Corrupção e crime organizado se disseminam na zona costeira
Toda semana, a mídia revela um novo lance de corrupção na zona costeira. Este site também tem destacado muitos casos no litoral paulista e brasileiro. Parece que a sociedade está perdendo o controle nessa região crucial e delicada. Os casos vão além da especulação imobiliária. Por exemplo, em 10 de maio de 2023, o Ministério Público Federal acusou o prefeito de Guarujá, Válter Suman (PSDB), de peculato, advocacia administrativa, fraude em licitação e extensão irregular de contrato. Em 29 de novembro, a Folha de S. Paulo publicou um artigo sobre a violência de facções e da polícia convivendo com o turismo de luxo no sul da Bahia. O repórter Fabio Victor expõe a ligação entre políticos locais e o crime organizado, especialmente em Porto Seguro. Ele destaca a cidade como um centro do tráfico de drogas, crescimento de facções e aumento da violência, intensificados por conflitos fundiários.
A corrupção disseminada no litoral
O litoral paulista enfrenta riscos semelhantes aos denunciados por Fabio Victor no sul da Bahia. Facções como o PCC e o CV estão se infiltrando nas áreas mais pobres do litoral norte, ‘os sertões’. O governo estadual já conhece o problema há algum tempo, mas ainda não tomou medidas efetivas.
Essa negligência beneficia as facções criminosas. A ausência do Estado permitiu que milicianos dominassem grandes áreas do Rio de Janeiro. Agora, a polícia precisa de ‘autorização’ para entrar nos locais dominados.
“Cidades do litoral de São Paulo lideram a lista de localidades mais violentas do Estado, segundo indicador que reúne registros de roubos, estupros e homicídios. Peruíbe, Caraguatatuba, Mongaguá e Ubatuba estão entre os cinco municípios com os maiores índices de crimes praticados com violência, tendência que tem se repetido nos últimos anos na região.”
Desse modo, nos resta refletir: é isso que queremos para o todo o litoral? Em 2023, só na orla paulista, a prefeita de Ubatuba foi cassada, enquanto o de Ilhabela perdeu os direitos políticos. Ambos por corrupção. Ao mesmo tempo, a 3ª Câmara de Direito Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo acaba de tornar réu o prefeito de São Sebastião que ainda teve seus bens bloqueados. Aguilar Júnior (MDB), prefeito de Caraguatatuba, tem 173 processos nos Diários Oficiais segundo o site Jusbrasil.
PUBLICIDADE
Santa Catarina
Enquanto isso acontece em São Paulo, muitos prefeitos de municípios costeiros de Santa Catarina sofrem acusações de corrupção. Isso acontece em Floripa, Itajaí, e São Francisco do Sul, pelo menos, numa volúpia da especulação ao lado da inação do Estado, nunca antes vista. Agora o sul da Bahia, região de grande apelo turístico parece contaminado pelo crime. Isso tudo é apenas coincidência, ou algo está errado, onde estamos falhando?
Num aspecto eu arrisco um palpite: o pouco caso que se dá ao litoral de forma geral no Brasil. Detesto generalizar, e tento não fazê-lo, mas a negligência com a zona costeira, seja por parte do poder público, seja por parte daqueles que a frequentam, é quase uma regra.
Quantas vezes já escrevi que infelizmente o litoral não comove o grande público? Centenas de vezes, sempre que descrevo um novo absurdo na costa o chavão aparece na sequência. Porque, em outras palavras, deixo claro que ‘sem a força da opinião pública’ nada muda neste País. Assim, convoco em vão, mais pessoas a defenderam este pleito.
Moradores em pânico fogem do Guarujá
Antes de falarmos sobre o prefeito, relembramos fatos recentes para situar o leitor. A Folha de S. Paulo informou em agosto de 2023 que ‘a Operação Escudo, que se tornou marca da gestão Tarcísio de Freitas (Republicanos) na segurança pública, completa um mês nesta segunda-feira (28) com moradores de periferia da Baixada Santista amedrontados e abandonando suas casas. Com mais de 600 policiais mobilizados, a ação já deixou 22 pessoas mortas e não tem prazo para acabar’.
