Navio Prof. W. Besnard, prestes a naufragar

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Navio Prof. W. Besnard que deveria tornar-se museu flutuante está próximo de naufragar

O sonho do professor Wladimir Besnard, primeiro diretor do Instituto de Oceanografia da USP, estava prestes a tornar-se realidade. Apesar do professor ter morrido em 1960, antes do navio Prof. W. Besnard ser entregue ao Brasil, a ideia e concepção foi dele. Mal sabe que depois de encerrar sua brilhante carreira, entre a luta para torná-lo museu, ou um naufrágio, a última alternativa está mais próxima de se tornar realidade (Post de 2019, atualizado em julho de 2020).

imagem do navio Prof. W. Besnard


Navio Prof. W. Besnard: para o fundo do mar, ou museu em Ilhabela? 

Nunca naveguei no navio Prof. W. Besnard, bem que gostaria. Aquilo não é um barco, é uma lenda náutica. Um ícone da oceanografia nacional. O navio foi batizado em homenagem ao russo-francês, Wladimir Besnard, cientista trazido ao Brasil pelos fundadores da USP, para organizar e dirigir o Instituto Oceanográfico em seus primeiros 14 anos.

Tarefa que executou com brilho. Desde que  foi aposentado, em 2008, persistia uma disputa inglória: afundá-lo, e transformá-lo em atração submarina; ou transformá-lo no primeiro museu flutuante nacional?

Pelo que foi noticiado neste julho de 2020, o icônico navio não está muito longe de naufragar no mesmo local em que está desde que foi descomissionado da USP em 2008, o porto de Santos.

Por sua notoriedade, a precária situação do navio foi abordada por toda grande mídia, jornais e TVs mostraram o estado de penúria do Prof. W. Besnard. No início do mês o Santos Port Authority (SPA) e o Ibama fizeram uma vistoria e tiveram que montar uma rápida operação de salvatagem.

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Adernado e cheio d’água – atualização

O navio, adernado e cheio d’água e óleo em seus porões, poderia tombar de vez prejudicando as operações do maior porto do País. As autoridades convocaram o Instituto do Mar, atual proprietário,  que informou não ter recursos. Ambos, então, prosseguiram com a operação retirando 130 mil litros de água, uma prova do abandono da embarcação.

Desde o início de julho o Mar Sem Fim  envia e-mails para Fernando Liberalli, presidente da ONG Instituto do Mar, com quem falamos desde que houve a cessão do navio pela USP e a ideia de transformá-lo, do naufrágio para um recife artificial nas águas de Ilhabela, para a luta de transformá-lo em museu flutuante estacionado na mesma região.

Mas, até agora não tivemos resposta. Assim, mesmo impossibilitados de mostrar também o ‘outro lado’ de uma notícia, somos obrigados a atualizar este post  sem saber os motivos pelos quais a ideia do museu parece que foi a que realmente naufragou.

Infelizmente para nós que torcíamos pela perenidade do navio Prof. W. Besnard. Torcida grande, como se pode ver pelos inúmeros comentários ao pé desta página.

A seguir, a cronologia do caso.

Venceu a esperança para o navio Prof. W. Besnard?

A boa nova, do início de 2019, veio por meio do site do jornal A Tribuna, de Santos.  “O navio oceanográfico ‘Professor Wladimir Besnard’ deve içar âncora ainda neste ano e deixar o Porto de Santos, onde está atracado desde 2008…Um entendimento sobre seu futuro foi encaminhado em reunião na sede do Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico (Condephaat), entre a ONG Instituto do Mar (Imar), e a Prefeitura de Ilhabela”.

Na verdade, o advogado paulista Fernando Liberalli, amante do navio e suas histórias, queria transformá-lo em museu flutuante. E conseguiu a doação em 2019, depois de muita luta.

Prefeitura de Ilhabela doou navio para advogado paulista

Tão logo foi descomissionado, o Prof. W. Besnard, foi doado para Ilhabela que queria afundá-lo, e transformá-lo em recife artificial. Para evitar, Liberalli recorreu ao Condephaat. O site historiasdomar ouviu Liberalli:

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Quando eu soube que o navio seria afundado, fiquei indignado, fui ao Condephaat e consegui que fosse iniciado um processo de tombamento histórico, o que inviabilizou o naufrágio e forçou a Prefeitura de Ilhabela a desistir. Daí, no final de maio, a atual prefeita substituta da ilha repassou a doação do Professor W. Besnard para o instituto que eu presido. Só assim consegui salvar o navio

O problemão de Fernando Liberalli e seu Instituto do Mar

Primeiro, Liberalli tem que tirá-lo do porto de Santos, em seguida, recuperá-lo. As duas fases são caríssimas. Liberalli declarou  ao site historiasdomar,

O Professor W. Besnard não é um simples navio. É um monumento histórico, tanto que está sendo tombado pelo Condephaat. É isso que estou tentando preservar, mesmo ao preço de assumir despesas altíssimas, que, a princípio, ninguém teria como pagar…Só para retirá-lo da água para ser reformado custará cerca de R$ 3 milhões.

