Indústria de salmão do Chile, perigosa e insustentável
A aquacultura é apresentada como uma das soluções para a alimentação mundial até 2050. O Mar Sem Fim tem dúvidas. A atividade aquícola em território chileno começou no início do século 20. Ela surgiu e cresceu no mundo em razão da depredação dos recursos marinhos explorados de forma insustentável como temos denunciado. E é por este motivo, o fim inexorável das espécies marinhas selvagens, que temos estudado o assunto há muito tempo. Este site tem dezenas de matérias sobre a indústria mundial da pesca e seus excessos, ao mesmo tempo em que há muitas sobre a criação de peixes. Hoje o assunto é a indústria de salmão do Chile, perigosa e insustentável.

Indústria de salmão do Chile, perigosa e insustentável
Recentemente publicamos o post Tilápias ou Saint Peter, criação é ideia de jerico, comentando o plano do governo Jair Bolsonaro de transformar as represas de 73 hidrelétricas do País em grandes criadouros artificiais.

A maioria deles para tilápia, uma espécie não oriunda do País mas da África, como se fosse apenas jogar os peixes nos tanques e esperar a colheita. Mas não é bem assim…tanto que a Argentina foi o primeiro país do mundo a proibir a criação de salmão nas águas prístinas da Terra do Fogo.
Hoje, já falamos sobre isso, a tilápia escapou de lagos de criação e adaptou-se à água do mar, em nova prova de sua capacidade destrutiva.
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Ilhabela em último lugar no ranking de turismo 2025Garopaba destrói vegetação de restinga na cara duraCores do Lagamar, um espectro de esperançaIsso nos estimulou a uma pesquisa sobre a criação de salmões pelo país vizinho. Não é a primeira vez que abordamos a criação de salmões no Chile. E também mostramos problemas na criação da espécie no Canadá quarto maior produtor mundial onde salmões em cativeiro nasciam com deformações.
Em nossa viagem à Antártica mais de dez anos atrás fizemos questão de parar em uma fazenda chilena nos canais da Patagônia, quando mais uma vez alertamos para os problemas.
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De Puerto Natales para Ushuaia
Este é o título do post em que comentamos a visita a uma fazenda de criação de salmões, maio de 2011, na altura da ilha Capitão Aracena nos canais chilenos. O diário de bordo resgata a primeira impressão:

A maricultura ainda é um problema não resolvido no mundo. A razão é simples: as fazendas usam ração à base de farinha de peixes. Espécies antes sem valor econômico, ignoradas pelas frotas industriais, agora são capturadas e transformadas em alimento para as criações. Para cada quilo de farinha é preciso entre três e quatro quilos de peixes. Com isto o volume da carne produzida é sempre menor que o total consumido como alimento.
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No mesmo texto, lembramos outros problemas da criação de peixes em cativeiro: A maricultura ainda traz dois outros problemas: poluição da água, e conflitos sociais com os pescadores artesanais chilenos.
E ainda fizemos relação com a insustentável criação de camarões no Nordeste do Brasil. A história é interessante. Tudo faz lembrar a carcinicultura, criação de camarões em cativeiro, praticada no Nordeste brasileiro. Um escândalo ambiental que ajudei a denunciar, ao produzir a série Mar Sem Fim para a TV Cultura, desde 2005.
Vamos ver agora o que descobrimos ao estudarmos a questão chilena.
Indústria de salmão do Chile
Do ponto de vista econômico pode-se dizer que a criação de salmão é um sucesso. Hoje o Chile é o segundo maior produtor mundial perdendo apenas para a Noruega.

De acordo com o site www.eldesconcierto.cl ‘em 2018, foram embarcadas 829 mil toneladas, do sul do país para mais de 70 destinos, entre Estados Unidos, Japão e Brasil. Tudo no valor de US$ 5.157 bilhões, segundo informações do Banco Central do Chile’.