Vizinhos e familiares das vítimas, prossegue a Folha de S. Paulo, descrevem em comunidades diferentes o mesmo ciclo de medo nas últimas quatro semanas. Quando veem indícios de execuções, abuso da força policial e descumprimento de normas da Polícia Militar, protestam e denunciam’.
‘Eles contam que as mortes frequentemente são seguidas por ameaças e intimidações com a intenção de impedir relatos que contrariem a versão da PM.’
Ou seja, a inação do Estado, e sua reação tardia e mal planejada, faz com que moradores sintam medo e fujam de seus locais de origem! A reportagem está repleta de casos de fugas de pessoas, uma reação desesperada e a única que tantos cidadãos viram para si e suas famílias.
O Estadãoinformou, na mesma época, que ‘a Ouvidoria das Polícias do Estado pede investigação sobre a operação e recebeu denúncias de execução e tortura por parte de parentes dos mortos… Ao menos três tiroteios foram testemunhados durante a tarde desta segunda-feira, 31, segundo relatos ouvidos pelo Estadão… Mensagens atribuídas a policiais comemorando as mortes no Guarujá circulam nas redes sociais’.
PUBLICIDADE
Ou seja, trata-se de uma guerra urbana. Por que não houve prevenção? Foi de repente que o Estado percebeu os problemas?
Válter Suman (PSDB), o prefeito de Guarujá
A imprensa já denuncia obstáculos no Guarujá há algum tempo. Em dezembro de 2021, o g1 noticiou que indiciaram o prefeito Válter Suman e sua esposa por ocultação de bens, corrupção e fraude em licitações. Em maio de 2022, o site Consultor Jurídico informou que o Superior Tribunal de Justiça decidiu manter Suman afastado. Essa decisão visava prevenir a coação de testemunhas e a ocultação de provas na operação Nácar-19.
No ano passado, prenderam Suman e Marcelo Nicolau, o secretário municipal de Educação, no final da Operação Nácar-19. Essa operação recuperou R$ 2 milhões desviados em fraudes em Santos. Durante as investigações, acusaram o prefeito e sua esposa, Edna Suman, de gastar R$ 1,5 milhão em lojas de roupas. De acordo com o Portal VIU! o casal comprou dois apartamentos em Campos do Jordão (SP) por cerca de R$ 700 mil. Os filhos deles têm os apartamentos registrados em seus nomes. E ainda gastaram R$ 300 mil em reformas em um desses imóveis.
Por estas e outras, Suman enfrentou um processo de impeachment em julho de 2022. No entanto, seus colegas o absolveram, ele saiu vitorioso. Agora preste atenção: tudo isso ocorre na ex-Pérola do Atlântico, o local mais badalado de São Paulo para passar o verão nos idos dos anos 60 e 70.
Como pode? Eu arriscaria mais uma hipótese. A Pérola do Atlântico atraiu de tal forma a especulação imobiliária a ponto dela destruir a estância balneária. É sempre nesta ordem que os casos se repetem no litoral. Primeiro, alguns bacanas descobrem um novo local. Em seguida, o lugar entra na moda como aconteceu com Trancoso (onde proliferam crimes ambientais sem constrangimento), a exemplo do que nos mostra a história do Guarujá.
Quando algum local entra na moda, a indústria da especulação não perdoa
Quando um local do litoral entra na moda, a especulação imobiliária ataca sem piedade. Com apoio de prefeitos irresponsáveis, começa uma onda de insustentável de construções, muitas vezes em áreas protegidas ambientalmente. Essas obras atraem trabalhadores pobres para a construção civil.
Sem preparo para o rápido crescimento populacional, municípios costeiros como Ilhabela, Porto Seguro e tantos outros, não têm planos de ordenação de ocupação ou para moradias populares. Os novos habitantes acabam nas periferias.