Iniciativa privada

Ainda o site historiadomar:

Há muito trabalho a ser feito e isso exige uma grande quantidade de dinheiro, que não temos. Mas tenho certeza que vamos conseguir sensibilizar empresas patrocinadoras a nos ajudar a transformar o Professor W. Besnard num museu vivo sobre a relevância das pesquisas marinhas e das expedições brasileiras à Antártica.

O Mar Sem Fim desde já abre suas portas para ajudar no que for preciso.

Navio Prof W. Besnard – a história

O cientista que assumiu a USP, desde sempre não abriu mão de um navio de pesquisas. Para dar forma ao modelo escolhido pela Universidade de São Paulo, definiram o  estaleiro  A/S Mjellem Karlsen, em Bergen, Noruega, a quem coube o projeto final da embarcação.

imagem de navio
Foto de Rafael Arbex, Estadão, 2018.

Navio foi entregue em 1967

Em 1967, já batizado em homenagem ao seu idealizador, morto pouco antes, ele foi entregue e trazido para Santos.

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23 anos navegando ininterruptamente, mais de 150 viagens, e 50 mil amostras de organismos marinhos

O navio Prof. W. Besnard navegou mais de 3.000 dias. Durante os primeiros 23 anos navegou sem interrupções! Foram centenas de viagens científicas. Só de Antártica ele acumula seis.

A primeira expedição polar brasileira aconteceu graças ao Besnard. Ao todo, o navio fez mais de 150 viagens!, 68 diários de bordo para contar a história, e cerca de 50 mil amostras de organismos marinhos coletados, alguns não catalogados até hoje.

imagem do Navio Prof. W. Besnard no porto de Santos
Pequeno e bravo navio. Foto, MSF, 2006.

Navio Prof. W. Besnard escreveu lindos capítulos da história náutica brasileira

Com a aproximação da aposentadoria, anunciada no início de 2016, o navio Prof. W. Besnard deixa de ser um simples navio. Torna-se  um nostálgico capítulo de nossa história náutica.

imagem de passadiço de navio
O comando, ou passadiço.

Um incêndio em 2008 põe fim à carreira do ‘bravo guerreiro’

Numa  tarde de novembro de 2008, um incêndio irrompeu num dos camarotes do navio  fundeado na Baía de Guanabara. Não houve vítimas, e os próprios tripulantes controlaram a situação. Mas o incêndio pôs o ponto final em sua história. Mesmo assim ele continua vivo. De acordo com informações, e fotos de amigos que o visitaram recentemente (se não me falha a memória são fotos ao redor do ano de 2010),

a casa de máquinas está em perfeito estado. Motores, geradores, tudo funcionando. E nem uma gota de água nos porões do navio.

 imagem do motor de motor de navio
Casa de máquinas.

O Besnard está no porto de Santos…

Sala interna do navio Prof. W. Besnard
Aspecto interno.

Como demonstram as fotos, apesar da idade o “coração do Besnard”, a casa de máquinas,  parece em bom estado apesar de, externamente, ele estar muito mal tratado.

imagem de porão de navio
Casa de máquinas.

As duas opções: um museu, ou afundá-lo?

E esta, por acaso, não seria a melhor oportunidade para contar nossa bonita história na Antártica? Transformando o Besnard em museu flutuante ele continuaria vivo, servindo ao Brasil e ensinando às futuras gerações como foram nossos primeiros passos no Continente Gelado.

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Ilhabela tem 23 naufrágios naturais

Ilhabela já tem vários naufrágios naturais. Ao todo,  23 navios afundaram na região. O mais famoso  é o Príncipe de Astúrias que naufragou em 1916, na Ponta do Boi. É um dos naufrágios mais emblemáticos do Brasil. Constantemente visitado por mergulhadores.

Navio foi doado à prefeitura da Ilhabela em 2016

Em 2016, durante o mandato do então prefeito Toninho Colucci (2009 – 2016),  o Besnard foi doado à prefeitura de Ilhabela. Dois anos depois, em 2018, Ilhabela decidiu que o afundaria  para que se tornasse um recife artificial. Pouco depois,  o Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico (Condephaat), acionado por Fernandoabriu um estudo de tombamento que paralisou os planos dando lugar à ‘papelocracia’.

Liberalli, com apoio deste site, de professores da USP, e de muitas outras pessoas a julgar pelos comentários dos internautas, finalmente  parece que tinha ganhado a causa. Mas já em 2018 a imprensa alertava para a iminência do que agora foi registrado, como prova a sequência de fotos abaixo.

imagem do navio navio Prof. W. Besnard  no porto de Santos
Fotos de O Estado de S. Paulo de 2018.

Abaixo foto do Mar Sem Fim de 2006.

imagem do navio Prof. W. Besnard
Foto, MSF, 2006.

E outra foto recente de Rafael Arbex.

imagem do navio Prof. W. Besnard
Foto de 2018.

‘O Besnard é história e mais que história da oceanografia, ele é história da ciência brasileira’ 

Foi o que disse o professor da USP Michel Mahiques. Mais um que fica órfão. Veja a situação calamitosa deste ícone naval.

