson do pai mas, no trajeto, teve um terrível acidente. Ficou gravemente ferido. Não pode retomar o treinamento para a aviação. Sorte nossa. Cousteau precisava uma maneira de se reabilitar e fortalecer seus braços quebrados, resolveu nadar.
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Mais tarde, naquele mesmo ano, fez seu primeiro mergulho com óculos de proteção. Percebeu que havia encontrado sua vocação. Nascia o incansável divulgador da vida marinha.
O casamento, fundamental na vida de Jacques Cousteau
Em 1936 declarou amor à Simone Melchior (1919-1990) cujo pai, e avós maternos e paternos, eram almirantes da Marinha Francesa. Casou-se em 1937. Simone nunca esteve nas sombras da vida de Jacques.
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O último navio de Shackleton, o Quest, é encontradoJúlio Verne: o escritor você conhece mas, e o navegador?Laboratório subaquático em 3D para estudar os oceanosApresentou-o ao engenheiro e ao financiamento que resultaria em sua co-invenção do Aqualung. Simone tornou-se a primeira mulher mergulhadora e desempenhou papel fundamental nas operações no mar. Atuava como mãe, barbeira, enfermeira e psiquiatra para a tripulação masculina por 40 anos. Era conhecida como “A Bergere”, a pastora.
Os filhos
Jean-Michel nasceu em 6 de maio de 1938 e Philippe Pierre em 30 de dezembro de 1940. Ambos nasceram na mesa da cozinha da família. Sobre a mãe disse Jean-Michel:
Ela era a verdadeira capitã do Calypso e passou mais tempo no Calypso do que meu pai, meu irmão e eu juntos.
A Segunda Grande Guerra
No início da Segunda Guerra Mundial, Cousteau servia como oficial de artilharia quando navios franceses bombardearam a base naval italiana em Gênova. Depois que a França se rendeu (1940), a parte sul do país viveu sob o regime de Vichy – que cooperou com os nazistas, causando mais desespero para Cousteau.
Foi recrutado para o serviço de inteligência. Trabalhou em operações da Resistência contra os serviços de inteligência da Itália. Cousteau foi premiado com a Cruz Militar.
Primeiro prêmio
Os dois vizinhos ganharam o primeiro prêmio ex-aequo do Congress of Documentary Film, 1943, pelo primeiro filme subaquático francês: Par dix-huit mètres de fond (18 metros de profundidade), feito sem aparelho respiratório no ano anterior nas ilhas Embiez (Var) com Philippe Tailliez e Frédéric Dumas, usando um estojo para câmera à prova de pressão desenvolvido pelo engenheiro mecânico Léon Vèche (engenheiro de Arts e Métiers e o Naval College).
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Durante a Segunda Guerra manteve distância do irmão Pierre-Antoine, escritor anti-semita, autor de textos para o jornal colaboracionista Je suis partout (eu estou em todos os lugares). Em 46 Pierre-Antoine foi sentenciado à morte. Mais tarde a pena foi comutada para prisão perpétua. Pierre-Antoine foi libertado em 1954.
Pós Guerra
Em 1946, Jacques Cousteau e Tailliez mostraram o filme Épaves (Naufrágios) ao Almirante Lemonnier, que lhes incumbiu de estabelecer o Groupement de Recherches Sous-marines (GRS) da Marinha Francesa, hoje conhecido como CEPHISMER.
Em 1948, entre missões de retirada de minas, exploração submarina e testes tecnológicos e fisiológicos, empreendeu uma primeira campanha no Mediterrâneo a bordo da chalupa Élie Monnier, com Philippe Tailliez, Frédéric Dumas, Jean Alinat e o escritor Marcel Ichac.
Um ano depois participou do resgate do batiscafo do professor Jacques Piccard, o FNRS-2. Graças a este resgate, a Marinha Francesa conseguiu reutilizar a esfera do batiscafo para construir seu próprio equipamento, o FNRS-3.
1950, o Calypso entra na vida de Jacques Cousteau
Em 1950, fundou as Campanhas Oceanográficas Francesas (FOC). Já famoso, compartilhou seus planos de fazer documentários submarinos com o filantropo britânico Thomas Loel Guinness. Entusiasmado, Guinness decidiu que a melhor maneira de ajudar seria com um navio.