PUBLICIDADE
Regra geral, estes perímetros não contam com a ação do poder público, que os ignoram da mesma forma que os turistas e donos de casas de segunda residência. Assim, os novos ocupantes são abandonados até que o crime organizado perceba e comece a agir. Então, muito blasé, os bacanas desertam à procura de novos points legais, enquanto os políticos continuam a se aproveitar das benesses do poder.
Foi assim no Guarujá, está sendo assim em todo o litoral paulista e na maioria dos ‘points bacanas’ da zona costeira brasileira, vide o mais novo candidato ao posto, a praia do Preá, no Ceará. Em tempo, em junho de 2022 o prefeito de Guarujá, Válter Suman (PSDB), reassumiu o cargo depois que o STJ afastou as medidas cautelares.
A corrupção no sul da Bahia
A matéria de Fabio Victor na Folharetrata a situação em Porto Seguro. Em 2022, quase um milhão de pessoas chegaram de voos domésticos. Outra quantidade semelhante veio de ônibus e carros. Além disso, 14,5 mil pessoas aterrissaram em 1.209 voos de jatos particulares, característica do turismo “AAA” em Trancoso, que planejava 28 casamentos de luxo em novembro.
Em Trancoso, a elite ainda se mistura com o turismo de massa. Por quanto tempo isso vai continuar, ninguém sabe. Contudo, os casos de infração da legislação ambiental prosseguem de maneira idêntica, e sem qualquer ação das autoridades.
Na orla de Porto Seguro, informa Fabio Victor, governada pelo prefeito bolsonarista Jânio Natal (PL), destacam-se as “barracas de praia”. Esse nome esconde a verdadeira natureza dos complexos gastronômicos e de lazer que atraem milhares de clientes e movimentam milhões.
A mistura do público com o privado
Duas grandes barracas de Porto Seguro são de políticos. Uma é de Paulo Cesar Onishi, o Paulinho Toa Toa, secretário municipal de Turismo e Saúde. A outra é de Humberto Nascimento, o Beto Axé Moi, ex-vice-prefeito. Há mais de uma década, esses estabelecimentos, construídos em terras da União, enfrentam problemas legais, mas continuam funcionando, informa Victor.
Em vez de organizar a ocupação e o fluxo de turistas, os políticos tiram vantagem pessoal. Segundo Fabio Victor, o turismo é 70% da economia de Porto Seguro. A cidade cresce rapidamente e tem 168,3 mil habitantes. Mas o turismo também alimenta o tráfico de drogas, facções criminosas e a violência, piorada por conflitos de terra, informa o jornalista.
PUBLICIDADE
O poder público não reage, nem os ricos donos de hotéis, resorts, condomínios, restaurantes e casas de veraneio. Eles preferem festas, almoços, jantares e postar fotos no Instagram a lidar com as quimeras locais.
A guerra de Porto Seguro é a mesma do Guarujá
A situação em Porto Seguro é similar à do Guarujá. Fabio Victor relata que a cidade, a mais populosa da Costa do Descobrimento, teve em 2022 uma média de 57,7 mortes violentas intencionais por 100 mil habitantes. Isso é mais que o dobro da taxa nacional de 23,3 e acima da média da Bahia, 47,1, segundo o Fórum Brasileiro de Segurança Pública.
A diferença é que, enquanto no litoral paulista os mais pobres ficam nos sertões das praias, em Porto Seguro, eles estão no bairro do Baianão. Fabio Victor descreve o bairro como uma grande ocupação urbanizada na parte alta da cidade. Lá, aconteceu um protesto por um massacre que deixou 13 mortos. O Baianão abriga quase metade da população de Porto Seguro, incluindo a maioria dos trabalhadores do turismo. É também o território de uma grande facção local, a Mercado do Povo Atitude. Andar pelo Baianão é passar por muitas vielas cheias de pequenos comércios.