Fontes: Folha de S. Paulo; https://ciencia.estadao.com.br/noticias/geral,o-triste-fim-do-navio-pioneiro-na-antartida,70002647908; https://www.atribuna.com.br/noticias/portoemar/ilhabela-vai-doar-navio-professor-besnard-a-instituto-1.45770?fbclid=IwAR1jHtsfpYJM05vIwGOUblNoe5GNe-zeuARkPpXmYzqAj_ZpBu8QGyF4cfM; https://historiasdomar.blogosfera.uol.com.br/2019/07/17/o-advogado-paulista-que-ganhou-um-navio-e-um-problema-maior-ainda/?fbclid=IwAR3DJndfYNfrhe1zy3iHdI1Ty93bF3ScVQj8iLI6Bf0ozQGjPuI2H-v36O0; https://g1.globo.com/sp/santos-regiao/porto-mar/noticia/2020/07/16/equipes-tiram-130-mil-litros-de-agua-de-navio-historico-abandonado-em-sp.ghtml?fbclid=IwAR0Q0z92NUQMx93rUEHTDKKJ2YqP2sQPsEr6a72MEsNWtIYAdxCbDZLKCh8.

Foto de abertura: Rafael Arbex, Estadão.

Fundo Amazônia, BNDES, e ONGs

Comentários

79 COMENTÁRIOS

  1. Olá … avaliando a tristeza que esta matéria trouxe a todos, imagine a mim que participei da VI e ultima Expedição Brasileira à Antártica, em 1988. Triste, bastante triste em ver nesta semana, 04/08/2018, imagens deste patrimônio abandonado no cais de Santos, coberto de fungos e ferrugem. Espero até a semana que vem poder visita-lo (se puder) e fazer as ultimas fotos. Parabéns pela matéria João Lara.

  2. Fiquei muito triste e ver uma reportagem esta semana na TV, sobre o estado e a discussão a respeito do destino do navio Professor Besnard.
    Entusiasta de coração e alma da marinha, visitei este navio no porto de Santos, com minha avó a pelo menos 50 anos atrás.
    Lembro que ela ficou preocupada demais, pois entrávamos em uma porta, os marinheiros a fechavam e abriam outra para passagem para outro compartimento. Acredito que ficou desconfiada de algum mal acontecer, pois tinham várias meninas, com trajes de praia e ela não gostou muito da situação.
    Seja qual for o destino do navio, espero que o mesmo seja feito com consciência, sabedoria, honestidade, pensamento no futuro das gerações, e não com interesses de alguns poucos, como tudo está sendo hoje no Brasil.
    Fiquei muito triste de ver seu estado, bastante deteriorado, ancorado no porto de Santos.
    Que sejam iluminados todos os que trabalharam e ainda realizam trabalhos e pesquisas iniciadas neste ícone da ciência brasileira.

  3. Lamentável a falta de respeito pela ciência e história de nosso País, pensar que estão privando as gerações futuras de conhecer e quem sabe se apaixonar pela pesquisa e pela preservação do meio ambiente. Espero que os governantes entendam que estão afundando, literalmente, o conhecimento.

  4. um monumento vivo,da história deste pais, está aí…sou portugues, e sei que os meus compatriotas, que cultuam até hoje os grandes feitos nos mares de todo o planeta, e que têm em sua cultura uma profunda admiração pelo mar e seus protagonistas, entre os quais eu te incluo JOÃO LARA MESQUITA, EM NOME DE TODOS OS PORTUGUESES, PEÇO, TRANSFORMEM EM HISTÓRIA O BESNARD,
    o tempo dirá como estamos certos um forte abraço de um admirador