Em 1950, a Guinness comprou uma antigo caça-minas que alugou para Cousteau, agora com 40 anos, pelo preço simbólico de 1 franco por ano. Cousteau adaptou o Calypso como laboratório móvel para pesquisa de campo e como seu principal veículo para mergulho e filmagem.
Embora tivesse um navio sem custo, Cousteau precisava equipá-lo e tripulá-lo. Isso era terrivelmente caro. Cousteau pediu subsídios ao governo e implorou aos fabricantes por equipamentos gratuitos. Simone, sua mulher, vendeu joias de família para ajudar a comprar o combustível da primeira viagem.
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Para arrecadar mais dinheiro, ele e Frédéric Dumas lançaram…
1953, primeiro livro
Com a publicação de seu primeiro livro em 1953, The Silent World, previu corretamente a habilidade de localização dos cetáceos. Ele informou que sua embarcação de pesquisa, a Élie Monier, estava a caminho do Estreito de Gibraltar quando notou um grupo de botos seguindo-os.
Cousteau mudou de rumo alguns graus acima do curso ideal no centro do estreito. Os animais o seguiram por alguns minutos, depois mudaram para o meio do canal novamente. Era evidente que eles sabiam onde estava o curso correto, mesmo que os humanos não soubessem.
Cousteau concluiu que os cetáceos tinham algo parecido com sonar, característica relativamente nova dos submarinos.
O livro foi sucesso instantâneo e continua a vender. Até hoje foram mais de 5 milhões de cópias.
Primeiras viagens com o Calypso
Em 1955 o Calypso empreendeu uma jornada de 13.800 quilômetros. Durante esta expedição, Cousteau filmou a versão cinematográfica de seu livro “The Silent World” que rendeu prêmios e elogios.
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Em 1956 retirou-se oficialmente da marinha francesa com o posto de capitão. Em 1957, foi nomeado diretor do “Oceanographic Institute and Museum” de Mônaco. No mesmo ano, através do Conshelf Saturation Program, demonstrou que a habitação subaquática era possível. O filme “World Without Sun” foi baseado neste projeto. Esta ideia aparentemente maluca gerou frutos. Muitos laboratórios submarinos foram criados. Hoje resta apenas um ainda em atividade, o Aquarius Reef Base no litoral da Flórida.
1957, o primeiro Oscar de Jacques Cousteau
Em 1956, Cousteau lançou seu primeiro documentário em cores, chamado, como seu livro anterior, The Silent World. Este filme mudou para sempre a ideia das pessoas sobre os oceanos e a vida que contêm.
Hoje, a maioria de nós já viu muitas cenas submarinas, mas até que Cousteau lançasse o filme, apenas um pequeno número de pessoas tinha ideia de como era o mundo submarino. Ele ganhou o Academy Award de Melhor Documentário em 1957.
Um programa de TV de uma hora de duração, “O Mundo de Jacques-Yves Cousteau”, foi transmitido em 1966 e recebeu imensa aclamação. Isso levou ao popular programa “O Mundo Submarino de Jacques Cousteau”. A série seguinte, a “Cousteau Odyssey”, estreou em 1977 e tratava da conservação da vida oceânica.
1960, segundo Oscar
Em 1960, ano do seu quinquagésimo aniversário, o documentário The Golden Fish ganhou o Oscar de Melhor Curta-Metragem. No mesmo ano, foi destaque na capa da revista Time.
Em sua entrevista, Cousteau previu que um dia as pessoas teriam brânquias cirurgicamente adicionadas para que pudessem viver debaixo d’água. Em 1961, John F. Kennedy concedeu-lhe a Medalha de Ouro da National Geographic Society.
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Campanhas contra lixo radiativo no mar
Em outubro de 1960, uma grande quantidade de rejeitos radioativos seriam descartados no Mediterrâneo pelo Comissariado de Energia Atômica (CEA). O CEA argumentou que os depósitos eram de natureza experimental e que oceanógrafos franceses, como Vsevelod Romanovsky, assim haviam recomendado. Romanovsky e outros cientistas, incluindo Louis Fage e Jacques Cousteau, repudiaram a afirmação dizendo que Romanovsky tinha em mente uma quantidade muito menor.