US$ 5 bilhões de dólares em vendas externas transformou a criação de salmões no segundo item de exportação do Chile, empregando 70 mil pessoas e só perdendo para o cobre a locomotiva econômica do país.
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Como foram organizadas as fazendas chilenas
Elas nasceram no Chile com subsídios do governo para estimular o desenvolvimento do sul, região pobre, estratégica pelo acesso à Antártica e em disputa com a Argentina. Até meados dos anos 80, a indústria ainda engatinhava. Pescadores artesanais migravam para a capital diante da decadência da pesca e da falta de alternativas. Para conter o êxodo, o governo incentivou a criação de salmões desde o início do século 20, importando ovas de várias espécies. Após anos de tentativas, as criações decolaram. Mas o custo ambiental e a qualidade dos empregos gerados ainda pesam na balança.
Os tipos de salmões criados no Chile
Os chilenos criaram três espécies: salmão-do-Atlântico, salmão-do-Pacífico (coho) e truta arco-íris, principalmente em Puerto Montt, Punta Arenas e no arquipélago de Chiloé. A escolha do sul do Chile uniu fatores geopolíticos e naturais: a corrente de Humboldt, vinda da Antártica, enriquece as águas frias com nutrientes e garante abundância de peixes, essenciais para alimentar o salmão, espécie carnívora. As fazendas também precisavam de mão de obra barata, suprida por ex-pescadores artesanais que, sem alternativas, migraram para esse trabalho de exportação.
As matérias que deram base a este post
Pesquisando na internet chilena, encontramos três trabalhos relevantes. O primeiro é de Florencia Ortúzar, advogada formada pela Pontificia Universidad Católica de Chile e mestre em Política e Regulação Ambiental pela London School of Economics. O segundo, de Francisca Quiroga, publicado em 2019 no site Bienes Comunes. O terceiro é a tese de mestrado de Jonhathan Cunha Santos Wagner, da Universidade Federal de Santa Catarina, sobre a produção e exportação de salmão no Chile e sua importância para o comércio mundial.
Dois deles, assinados por especialistas chilenos, condenam com veemência e com farta documentação a continuidade das criações. O terceiro reconhece esses problemas, mas ainda defende o prosseguimento das fazendas.
Tese de mestrado do brasileiro Jonhathan Cunha Santos Wagner
A tese mais completa é a do brasileiro Jonhathan Cunha Santos Wagner, com 64 páginas sobre a história da pesca no Chile, a inserção do salmão, a produção e seus impactos ambientais e econômicos. Ele destaca que as regiões produtoras sofrem com efeitos socioeconômicos e ambientais, já que a atividade segue predatória e sem benefícios reais para os territórios pobres do sul do país. Ainda assim, defende a continuidade das criações, argumentando que os impactos não justificam a interrupção da indústria, embora reconheça a urgência de mudanças para garantir sustentabilidade, dado o peso econômico da aquicultura no Chile.
Os impactos ambientais e socioeconômicos
Muitos leigos pensam que criar peixes é como criar bois ou plantar: solta-se o animal ou a semente, espera-se o crescimento e depois vem a colheita ou o abate. Simples assim.

A domesticação de plantas e animais começou milhares de anos atrás, com cães e gatos há 135 mil anos, o gado na Ásia há 10.500, aves no Egito há 4.500 e o trigo no Oriente Médio há cerca de 11 mil. Desde então, ciência e tecnologia aprimoraram essas culturas para sustentar a população mundial. Já a aquicultura intensiva é recente. Fora práticas rudimentares, como na cultura marajoara há 3.500 anos, quando se fechavam lagos para manter peixes, sua história não se compara à longa evolução da agricultura e pecuária.
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A aquicultura atual é intensiva, mas ainda carece de ciência e tecnologia para superar seus problemas. Essa atividade recente, voltada a peixes marinhos, mal saiu do papel e continua sem soluções em qualquer parte do mundo.