Em uma dessas vielas, Eliabe Jorge Lage viu a polícia matar seu filho Ricardo em dezembro de 2021. “Eles invadiram minha casa, cercaram tudo, sem explicar nada. Todos dormiam. Meu filho saiu correndo e pulou pelos telhados das casas vizinhas.”
Depois do assassinato, a polícia jogou o corpo na viatura “como se fosse um animal morto”, conta a servidora municipal, mostrando a certidão de óbito. Fabio Victor conclui: “Essas são imagens que atormentam muitas mães e fazem os moradores confiarem mais nas facções criminosas do que na polícia”, como ocorre em muitos bairros pobres do Brasil.
Santa Cruz Cabrália é ainda mais violenta que Porto Seguro
Fabio Victor relata que Santa Cruz Cabrália, vizinha de Porto Seguro e também um polo turístico, teve taxas de homicídio e letalidade policial ainda maiores no ano passado. Lá, a violência se entrelaça com questões indígenas.
Líderes indígenas atribuem a criminalidade nas aldeias ao aumento do turismo e da especulação imobiliária, processos dos quais se sentem excluídos. “A questão agora é sobre empresários, hotéis, restaurantes e barracas. E os indígenas, às vezes, são impedidos de construir suas ocas para se tornarem comerciantes. Isso gera impacto”, diz Syratã Pataxó, presidente do Conselho de Caciques da TI Coroa Vermelha.
PUBLICIDADE
Tanto o comandante da PM na região, tenente-coronel Alexandre Souza, quanto o secretário da Casa Civil de Porto Seguro, Josemar Siquara, apontam a segurança privada como um atenuante para a violência nos condomínios e hotéis, segundo Victor. Esse investimento milionário em segurança privada reflete o apartheid social no país, em outras palavras, a indiferença dos turistas ricos para a sorte dos mais pobres em suas áreas de recreação.
Ou seja, nossas apodrecidas elites estão pouco se ligando para quem não faz parte do clube. Essa omissão também contribui para o estado de abandono do litoral.
Copacabana, a praia mais famosa do mundo, na mão de criminosos
Atualizado em 6/12. Depois de ler os jornais do dia, como sempre faço pela manhã, me dei conta que não comentei neste post o que acontece em nosso maior cartão postal, a praia de Copacabana.
Acho que isto aconteceu em razão de eu estar ‘acostumado’ com a brutal violência no Rio de Janeiro. E isso é muito perigoso significa, em outras palavras, perder a capacidade de indignação. Quem me fez despertar do estupor foi Mariliz Pereira Jorge, jornalista e roteirista de TV, através do lúcido artigo publicado na Folha de S. Paulo, com o título…
No texto, Mariliz confessa, desde o título, o mesmo lapso que eu admiti. Imediatamente, acrescentei mais este subtítulo mesmo sabendo que, quanto maior o post, menor o índice de leitura. Sinal dos tempos, não?
“Há cerca de um mês, uma jovem de 19 anos foi estuprada quando voltava para casa. O crime aconteceu na rua onde vivo, em Copacabana. Em frente ao quartel do Corpo de Bombeiros, um morador de rua a puxou para um canteiro de obras e cometeu o crime. Passo naquele lugar com regularidade. Passava.”
Mariliz não perdeu tempo, foi direto ao ponto
E acrescentou outros: “Entra ano, sai ano, começa verão, termina verão, é sempre igual. Cenas, como a que correu o noticiário, de um homem espancado por uma gangue que havia cercado uma mulher. Era fim de tarde, uma das ruas mais movimentadas do bairro, gente passando a rodo. Diante da falta de segurança que impera, restou à única alma com coragem de colocar o próprio pescoço em risco interceder pela vítima antes de virar uma.”
PUBLICIDADE
“Horas antes, imagens de segurança mostram que um bando aterrorizava transeuntes a cerca de um quilômetro dali. Talvez nem fosse o mesmo, o que piora a situação. Não há semana que a praia mais famosa do país não esteja no noticiário. Idosa morre ao bater a cabeça no chão depois de ser assaltada. Fã de Taylor Swift é vítima de latrocínio na areia.”