O CEA alegou que havia pouca circulação e, portanto, pouca necessidade de preocupação (!?) no local de despejo entre Nice e Córsega. Mas a opinião pública estava do lado dos oceanógrafos e não dos cientistas de energia atômica.
Cousteau organizou uma campanha publicitária que, em menos de duas semanas, ganhou amplo apoio popular. O trem que transportava os resíduos foi detido por mulheres e crianças sentadas nos trilhos, e enviado de volta à origem.
Aldeias submarinas
Nos anos 60, Cousteau estava envolvido com um conjunto de três projetos para construir “cidades” submarinas. Os projetos foram denominados Precontinent I, Precontinent II e Precontinent III.
Cada um que se seguiu visou aumentar a profundidade em que as pessoas viviam continuamente sob a água. Foram uma tentativa de criar um ambiente em que os homens pudessem viver e trabalhar no fundo do mar.
A série O Mundo Submarino de Jacques Cousteau
Um encontro com empresas de televisão americanas (ABC, Metromédia, NBC) rendeu a série O Mundo Submarino de Jacques Cousteau, com o personagem do comandante de gorro vermelho herdado do traje de mergulho padrão, destinado a dar aos filmes um estilo de “aventura personalizada”.
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Esta série de televisão durou dez anos, de 1966 a 1976. Uma segunda série de documentários, The Cousteau Odyssey, surgiu entre 1977 a 1982, entre outros.
1970
Sempre intercalando viagens de exploração e documentação, com atividades em terra firme, em 70, publica o livro ‘Tubarão: O Esplêndido Selvagem do Mar com seu filho Philippe. Neste livro Cousteau descreveu o tubarão branco oceânico como “o mais perigoso de todos os tubarões”.
1972, Jacques Cousteau na Antártica
Em dezembro de 1972, dois anos após a última erupção vulcânica na ilha Decepcion, a Sociedade Cousteau estava filmando Voyage au bout du monde, Antártida, quando Michel Laval, o segundo em comando no Calypso, foi atingido e morto por um rotor do helicóptero entre o Calypso e a ilha. Durante esta viagem Cousteau esteve no arquipélago das Shetland do Sul.
Na ilha King George, onde hoje o Brasil tem sua base Comandante Ferraz, impressionado com a quantidade de ossos de baleias, fruto da época em que eram caçadas quase até o extermínio, Cousteau montou um esqueleto de baleia usando ossos de varias espécies. O local tornou-se um monumento e até hoje está lá, intocado. O Mar Sem Fim teve o privilégio de conhecê-lo.
Década dos 70
Em 1973, junto com seus dois filhos e Frederick Hyman, criou a Cousteau Society for the Protection of Ocean Life. Hyman foi seu primeiro presidente. Hoje a sociedade tem quase meio milhão de membros. Em 1977, juntamente com Peter Scott, recebeu o prêmio da ONU para o Meio Ambiente Internacional.
Há 50 anos Cousteau alertava para a situação já caótica dos oceanos
E não foi apenas na Europa que ele fez o alerta, mas aqui mesmo, ao jornal O Globo, em 1970: “A vida submarina decresceu em cerca de 40% nos últimos cinqüenta anos. Mais de mil espécies foram extintas, e a destruição aumenta de ano para ano.”
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“Como conseqüência da contaminação das águas, os recifes de coral estão diminuindo, espécies inteiras da fauna aquática estão em vias de extinção e milhares de peixes morrem anualmente pela ingestão de substâncias ou objetos lançados ao mar”.
Não adiantou muito. E já naquela época, Cousteau alertava não somente para a poluição, mas para a pesca predadora que continua firme e forte.
“A poluição é geral. Os homens não se dão conta de que as substâncias poluidoras vão parar no mar. E os elementos nocivos que os homens não levam ao mar são carregados pelas chuvas. A pesca em excesso ou não planejada também é uma forma de destruição. Os oceanos estão sendo dizimados.”
Cousteau dizia naquela época, o que Sylvia Earle diz hoje: “Os oceanos estão moribundos, por culpa dos homens, e a espécie humana não pode sobreviver sem os oceanos.”
Sylvia não se cansa de repetir que ‘sem o Azul não haveria o Verde”. Mas parte que nossa teimosia insiste em ignorá-los. Até quando?