Breve comparação com a agricultura e pecuária modernas
No Brasil, a agricultura só atingiu a alta produtividade atual após décadas de pesquisa da Embrapa e de multinacionais como a Monsanto, que estudaram solos, modificaram sementes e desenvolveram insumos específicos. Em pouco mais de 40 anos, a produção de grãos cresceu quase seis vezes graças à tecnologia, e não à expansão de áreas. A pecuária ainda não acompanhou esse avanço, mesmo com o boi domesticado há mais de dez mil anos. Um dia talvez a criação de peixes chegue lá, mas até lá é preciso cautela: o santo ainda é de barro.
Os problemas apontados pelos especialistas
Florencia Ortúzar abre seu texto denunciando a falta de regulamentação estatal e os danos ambientais e sociais da indústria do salmão, que ainda ameaça avançar sobre áreas intocadas, como o cabo Horn. Já Francisca Quiroga lembra que, embora a aquicultura seja apontada como solução alimentar global até 2050, no Chile o setor acumula desastres ambientais e de saúde que minam sua imagem. Em comum, as três fontes destacam logo de início os graves impactos causados pela criação de salmões no país vizinho.
Entenda os motivos do desastre ambiental
Francisca Quiroga lembra que, em 2007, a superpopulação de salmões em incubadoras causou o surto do vírus ISA, a pior crise sanitária da indústria, que deixou mais de 15 mil desempregados. Em 2016, o despejo de 9 mil toneladas de salmões mortos no mar de Chiloé gerou uma maré vermelha sem precedentes, matou peixes em massa e mergulhou a região em grave crise social e econômica.
Até hoje não foram resolvidos os problemas das criações intensivas
‘Pesticidas, corantes, fungicidas e outros produtos químicos que melhoram a produção’
Florencia Ortúzar explica que os salmões de cativeiro recebem pellets feitos de farinha de peixe e misturados a pesticidas, corantes, fungicidas e outros químicos. Muitas dessas pílulas afundam sem ser consumidas, enquanto cada peixe recebe doses altíssimas de antibióticos — até 5 mil vezes mais que na Noruega. Os resíduos se acumulam no fundo do mar e, após mais de 20 anos, já criaram zonas mortas sem vida.
Ao consumidor brasileiro, fica o alerta: o salmão que chega à mesa não é natural, mas uma “bomba química” chilena e sem sabor. Enquanto isso, os Salmões selvagens caminham para a extinção, vítimas do nosso estilo de vida insustentável. O jornal The Independentlembrou, em janeiro de 2021, que a última pescaria de salmão selvagem no rio Spey, na Escócia, foi encerrada em 2018 por falta de peixes. Desde então, todo o salmão escocês é cultivado.
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Salmão criado na Escócia
O Independent alerta que a escassez de salmões nos rios escoceses se deve, em parte, à proliferação de piolhos-do-mar nas fazendas, que facilmente contaminam as populações selvagens. Mesmo na Escócia, berço da espécie, a criação intensiva contribuiu para o fim do salmão selvagem. A indústria enfrenta ainda surtos de mortalidade em massa provocados por algas em águas mais quentes. Mais uma prova de que as críticas feitas aqui à criação de tilápias não são políticas, mas ecoam a visão de especialistas.
‘Elementos químicos somados a uma elevada quantidade de antibióticos’
A tese de Jonhathan Cunha aponta os mesmos problemas, embora defenda a continuidade das fazendas. Ele cita o uso excessivo de antibióticos e químicos sem conhecimento pleno de seus impactos, além do despejo de dejetos: apenas 12% das indústrias tratam as águas, enquanto sólidos se acumulam no fundo das jaulas, reduzindo oxigênio e biodiversidade. Os três autores concordam que esses produtos vazam para o mar, provocando mortandade de peixes selvagens e até zonas mortas. Vale lembrar: a aquicultura surgiu como resposta à escassez de peixes, mas hoje parece matar ainda mais vida marinha com a poluição gerada por seus tanques.
Mas isso não é tudo.