  5. BOA TARDE SENHORES, VERDADEIROS DEFENSORES DO MAIS BELO E DIVINO ESPELHO NATURAL CRIADO POR UM GRANDE DEFENSOR DA HUMANIDADE HAJA VISTO QUE NOS CONSTRUIRAM COM 70 % DESTE LIQUIDO QUE E DENOMINADO AGUA,
    ADMIRO SEU TRABALHO DE VIAJAR PELO NOSSO BRASIL E MOSTRAR AO MUNDO COMO NOS BRASILEIROS TRATAMOS A MASSA DAGUA QUE NOS É CONSEDIDA PELA PARTE QUE NOS TOCA DE ACORDO COM A LEI DO HOMEM FOI DECLARADAS COMO AGUAS BRASILEIRAS, QUER SEJA DOCE OU SALGADA, É E SERÁ SEMPRE UMA UNICA MASSA DAGUA EM QUALQUER PARTE DO GLOBO TERRESTRE.
    NAS NASCENTES OBSEVAMOS O BROTAR DA AGUA QUE NOS MANTEM VIVOS , COM ALGUNS METROS ELA COMEÇA A CONHECER A NATUREZA COMO UM BEBE QUE ACABA DE NASCER OLHANDO PARA OS LADOS E TOCANDO EM TUDO O QUE ESTÁ AO SEU ALCANSE E VAI ADQUIRINDO VELOCIDADE COMO UM ADOLECENTE EM SUA CAMINHADA ESCOLAR DERREPENTE SE ENCONTRA COM O ABISMO E SE JOGA DO PRECIPICIO COM EXTREMA CONFIANÇA E SE TRANFORMA EM UM PODEROSO RIO FAZENDO CURVAS POIS ELA FOI FEITA PARA ALIMENTAR A RELVA E TODOS OS SERES VIVOS QUE VIVEM NO ESPAÇO E FORA DELE APENAS ELA AGUARDO O SEU TEMPO QUER SEJA NO GLOBO TERRESTRE OU EU QUALQUER PARTE DO UNIVERSSO,
    E COM DIAS E DIAS DE CAMINHADA ELA SE TRANSFORMA EM ALIMENTO E SE VOLTA PARA O GRANDE OCEANO SE MISTURA COM AS SALINAS, DAVIDA AOS SERES VIVOS DO MAR.
    ESTE MOVIMENTO ACONTECE DESDE QUE O MUNDO É MUNDO E NO PRINCIPIO APENAS OUVIA-SE O CRISTAL DO CAIR DA AGUA, A SONORIDADE A ESPUMA DAS ONDAS NA PRAIA, OU ATE O SOM DE BEBE-LA NA FOLHA DE UMA ARVORE, COM O PASSAR DO TEMPO ESTA MAGUINIFICA BELESA DA NATUREZA FOI SENDO ESCLUIDA DO CONVIVIO DA HUMANIDADE SERVINDO DE BERÇO PARA DETRITOS, POÇOS PARA ESGOTOS , VERDADEIRAS BACIAS PARA DEJETOS E COMO SE NÃO BASTASSE O MUNDO ACHOU MELHOR AFUNDAR AS PEQUENAS, MEDIAS E GRANDES EMBARCAÇÕES COMO VIVEIROS DE PEIXES E CRUSTACEOS,
    SENHORES, QUE COMO EU RESPEITA A MASSA DÁGUA COMO O OXIGENIO QUE RESPIRO PROCURO ORIENTAR AOS QUE PODE QUERE ME AJUDAR A MANTAR A MASSA DÁGUA NO SEU DEVIDO LUGAR, SEM NENHUM OBSTACULO PARA TRAVAR , ASSOREAR, E SECAR O QUE E PARA ALIMENTAS O NOSSO CORPO, .
    A MAIS DE MILHARES DE ANOS A PROFUNDIDADE DE TODOS OS RIOS DA FACE DA TERRA TINHAM O TIPLO DE SUA PROFUNDIDADE NATURAL SEM DRAGAGEM , PORQUE A VELOCIDADE DA AGUA SE INCUBIA DE MANTER O CURSO NATURAL DA MASSA DAGUA E TUDO QUE ESTAVA A SUA VOLTA SEM MANTINHA EM PERFEITO ESTADO, AS MATAS , AS MARGENS A PROFUNDIDADE A TEMPERATURA DA AGUA OS SERES VIVOS DE TODOS OSTIPOS QUE FORAM CRIADOS AS ARVORES TINHAM OXIGENAÇÃO COM TEMPERATURA SAUDAVEL E NOS HOMENS NÃO SABIAMOS O QUE ERA DOENÇAS,
    OS SENHORES DEVEM ESTAR PERGUNTANDO O PORQUE ESTE HOMEM ESCREVEU TUDO ISTO, E É SIMPLES
    A CADA MINUTOS NASCE UM PARCEL NO FUNDO DOS OCEANOS PARA DA ABRIGOS AOS SERES VIVOS DA MASSA DAGUA POR ESTE MOTIVO QUE O FEZ MANTEM ESTA TRANFORMAÇÃO ATÉ HOJE,
    E AO LONDO DE MIL ANOS O HOMEMS INICIOU AS CONSTRUÇOES DE PEQUENAS , MEDIA E GRANDES EMBARCAÇÕES O EXEMPLO DE UMA DELAS E ARCA DE NOE COM 152 METROS DE COMPRIMENTO QUE NAQUELA ÉPOCA INICIOU OS ASSOREAMENTOS QUE CAUSAM BLOQUEIOS DA MASSA DÁGUA VAMO DAR COMO EXEMPLO O ESTUARIO DE SANTOS QUE TEM MAIS DE QUARENTA EMBARCAÇÕES ASSOREADAS O MELHOR COBERTA COM SEDIMENTOS COM EXPESSURA DE 15 METROS DE SEDIMENTOS COM MAIS DE QUINHENTOS ANOS SOTERRADOS ISTO QUE E COMPROMETIMENTO AMBIENTAL E SO OBSERVAR AS EMBARCAÇOES QUE FORAM AFUNDADAS A QUATROS ANOS ATRAS JA ESTAO COM OS COSTADOS COBERTOS DE SEDIMENTOS, TEMOS UM LAMEIRO NA PONTA GROSSA DE SETENTA E CINCO METROS DE COMPRIMENTO ESTÁ SO COM O CONVES FORA DO SEDIMENTO DE FUNDO E ESTÃO PROJETANDO EM AFUDAR O NAVIO PROFESSOSR BESNARD PARA FAZER PARTE DESTE COMPROMETIMENTO AMBIETAL.
    A HUMANIDADE PODE ATÉ MUDAR MAIS A MASSA DÁGUA VAI EMPURRANDO O OBSTACULO PARA DENTRO DO SEDIMENTO E O PEIXES PASSAM A NAO TEREM MAIS SEUS HOTEIS FICTICIOS.
    NAVIOS , EMBARCAÇOES DE PEQUENO PORTE, FLUTUANTES, PESQUEIROS EMBARCAÇÃO NÃO FORAM COSNTRUIDOS PARA O FUNDO DA MASSA DÁGUA E SIM PARA FLUTUAR E QUANDO SEU TEMPO DE EXISTENCIA ACABA, FORAM FEITO PARA SEREM RECICLADOS .
    JOÃO CARLOS
    13 991 704518 WATTS