Morte do segundo filho
Em 28 de junho de 1979, enquanto o Calypso fazia uma expedição em Portugal, seu segundo filho, Philippe, sucessor preferido com quem co-produziu todos os seus filmes desde 1969, morreu em um acidente de avião quando sobrevoava o rio Tejo.
Cousteau ficou profundamente abalado. A partir de então chamou o mais velho, o arquiteto Jean-Michel, para seu lado. A colaboração durou 14 anos…
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Anos 80
Foi uma das mais importantes. Em seu início ele explorou a Amazônia. Na época a região não era conhecida como hoje, o que levou a surpresas entre o público especialista. Ficou por aqui um ano e meio encantado com a biodiversidade.
Segundo ele, essa pode foi sua principal aventura em vida. Durante as viagens usou outros veículos como caminhões e tratores, além de helicópteros que levavam e traziam equipamentos para diferentes pontos da Amazônia. A viagem rendeu novos livros e documentários.
Em 1985, em seu 75º aniversário, Ronald Reagan prestou-lhe homenagem ao conceder a mais alta honraria civil dos EUA, a Medalha Presidencial da Liberdade. Naquele ano, Cousteau convidou o líder de Cuba, Fidel Castro, para jantar a bordo do Calypso quando procurou persuadi-lo a libertar 80 presos políticos. Em novembro de 1988, foi eleito para a Académie Française.
90, a última década
Simone morreu de câncer em 1990. Em junho deste ano, o compositor Jean Michel Jarre homenageou o comandante batizando seu novo álbum Waiting for Cousteau. Ele também compôs a música para o documentário “Palau, o último refúgio”.
Em 1991, Cousteau, que na época estava com oitenta anos, casou-se com Francine Triplet. Eles já tinham uma filha, Diane, e um filho, Pierre-Yves, nascidos no início dos anos 80, enquanto Cousteau ainda era casado com Simone. Francine Cousteau atualmente continua o trabalho do marido como chefe da Fundação Cousteau e da Cousteau Society.
A partir desse ponto, as relações entre Jacques-Yves e seu filho mais velho se agravaram. Cousteau teve uma batalha legal com Jean-Michael, sobre seu desejo de abrir um centro de férias chamado “Cousteau” nas Ilhas Fiji.
Polêmico até o final da vida, Jacques Cousteau defendeu o controle populacional
Em novembro de 1991, Jacques Cousteau deu uma entrevista ao UNESCO Courier, na qual afirmou ser a favor do controle populacional humano e diminuição da população (Saiba mais). Um parágrafo da entrevista fez furor nas redes sociais:
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O que devemos fazer para eliminar o sofrimento e a doença? A ideia de viver muito é maravilhosa, mas talvez não seja benéfica a longo prazo. Se tentarmos implementá-la, poderemos colocar em risco a futuro da nossa espécie … É terrível ter que dizer isso mas a população mundial deveria ser estabilizada, para isso precisaríamos eliminar 350.000 pessoas por dia. Contemplar isso é tão horrível que nem deveríamos dizê-lo. Mas a situação em que estamos envolvidos é lamentável.
Em 1992, foi convidado para o Rio de Janeiro, para a Conferência Internacional das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento.
Calypso no fundo do mar
Depois tornou-se consultor regular da ONU e Banco Mundial. Em 11 de janeiro de 1996, o Calypso foi acidentalmente abalroado e afundado no porto de Singapura por uma barcaça. Mais tarde o reformaram e o levaram de volta para a França.
Morte de Jacques Cousteau, ícone da exploração submarina
Jacques-Yves Cousteau morreu de ataque cardíaco em 25 de junho de 1997, em Paris, duas semanas depois de seu 87º aniversário. Ele foi enterrado no jazigo da família no vilarejo de nascimento, Saint-André-de-Cubzac. A aldeia rebatizou a rua que levava à casa em que nasceu para “Rue du Commandant Cousteau”.
Os descendentes de Jacques Cousteau
Todos são mergulhadores. Filhos, netos, e bisnetos. Este escriba teve o prazer de conhecer um deles, Célline Cousteau, cineasta e mergulhadora num almoço domingueiro de ótima lembrança. Outro neto, Fabien Cousteau, é oceanógrafo, mergulhador e explorador.