A alimentação da indústria de salmão do Chile é feita com peixes selvagens
Este é o grande “X” da questão: a insustentabilidade das criações. Florencia Ortúzar afirma que o salmão nunca será sustentável, pois exige mais proteína do que gera — até 5 quilos de peixes selvagens para produzir 1 quilo de salmão. Jonhathan Cunha concorda, destacando que a aquicultura, em vez de reduzir a pressão sobre os recursos marinhos, a intensifica. Ele reforça que alimentar salmões virou um problema de segurança alimentar global, já que cada quilo produzido consome entre 2,5 e 5 quilos de peixes.
Sobre o escape de peixes de criação
A criação de espécies não nativas, como a tilápia no Brasil e o salmão no Chile, acelera a perda de biodiversidade, um dos maiores problemas da humanidade junto ao aquecimento global. Florencia Ortúzar lembra que, no Chile, os salmões escapam com frequência: os vazamentos somam 1,5% da produção, mais de 9 mil toneladas por ano, podendo chegar a 5%. Mesmo com planos de recaptura previstos em lei, o sucesso é raro. Ao escapar, o salmão — espécie agressiva — compete com os peixes locais por alimento e ainda transmite doenças.
Os estudos apontam que até 5% da produção de salmão pode escapar das fazendas, apesar dos planos de recaptura previstos em lei raramente funcionarem. Como espécie agressiva e carnívora, o salmão compete com os peixes nativos por alimento e transmite doenças. Francisca Quiroga lembra que, em 2018, quase 700 mil salmões fugiram das gaiolas, criando um problema ambiental cujas consequências ainda são incertas. Jonhathan Cunha reforça que esses peixes, além de ameaçar espécies locais, carregam antibióticos e ovas importadas que podem transmitir doenças e provocar alterações genéticas nas populações nativas.
Os conflitos sociais
Florencia Ortúzar aponta que anos de más práticas empresariais e falta de controle estatal causaram danos ambientais graves e uma crise social em regiões como a Ilha de Chiloé, altamente dependente da indústria do salmão. Francisca Quiroga reforça que, apesar do crescimento econômico, a atividade enfrenta forte questionamento de cientistas, pescadores, ambientalistas e comunidades locais. Já Jonhathan Cunha destaca os impactos socioeconômicos: desemprego, migração, redução da pesca artesanal e a dependência de empregos mal remunerados nas fazendas de cultivo.
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Francisca Quiroga ressalta que, apesar dos grandes números, a indústria do salmão enfrenta forte contestação de cientistas, pescadores, ambientalistas e comunidades locais. Jonhathan Cunha acrescenta que os impactos socioeconômicos incluem desemprego, migração, queda da pesca artesanal e a dependência de empregos mal pagos nas fazendas. Ele observa ainda que os postos criados são em geral precários e de baixa qualificação, enquanto as funções mais técnicas ficam nas mãos de profissionais de regiões mais desenvolvidas.
O depoimento de um pescador artesanal chileno
Na página 47 de sua tese, Jonhathan relata o encontro com um pescador de Chiloé que migrou para Pichilemu. Ele contou que a indústria do salmão aniquilou a pesca artesanal e industrial no sul do Chile, oferecendo apenas empregos insalubres e mal pagos, o que o levou a buscar sustento na pesca do bacalhau no litoral central. Situação semelhante ocorre no Brasil com a criação de camarões: poucos lucram, enquanto comunidades locais perdem os recursos do mangue e os trabalhadores enfrentam salários baixos, empregos temporários e até a falta de contrato.
Indústria de salmão do Chile, com quem fica o lucro?
No início, eram apenas empresas nacionais, mas o capital internacional logo assumiu o controle. Segundo Jonhathan Cunha, hoje grandes multinacionais dominam toda a cadeia — dos tanques à exportação — e retêm os ganhos em seus países de origem. Restam ao Chile os conflitos sociais, os danos ambientais e a depredação da vida marinha, enquanto o grosso do lucro vai para fora..
Faz sentido?