    • Olá, João Carlos, muito obrigado por sua contribuição. Este site fica feliz de receber mensagens como a sua. Elas complementam as matérias, sugerem outras opções, contribuindo com a discussão. Seja muito bem- vindo e voltem sempre! Grande abraço

      • O COMTUR não decide nada, não tem poder de decisão. Haverá ainda uma audiência pública. Essas notícias de que a questão já está decidida partem justamente do lobby que querem o afundamento, que são os operadores de mergulho. Gente mesquinha que não consegue enxergar um palmo adiante do nariz. Com 30 mil reais é possível comprar uma carcaça e afundá-la, mas não, querem afundar um patrimônio histórico nacional.

        • Oi, Carlos, obrigado, já estou ao par. Ainda esta semana atualizo e volto com a matéria. Sim, ainda é tempo de salvar o Bernard. Abraços e volte sempre!

  6. O fundo do mar é o destino mais acertado. Em primeiro lugar, lá ele continuará vivo, não só sendo incorporado à fauna, mas enriquecendo-a profundamente. Em segundo, será como foi dito acima, a solução de mais baixo custo. Por fim, em terceiro, a solução de maior lucro para a comunidade da Ilhabela. Serão dezenas ou centenas de mergulhadores visitando Ilhabela todas as semanas atrás de visitar o navio, o que não aconteceria se ele fosse apenas um museu. Mergulhadores são turistas diferenciados, de poder aquisitivo e conscientização ecológica bem acima da média. Podem movimentar o comércio da Ilha, como hotéis, restaurantes e escolas de mergulho. Mas não irão danificá-la.

  7. Caro João:

    Faço aqui algumas considerações e caso seja do seu interesse posso encaminhar-lhe o laudo do Eng. Naval condenando o navio.

    MUSEU
    O Navio NÃO serve para museu. Existe um laudo pericial de um Engenheiro Naval, datado de 2014 que já naquela época, condenava toda a estrutura e casco (obras vivas) do navio, imagine hoje três anos depois sem nenhuma intervenção preventiva no casco? Como museu, os custos de preparo para receber visitação seriam estratosféricos tanto para mantê-lo flutuando, como para mantê-lo em terra firme e ainda após abertura para visitação, os custos de administração e manutenções periódicas ao longo do tempo inviabilizaria o projeto levando seu administrador à bancarrota, tanto é verdade que, o próprio Instituto Oceanográfico da USP, tratou de desfazer-se dele.

    SUCATA
    Em termos de mercado, para ser cortado como sucata (peso do ferro) estima-se que o prof. Besnard valeria hoje algo entre R$ 200 à R$ 500 mil reais, porém, se levado a leilão, e arrematado por empresas do setor náutico, considerando que vários equipamentos poderiam ser reaproveitados em outras embarcações esse valor poderia chegar até R$ 1,5 milhão.

    DOAÇÃO
    Fala-se em doar o navio para uma ONG para transformá-lo em museu? Há de se verificar quais os reais interesses nessa transação, pois além do valor histórico, há valor patrimonial envolvido, ou seja, pode o poder público doar um bem que lhe foi doado para uma finalidade específica a bel-prazer, a uma entidade privada? Quem é essa ONG? Qual são os projetos de sucesso que ela já desenvolveu? Quais são as garantias de que ela tem recursos suficientes para levar adiante esse oneroso projeto de museu? Falar em investidores? Quais são eles explicitamente? Onde será esse museu? Quais seriam os benefícios para a população de Ilhabela? E se após a doação concluir-se o que já é sabido, notório e documentado que a estrutura do navio não oferece segurança para a visitação? Seria um “presente” e tanto hein?

    NAUFRÁGIO
    O navio foi doado ao Município de Ilhabela com a finalidade de tornar-se um recife artificial, e nesse sentido o ex-prefeito vinha tocando o projeto, para tanto havia contratado uma empresa para elaborar o licenciamento ambiental, com a nova gestão a Prefeitura parou o processo e agora, já há meio-caminho andado, lança ao público uma consulta pública para transformá-lo em museu, parecendo-nos mais pura picuinha com a gestão anterior e quem perderá? Senão vejamos:

    A Ilhabela já tem o Museu Náutico, qual a taxa de visitação à esse museu? Quanto a Prefeitura arrecada com ele? Quanto a Prefeitura gasta para mantê-lo?