“Os moradores do bairro estão em pânico. Ouço as mesmas palavras da costureira, da manicure, do padeiro: cuidado. O critério da escolha do lugar na praia é se tem arrastão ou não. Quando me mudei há um ano para cá, fui aconselhada a evitar algumas ruas pelo mesmo motivo. Ao que parece todo mundo sabe onde o bicho pega, menos a polícia.”
Então, depois da lucidez, ela também confessa ter se rendido ao estupor a que estamos expostos diariamente. E encerra assim o seu artigo:
“Uma amiga que mora em Portugal, saudosa do Rio, quis saber como estavam as coisas. Não menti sobre o fato de os problemas serem os de sempre, mas me peguei relevando a gravidade, exaltando o que a cidade tem de bom, apaixonada por Copacabana, minha Nova York tropical. Eu sei, bem louca.”
“Completamente inebriada pela beleza, anestesiada pelos absurdos do caos. Já posso ganhar a carteirinha de carioca.”
Enquanto a bandidagem toma conta de Copacabana, o prefeito do Rio quase destrói a praia da Barra da Tijuca
Agora, atente para um fato: enquanto a bandidagem mata, estupra, e quase lincha quem ousar se descuidar em Copacabana, o tresloucado prefeito do Rio, Eduardo Paes (PSD) põe seu foco vesgo na praia da Barra da Tijucaconforme já contamos.
Paes, sem entender as sutilezas das praias, e sem pedir auxílio aos especialistas, simplesmente decidiu instalar faixas de concreto armado sob as areias para ‘reduzir os danos provocados pelas ressacas na orla!’ Em outras palavras, uma mistura de arrogância, burrice, e generosas doses de safadeza já que a ‘obra’ custaria nada menos que R$ 10,6 milhões de reais, e foi iniciada sem licitação.
PUBLICIDADE
Ao verem as máquinas pesadas remexendo as areias, 26 especialistas da UFRJ, Uerj, UFF e PUC-Rio organizaram um abaixo-assinado apontando o risco de que a movimentação possa, na verdade, ampliar danos futuros. Graças a estes profissionais, o Ministério Público Federalmandou parar a toupeirice em 1º de fevereiro.
Se isso acontece na ex-capital federal, imaginem o que rola em Jijoca de Jericoacoara…
Conclusão do Mar Sem Fim
Depois de mais de 20 anos estudando atentamente a ocupação da costa brasileira, entrevistando especialistas da academia, ONGs, ambientalistas, ou traduzindo e publicando matérias semelhantes, cheguei a uma conclusão sobre o grande vilão de todos os problemas, do ambiental, até as inegáveis carências sociais, numa palavra? Especulação.
Quando ela se assenta o ciclo passa a ser rápido e dramático, e pode ser explicado via diagrama:->trecho do litoral ‘descoberto’-> bacanas expõem as conquistas-> departamento da especulação da construção civil financia obras-> começa processo de expulsão de nativos-> poder público ignora e aproveita oportunidades->chegam hordas de turistas financiando proteção privada e ignorando o que se passa a sua vota->turismo de massa e litoral não combinam-> modelo prova ser insustentável-> bacanas vão embora-> classe média ascendente toma seu lugar->enquanto os poderes executivo, legislativo e judiciário municipais, se ocupam em se locupletar, o crime organizado percebe a falência e assume->o processo começa outra vez no próximo point recém-descoberto.
Triste, mas é a realidade em toda costa brasileira.
Esse é um de seus artigos para se guardar e daqui a 20 anos constatar: O cara tinha razão !
e a outra será; E não é que não fizeram nada?!
