Navio esquisito, surpreenda-se: ele é muito fora dos padrões
O “Floating Instrument Platform” é um navio esquisito, de pesquisa, do Office of Naval Research, e operado pelo Laboratório de Física Marinha do Instituto Scripps de Oceanografia. Ele mede 355 pés (108 metros) de comprimento e tem compartimentos destinados a inundar parcialmente. O navio-plataforma hoje é usado em pesquisas sobre a altura das ondas, sinais acústicos, temperatura e salinidade da água, além de coleta de dados para a meteorologia.
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O site ocean.si.edu informa que “lançado em 22 de junho de 1962, o FLIP foi desenvolvido por Fred Fisher e Fred Spiess, cientistas do Scripps, como uma plataforma excepcionalmente estável para pesquisas relacionadas a um programa de armas submarinas da Marinha dos EUA.”
“O design exclusivo, semelhante a um bastão longo de beisebol, foi inspirado em finas boias flutuantes conhecidas como “boias esparsas”. No início dos anos 60, era considerado uma inovação no design oceanográfico – e cinquenta anos mais tarde, continua sendo um só. Uma espécie de maravilha.”
Por falar em navio de pesquisa, vem aí o maior do mundo, fruto de filantropia de um bilionário.
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Como a tripulação sobrevive ao lançamento da FLIP?
O mesmo site responde: “Com facilidade. Toda a tripulação sobe no convés enquanto usa coletes salva-vidas enquanto o FLIP lentamente começa a mergulhar na água. Todo o processo leva cerca de meia hora, e nos primeiros 20 minutos não parece que muita coisa está acontecendo porque os tanques de lastro são enchidos lentamente.”
Mas os últimos cinco minutos são muito empolgantes porque, como o FLIP se torna vertical, todo o navio gira em círculos de 2 a 3 vezes. Depois, o mundo horizontal foi convertido em um mundo vertical a bordo. Agora, se você curte navios estranhos, seria bom conhecer o navio que transporta navios, vale a pena.
O navio esquisito não tem motor
A plataforma não tem motor. Precisa ser rebocada por um navio até o local escolhido pelos pesquisadores. O navio esquisito é tripulado por cinco pessoas e pode levar até 11 cientistas. Sua autonomia é de cerca de um mês. Dos 108 metros de comprimento, apenas 17 ficam fora dágua enquanto duram as pesquisas.
Quando termina o trabalho injetam ar comprimido nos tanques cheios d’água. Aos poucos a água é expulsa até que todo o corpo do navio venha à tona novamente.

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