    O projeto de naufrágios artificiais, é sucesso no mundo todo, e também aqui no Brasil no Recife, apoiado pela empresa Wilson Sons e a UFRN. Tais afundamentos são base de estudos de Mestrado e Doutorado de vários alunos de diversas universidades pelo País, além de criar um importante bioma artificial o que poderá resultar em produto para a comunidade pesqueira, preserva a biodiversidade marinha e ainda fomenta todo o trade turístico, uma vez que o mergulho contemplativo atrai turistas das classes A e B, para a rede hoteleira, restaurantes, meios de transporte, postos de abastecimento de combustíveis, logo, empresas que arrecadam impostos ao município de Ilhabela, portanto, falar em vantagens apenas para o setor de operadores de mergulho é desconhecer a cadeia produtiva do turismo. O Dr. Besnard foi assíduo frequentador de Ilhabela, nada melhor do que os Ilhéus para contar sua história.

    Portanto o destino menos oneroso e mais nobre é o afundamento. Mesmo como recife artificial, sua história de nobreza será eternizada e visitada por milhares de mergulhadores.

    • Olá, Andreoli, obrigado por sua mensagem. Que naufrágios são bons para serem transformados em recifes artificiais, caso o protocolo de preparação seja cumprido, não temos dúvida. Apenas quisemos dar visibilidade a outra opção, a do Museu, por vermos que não temos nenhum em forma de navio, e porque o Besnard tem a lida história que tem. Quando às questões da ONG, concordo que devem ser cuidadosamente verificadas pela prefeitura de Ilhabela. E, se forem bons, e viável economicamente, por que não?
      Em todo o caso agradeço pela participação. É mais uma consideração que enriquece a matéria. abraços

  8. Bom dia,me chamo Davi sou neto de ilha bela,meus pais naceram na ilha ,faço reformas navais no q precisarem caso conseguirmos transformá-lo em museu,minha empresa estará a disposição ,com baixos custos .

    • Olá, Davi, obrigado pela mensagem. A decisão não é minha, mas do prefeito. De qualquer modo fica aí sua sugestão. Sempre com minha torcida para que o Besnard não vá pro fundo. Abraços

  9. Muitas propostas interessantes, porém é necessário analise de viabilidade de cada uma das principais. Sem projeto fica dificil a decisão.

    • Oi, Irineu, isso é com a prefeitura de Ilhabela que já recebeu o navio. Ele foi doado à prefeitura da Ilha. Mas obrigado pela mensagem. Volte sempre, abraços

  10. Caro Comandante João Lara Mesquita.
    Muito prazer, meu nome é Alberto, sou filho de caiçara de Ilhabela. Me interessei muito pelo destino do navio Prof. W. Besnard, até pelo fato de eu ser professor e pesquisador. Então, estou incentivando outras pessoas a pressionar a prefeitura para aceitar a proposta para museu.
    Ano passado estive em Key West (FL), nos EUA e vi um navio-museu da Guarda Costeira lá, o USCGC Ingham. Escrevi para o responsável sobre o museu, perguntando sobre custos e manutenção e ele me enviou a resposta hoje. Gostaria de compartilhar com o senhor, o que talvez possa esclarecer ao público um pouco mais de quais seriam os custos de manter o navio como museu. Obrigado e parabéns por todos os seus projetos.

    Greetings Alberto.

    I believe the museum idea is quite a noble one. Here in the United States we have roughly 85 museums ships. Our biggest issue is getting enough money to do the things we would like to do. Some ships have benefactors that give large sums of money every year to help maintain them. As you can imagine, trying to keep up with the maintenance on a steel ship in salt water can become challenging over time. If the ship is received in good shape you can more easily keep her that way. If you choose to keep her operational, there are other considerations that must addressed with your country’s regulatory agency.

    As a museum you will need to make the ship easy for tourists to walk though interesting parts of the ship. Advertising will have to be part of your budget considerations.
    If not for the tourists, the museum will have a difficult time staying open.The money to keep her going will have to come from somewhere. Tourism accounts for about 1/3 of our operating budget. We also rent the ship out to individuals and organizations and constantly campaign for tax deductible contributions. We spend over $250,000.00 US per year just to open the ship as a museum. This does not include emergency repairs, such as water line breakage or toilet issues in the public restrooms, or burned out lights or welding patches in the steel deck to keep it dry below.

    It takes many people to maintain a live steel ship in salt water. The electrical system must be operating properly. If not, you may experience a very rapid rate of corrosion of the hull. Someone should check the bilges every day to check for water leakage below the water line. Any rust above decks should be taken care of as soon as possible since it will result in a hole allowing water below possible damaging equipment and artifacts. The size of your ship will make all these tasks a bit easier to handle. I’m sure you can find responsible people for the tasks. It is best to have someone, as head of maintenance, that has knowledge of ships.

    We like to take readings on the speed of hull corrosion every month. This can be done by your own people and the proper equipment needed is available. We also will begin to take audio gauge soundings of the hull, in this way we may find thin places in the hull plating before they become a problem. Make sure to keep sacrificial anodes, below the waterline, free of paint and change when necessary. This will require a team of divers. Through hull fittings for the engines and, water intakes or exits, must be monitored for leaks.