Bom, no mais é a velha crença da esperança de que alguém surgirá e resolverá essa parada …
Em breve teremos uma catástrofe que irá dizimar boa parte dessas populações, pois se com todos esses avisos as pessoas não percebem o que suas ações acarretam, não vai ser com palavras que vão entender!
É permitida a reprodução deste texto nos meios digitais desde que seja incluído um link para o site marsemfim.com.br e, ao mesmo tempo, crédito ao autor, João Lara Mesquita.
Do mesmo modo, é obrigatório destacar a data em que o post original foi publicado, informação presente logo abaixo do título.
×
Apoie o maior portal sobre o meio ambiente marinho do Brasil
Cartão de Crédito
Contribua através do Google, de forma pontual ou periódica, e leia os artigos sem anúncio. Clique no botão abaixo para prosseguir.
Colabore através do QR Code ou com a chave informada acima. Para receber notificações periódicas para contribuição, informe também seu e-mail abaixo. A contribuição através de PIX não permite a remoção de anúncios.
Agradecemos por escolher utilizar os serviços do nosso website https://marsemfim.com.br Estamos comprometidos em proteger a sua privacidade e assegurar a confidencialidade dos seus dados pessoais. Esta Política de Privacidade descreve como coletamos, utilizamos e compartilhamos as informações fornecidas por você ao utilizar os nossos serviços.
Coleta de Informações
Podemos coletar informações pessoais quando você utiliza os nossos serviços, incluindo, mas não se limitando a:
Informações pessoais (identificação e localização), como nome completo, CPF, endereço completo, número de telefone e e-mail.
Informações de pagamento, como informações de cartão de crédito, para processar pagamentos relacionados aos nossos serviços, porém, de responsabilidade da empresa Pagseguro - https://pagseguro.uol.com.br/
Informações de eventos culturais, como inscrição em eventos, utilizando-se do formulário que consta no website, na página de contatos: https://marsemfim.com.br/contato
Uso de Informações
Utilizamos as informações coletadas para os seguintes fins:
Fornecer e gerenciar os nossos serviços, incluindo a comunicação de eventos culturais, processamento de pagamentos aos produtos adquiridos e suporte ao cliente.
Personalizar a sua experiência com os nossos serviços, fornecendo conteúdo e recomendações relevantes com base em suas preferências culturais e interesses.
Melhorar a qualidade dos nossos serviços, analisando o uso que você faz deles, coletando feedback e realizando pesquisas.
Cumprir obrigações legais, como exigências fiscais e regulatórias.
Consentimento
Ao utilizar nossos serviços de comunicação e eventos culturais, acesso ao website e aquisição de produtos, você concorda com a coleta, uso, armazenamento e tratamento de suas informações pessoais de acordo com esta Política de Privacidade.
Compartilhamento de Informações
Podemos compartilhar as informações coletadas com terceiros, apenas quando necessário para a prestação dos nossos serviços, como processadores de pagamento, parceiros de eventos culturais e provedores de serviços de suporte técnico. Além disso, podemos compartilhar informações pessoais em resposta a uma ordem judicial ou quando exigido por lei, conforme a LGPD – Lei Geral de Proteção de Dados – Lei. 13.709/18.
Proteção de Informações
Adotamos medidas de segurança adequadas para proteger as informações pessoais coletadas contra acesso não autorizado, uso indevido, alteração ou divulgação. No entanto, é importante ressaltar que nenhum método de transmissão pela internet ou armazenamento eletrônico é 100% seguro, e não podemos garantir a segurança absoluta das informações.
Cookies e Tecnologias de Rastreamento
Podemos utilizar cookies e outras tecnologias de rastreamento para melhorar a sua experiência com os nossos serviços. Os cookies são pequenos arquivos de texto armazenados no seu dispositivo quando você visita o nosso site. Eles podem ser utilizados para coletar informações como o seu endereço IP, tipo de navegador, idioma, páginas visitadas, horário de acesso e preferências do usuário. Você pode configurar o seu navegador para recusar cookies ou ser notificado quando um cookie for enviado. No entanto, isso pode afetar a funcionalidade dos nossos serviços.