Assista ao vídeo que mostra trechos das viagens:
Assista a este vídeo no YouTube
Fontes: https://www.thefamouspeople.com/profiles/jacques-cousteau-8197.php; https://www.cousteau.org/english/the-captain.php; http://mentalfloss.com/article/24361/5-things-you-didnt-know-about-jacques-cousteau; http://www.oceanfutures.org/about/cousteau-family/simone-melchior-cousteau; https://en.wikipedia.org/wiki/Jacques_Cousteau; https://www.famousscientists.org/jacques-cousteau/; http://www.oceanfutures.org/exploration/expeditions; https://blogs.oglobo.globo.com/blog-do-acervo/post/os-oceanos-estao-moribundos-por-culpa-do-homem-alerta-de-jacques-cousteau-completa-50-anos.html.
… Inventor, atleta submarino, corajoso, cientista, bandeou-se pro Alcorão, montando assim verdadeiro harém que trouxe conflitos familiares . . . !
Li esse texto com lágrimas nos olhos, das lembranças de quando criança, explorava o mundo por intermédio do velho capitão e sua tripulação. Muito obrigado e descanse em paz capitão Costeau!!!
Não comentaram sobre o Capitão Falco, seu fiel companheiro. Lembro de sabados a noite por volta das 20h00 com meu avó entre os anos de 1977 ate 1980 que eu não perdia um episodio. Desde então se tornou meu idolo e icone de um verdadeiro aventureiro.
Tive o prazer de conhece-lo aqui no Brasil quando veio a convite do entao Governador Luis Antonio Fleury Filho…foi uma honra e uma genuina emoçao !!
Obrigado por nos Trazer a lembrança deste indômito Navegador! Com ele, nos anos 70, adquiri as primeiras noções sobre a fascinante vida marinha. Mais que isto, abriu meus olhos para o vasto mundo, num tempo em que só tínhamos a TV aberta de péssima qualidade e a enciclopédia Barsa!
Tive o prazer de visitar seu parque em Paris em 1989, e o que ouvíamos por todo o parque era: ” les gens protegeaient ceux qu’ils aiment” , as pessoas protegem o que elas amam. Era uma época que adorava mergulhar e aprendi a conhecer e admirar esse homem fantástico.
Interessante, uma detalhada biografia do grande cientista e nem uma linha sequer de sua conversão ao Islamismo. Qual o motivo da deseducada omissão?
Interessante, não sabia. Li o seu comentário e fui pesquisar. Realmente, para uma biografia, faltou esta citação.
E as amantes?!!!
Assistia a todos os documentários deste que tanto amou a natureza sinto uma saudade imensa dele que Deus o tenha no Reino da Glória
Minha filha é oceanógrafa (doutoranda em oceanografia – sistemas costeiros e oceânicos) motivada pelo vídeos de cousteau que assistia na infância .
Assistia a todos os documentários, inclusive tinha a enciclopédia dele comprada em fascículos.
Muito bem lembrado nesta homenagem.
Sempre assistia aos seus documentários. Naquele tempo não havia tv paga e a boa programação passava na tv aberta (hoje só temos lixo). Bons tempos que não voltam mais!
Estou entusiasmado com o que eu li nessa matéria, vou procurar livros sobre esse grande mestre dos mares.
SORTE. Quem teve a sorte poder assistir aos documentários, redor do mundo, feitos por Jacques Cousteau e equipe. Numa época que não havia NatGeo ou BBC (a cabo) por aqui. O mergulho era aventurar-se no extremo. Jacques Cousteau e Milton Shirata (fotógrafo da 4 Rodas) me levaram pro fundo. Valeu!
Sensacional a matéria. Parabéns a produção do Mar Sem Fim. Costeau Vive!
Foi um acidente com seu hidroavião.
Quanto encantamento ele proporcionou à humanidade !!
Cresci assistindo os documentários dele. Tiveram forte impacto na minha relação e interesse pela fauna & flora, especialmente as marinhas. Sujeito extraordinário que merce todo o respeito.
Assisti a muitos documentários dele, inigualáveis até hoje.
No trecho que relata a morte do filho no Rio Tejo nao ficou claro se o acidente foi de barco ou aviao.
Foi um acidente com seu hidroavião. O avião chocou sua frente com a água do rio tejo e a hélice soltou-se matando o Philip que estava pilotando.