    Our countries have different laws governing things like museums and ships. In the United States there are several things that need to be addressed.
    we have liability insurance that must be carried to safe guard against tourists falling on ladders or decks. We also carry insurance to help pay for any possible environmental damage such as oil spills into the harbor. Fire suppression must addressed in case of fire. Mooring lines must be properly installed and of sufficient strength to insure the ship does not break loose and cause damage to the surrounding area, or other ships at that location. We have gasoline powered pumps and generators in case of power failures. We currently do not have water in our bilges, but in a storm situation, or being pushed against the pier, it is possible to damage the hull and take water.

    I hope this gives you a bit of insight into some of the things you will face, I also hope it will not deter you from going ahead with the museum project.

    Wishing you success.

  11. boa tarde tenho uma epresa em santos de reparo naval na area de mecanica, solda, usinagem. a embarcação ja fiz serviços no passado precisando de orçamento estamos pronto para atendre. marcus v. guimaraes. tel.3233-2545 – cvel. 99104-6493

  12. Tomei contato a pouco com esta publicação e fiquei feliz em saber que João Lara está por trás dessa iniciativa.
    Ocorre o seguinte; estou encarregado pelo Instituto de Ciências de São Paulo, o ICASP de representá-los no próximo dia 31 de março, em Ilhabela, na reunião que definirá o destino do Navio Prof. Besnard. A proposta do Instituto é torná-lo um Navio Escola para os cursos voltado as ciências do mar em nível técnico e, com alguma sorte, utilizar suas instalações para preparar novos aquaviários além de condutores nos níveis Arrais, Mestre e Capitão. Nosso Instituto ainda vê a possibilidade de estruturar projetos sociais voltados à educação de jovens carentes dos municípios circunvizinhos. Enfim, estaremos lá pra tentar garantir a continuação da história do Navio Prof Besnard. A propósito, além de ser oceanógrafo e de ter navegado no Besnard, fui o mergulhador que mergulhou no Tietê quando você, João Lara, era o Presidente do SOS Mata Atlântica. Um abraço, Luiz Roberto

    • Graaande Luiz Roberto, que ótima notícia vc nos traz sobre o Besnard! Desde já estou na torcida para que dê certo. E peço um grande favor: mantenha este site informado, por favor. No momento estou impossibilitado de viajar, ficar exposto ao sol, por um problema de saúde. Um câncer descoberto no final de 2015. Estou em fase de tratamento e tenho certeza que em breve estarei liberado. Não fosse isso iria para Ilhabela acompanhar e fazer matérias. Mas fico por aqui torcendo para um final feliz ao grande Besnard. E só uma correção: nunca fui presidente da SOS Mata AtLântica, mas participei ativamente do Núcleo União Pró Tietê, ligado à SOS. Na verdade a campanha de despolição nasceu na eldorado, na época em que eu a dirigia. Veja este link:http://marsemfim.com.br/os-25-anos-do-nucleo-uniao-pro-tiete/
      As explicações estão todas nele. E sim, me lembro de “um maluco” que na época mergulhou no rio. Então era você? Que enorme coincidência. Grande abraço e até breve.Queria seu mail para podermos conversar sobre o Besnard, pode ser? O meu é [email protected]
      Grande abraço

    • Olá Luiz Roberto e João Lara… Não poderei comparecer a audiência pública em Ilhabela mas contem comigo para apoiar um projeto a favor do navio oceanográfico Professor W. Besnard, quem sabe um Museu-Escola…
      Tenho como captar recursos (financeiros) para viabilizarmos projetos!
      Sucesso
      Abraços

      • Muito Obrigado, Elisio, precisamos conversar: eu, você e o Luiz Roberto Dal Poggetto. Estou aguardando que ele entre em contato comigo, conforme pedi quando respondi ao correio que ele enviou. Assim que conseguir faço a ponte com você. Se conseguirmos será uma maravilhava! Grande abraço e obrigado por entrar na batalha!

  13. Olá.

    Assim como o Vilberto, fui aluno de oceanografia da segunda turma do bacharelado. A situação que o navio se encontra é de muita tristeza realmente.
    Participei de algumas expedições, pela costa brasileira. Infelizmente nas expedições Antartica o prof. Besnard ja estava aposentado.Passamos por excelentes momentos nele e também por momentos que foram bastante preocupantes para nós, mas que não vem ao caso.
    Bem como a opinião do Vilberto e do Roberto Ávila (que também tive o prazer em trabalhar com ele) acredito sim que a melhor opção seria a de afundamento.
    O prof Besnard nos serviu para o registro de tantos dados, tantas coletas! E porque não ele agora fazer parte de novos estudos, novas pesquisas.
    Fizemos parte de uma pequena página da história desse grande navio. Mas talvez recuperá-lo para novas expedições traria muito custo para o empreendimento.
    De fato, acho sim que agregaria mais valor e daria um final mais digno ao navio prof. Besnard se ele fosse afundado. Ao mar, com certeza, retornarás…

    • Olá, Thiago, muito obrigado pelo correio. Pelo visto todos concordamos. Se é muito caro transforma-lo em museu, que seja afundado e colonizado. abraços

  14. De museus vazios e à beira da insolvência o Brasil está cheio. Eu proporia atracá-lo em algum pier da Ilhabela, aproveitando algum dos existentes (no do Perequê talvez) ou fazendo-lhe um exclusivo (em algum lugar a ser escolhido entre Barra Velha e Vila), mantendo-lhe o aspecto externo, reformando o interior e adaptando os conveses de maneira a torná-lo um local de lazer, com restaurantes, cinema, café (não excluo a possibilidade de lojas). Até um ambiente para “convenções de bolso” talvez pudesse abrigar. O interesse histórico, sem que a embarcação fosse transformada num museu exclusivo, desenvolver-se-ia em meio à ambientação das atividades propostas.