Quais são os cookies utilizados?
Quando você acessa nosso website, seu computador recebe alguns “cookies”, ou seja, arquivos de texto por meio dos quais determinadas informações são coletadas e armazenadas automaticamente por nós e pelas empresas com as quais trabalhamos.
Nosso website utiliza cookies padrões dos navegadores para coletar dados de seu dispositivo e sistema, de modo a mantê-lo conectado, e para que o website seja apresentado da maneira mais adequada e otimizada à sua visualização. Esses cookies expiram em 1 mês.
Também poderemos utilizar cookies e meta-tags do Google Analytics para analisarmos seu comportamento enquanto usuário de nosso website e de modo que possamos identificar links pouco utilizados, dificuldades de navegação, funções pouco amigáveis, entre outros problemas para a experiência de nossos clientes no nosso website. Esses cookies expiram em 1 mês, conforme definido pelas empresas responsáveis, e temos acesso apenas a dados sem identificação (i.e. anonimizados), que são suficientes para nossas análises.
Nossas páginas com funcionalidades relativas às contratações de serviços podem fazer uso de cookies de redes sociais e serviços de relacionamento com clientes para identificar a origem do tráfego e taxa de conversão, assim como para nos possibilitar a realização de estatísticas e estudos. O uso destes cookies será restrito a essas hipóteses.
Seu navegador pode ser configurado para recusar o recebimento de cookies e possui funções para removê-los a qualquer momento. Verifique as opções e ferramentas disponíveis no respectivo menu, exemplo chrome://settings/siteData
Comunicações de Marketing
Podemos utilizar suas informações pessoais para enviar comunicações de marketing, como newsletters e promoções de eventos culturais, somente se você tiver consentido previamente. Você pode optar por não receber comunicações de marketing nossas a qualquer momento, utilizando os meios de contato disponíveis em nossos serviços.
Links para Sites de Terceiros
Os nossos serviços podem conter links para sites de terceiros, que possuem suas próprias políticas de privacidade. Não nos responsabilizamos pelas práticas de privacidade desses sites e recomendamos que você revise suas políticas de privacidade antes de fornecer qualquer informação pessoal a eles.
Retenção de Informações
Manteremos as suas informações pessoais pelo tempo necessário para cumprir os propósitos descritos nesta Política de Privacidade, a menos que a lei exija ou permita um período de retenção mais longo. Faremos esforços razoáveis para garantir que as informações pessoais sejam mantidas atualizadas e precisas.
Seus Direitos de Privacidade
Você tem o direito de acessar, corrigir, atualizar ou excluir as suas informações pessoais que temos em nosso poder. Você também pode optar por não receber comunicações de marketing ou de eventos culturais nossos a qualquer momento, através dos meios de contato disponíveis em nossos serviços. Faremos o possível para atender às suas solicitações, sujeito às obrigações legais e comerciais.
Mudanças na Política de Privacidade
Podemos atualizar esta Política de Privacidade periodicamente para refletir mudanças em nossas práticas de privacidade. Recomendamos que você revise regularmente esta política para estar informado sobre como estamos protegendo as suas informações pessoais.
Informações de Contato
Em caso de dúvidas ou solicitações do Titular dos Dados Pessoais ou ANPD – Autoridade Nacional de Proteção de Dados à nossa Política de Privacidade ou ao tratamento de suas informações pessoais, entre em contato conosco através do e-mail:
Esse é um de seus artigos para se guardar e daqui a 20 anos constatar: O cara tinha razão !
e a outra será; E não é que não fizeram nada?!
Bom, no mais é a velha crença da esperança de que alguém surgirá e resolverá essa parada …
Em breve teremos uma catástrofe que irá dizimar boa parte dessas populações, pois se com todos esses avisos as pessoas não percebem o que suas ações acarretam, não vai ser com palavras que vão entender!
Infelizmente é a triste realidade brasileira…!!!