E, então, a indústria de salmão do Chile é sustentável?
Em resumo, a criação de peixes em cativeiro exige entre 2,5 e 5 quilos de peixes selvagens para produzir apenas 1 quilo de salmão, carregado de químicos. O resultado é poluição no mar territorial chileno, zonas mortas sem oxigênio, competição com espécies nativas e a degradação da vida marinha. O mesmo se repete em fazendas de espécies exóticas mundo afora, que poluem e destroem rios e mares. Esses problemas já apontamos ao tratar da tilápia no Brasil, prática incentivada por um presidente que nega a ciência, ignora questões estruturais e se perde em pautas menores, como armar a população ou defender espécies invasoras.
Afinal, qual o sentido da atual ‘criação’ de peixes? Responda quem for capaz.
Imagem de abertura: WWF Chile – Denisse Mardones.
Fontes: https://aida-americas.org/es/blog/la-industria-del-salm%C3%B3n-en-chile-sostenibilidad-imposible; http://seafoodbrasil.com.br/a-historia-e-o-presente-do-salmao-no-chile; https://www.eldesconcierto.cl/bienes-comunes/2019/04/05/salmones-en-chile-historias-de-una-industria-polemica-y-millonaria.html; https://repositorio.ufsc.br/bitstream/handle/123456789/181733/TCC%20JONATHAN%20SANTOS%20-%20BU.pdf?sequence=1&isAllowed=y; https://www.independent.co.uk/independentpremium/uk-news/fishing-diet-unsustainable-trawling-uk-b1783088.html?r=73874.










Realmente não sabia desta situação no Chile. Vou pensar duas vezes antes de comer salmão. Aliás, prefiro os peixes nativos do Brasil. São mais saborosos, principalmente os pescados nos rios. Quanto à tilápia nilótica, já não há o que fazer, está por todo lado.
Kkkkk … Que piada essa matéria !
É lógico que toda produção econômica precisa ser monitorada e controlada, mas no final você deixou sua assinatura bem clara …. Que perda de tempo que tive lendo esse artigo !
Carpas comem milho. Não sei se algum peixe come soja. Se possível alimentar peixes com o que comem animais, não haveria necessidade de sacrificar quantidade maior de peixes do que os que são criados. Haja pesquisa.
O ser humano recebe o que merece, destrói tudo o que toca, mata e devasta tudo por onde passa. Não existe vírus que se compare ao poder destrutivo da espécie humana. Tenho a mais absoluta convicção de que mto antes do último animal desaparecer nós já estaremos extintos há mto.
Favor se informar sobre a Monsanto . A lógica seria que com todas as modificações genéticas de sementes e produtos produzidos e comercializados por eles (glyphosate, por exemplo), os produtores rurais devem comprar para utilizarem esses produtos tóxicos com o objetivo de afastar insetos e outras pragas, ervas daninhas, logo as plantas que dão os frutos e vegetais se tornam mais resistentes a esses agrotóxicos e são perfeitas visualmente e até no sabor. Então, podemos concluir que não é bom para a saúde ingerir esses alimentos contaminados e resistentes ao agrotóxicos. Desculpe-me sair do foco da aquicultura, mas quando li a defesa e empoderamento da indústria agrícola utilizando a Monsanto como parceira da EMBRAPA, tive que dar a minha opinião . Já orientei toda a família para dar preferência aos alimentos orgânicos .
Tudo procedente, além do mais, consta que o Salmão criado em cativeiro não apresenta os benéficos índices de Ômega 3, conforme encontrados nos salmões selvagens. Confere também o impacto causado por expécimes exóticos. A maldita Tilápia (mantenho-me distante de tilápias, st peters e pangus), por exemplo, além de comer excremento dos suínos (haja vista que as psiculturas da espécie estão associadas à suinocultura, para aumento do rendimento), se alimenta também das ovas dos espécimes nativos, dentre eles, o tão prestigiado Tucunaré.
bo noite de que cidade o senhor mora