  15. Realmente esta situação de abandono não é nem um pouco digna para um navio que tanto nos serviu.
    Como aluno da terceira turma de graduação do IO USP tive o prazer de participar de um de seus últimos cruzeiros de pesquisa ao longo da costa paulista.
    Assim como o Roberto Avila também acredito que seu afundamento também seria uma maneira deste pequeno grande guerreiro continuar contribuindo para a ciência marinha brasileira. Seria um marco na discussão sobre implementação de recifes artificiais no estado de São Paulo, já que não se tem tanta noticia de recifes de colonização e turismo subaquático.
    Entretanto, também gostaria de vê-lo soberano, flutuando, e de porto em porto levar esta importante história que tão poucos conhecem.
    E não digo apenas as historias de desbravamento do continente gelado, mas também a historia da ciência marinha do Brasil.
    Enfim, seja qual for o final deste Navio, que este final seja melhor do que ficar a exposto a corrosão e abandono.

    • Olá, Vilberto, pelo visto todos somos admiradores do Besnard e o tanto que ele nos serviu. Concordo com vc que o navio não pode ficar simplesmente apodrecendo no cais até afundar. Seria indigno demais. Vamos pedir à USP que seja breve no encaminhamento da questão. E tomara que um dia o Besnard esteja repleto de corais, descansando no fundo do mar, e visitado por mergulhadores. Grande abraço e volte sempre!

  16. Pessoal, eu também embarquei diversas vezes no Besnard, incluindo a IV Expedição à Antártica. Soube que condições do casco do Besnard estão bem precárias. Acredito que qualquer tentativa de colocá-lo no seco para transformá-lo em museu pode danificá-lo ainda mais. Acho que o melhor seria retirar partes importantes como a sala de comando e outras, e junto com documentos, registros e fotografias das expedições realizadas com ele, colocar num espaço onde possa ser visitado pelo público. Sou a favor do afundamento do casco para transformá-lo num grande recife artificial que seria um laboratório vivo para pesquisa científica, tema para educação ambiental e turismo ecológico. Assim a história deste belo navio teria continuidade contribuindo ainda mais para o aumento do conhecimento sobre a vida marinha, além de gerar empregos diretos e indiretos através do turismo, como é feito em diversos países com absoluto sucesso.

    • Olá, Roberto, seja bem- vindo a bordo do Mar Sem Fim! E muito obrigado por sua colaboração. De fato, a transformação do Besnard em recife artificial é uma das possibilidades ainda que eu, particularmente, prefira a opção do museu. É muita história, muitas viagens para relembrar. Abraços

      • Caro João, acho que as duas opções são bem possíveis desta forma. E vejo que muitos trabalhos científicos – dissertações de mestrado e teses de doutorado, poderão ser realizados sendo ele um laboratório vivo tão próximo das instituições de ensino e pesquisa. Será o primeiro naufrágio controlado do Estado de SP. Nesse “espaço” poderá ser mostrado também a evolução da colonização do navio pela biota marinha, e mostrar os resultados das pesquisas. Todo mundo ganha com isso.

  17. trabalhei embarcado na embarcação veliger 2, 1980 que tbm faz parte do instituto oceanagráfico e recebi uma medalha de tripulante honorario da expidição proantar primeira pesquisa da antartica com esse navio,pra mim o prof.w.bernades é e sempre serar o um navio de grande importançia para ser ocupado por novos biologos do brasil pois fazendo um museu dele daria para mostrar aos novos biologos oque esse navio de pesquisa foi na déca de 1980 e importançia em mante-lo flutuando ok abrs.

    • Olá, Marcelino, seja muito bem- vindo a bordo do Mar Sem Fim.Parabéns pela medalha, e vamos engajar mais pessoas. Compartilhe o post nas suas redes sociais, isso ajuda bastante. E tomara que seja possível o Museu Prof. W. Besnard. Seria lindo, abraços

  18. Mar Sem Fim poderia encabeçar um abaixo assinado virtual e com isso encaminhar aos parlamentares para a ideia do museu se concretizar. Sugestão.

    • Olá, Alcione, bem- vinda a bordo. Mas não, o máximo que o Mar Sem Fim pode fazer é apoiar alguma iniciativa concreta, bem- feita, envolvendo a iniciativa privada, etc. Neste momento em que a economia derrete, não dá pra contar com dinheiro público. Mas obrigado de qualquer jeito. Saudades de vc e suas incríveis histórias. Mulher guerreira!

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