Caça às baleias na Antártica e o Japão: aleeiros japoneses não param!
Caça às baleias na Antártica: a mais recente notícia sobre a caça às baleias pelos japoneses é que o país recentemente (março 2016) retornou depois de uma temporada pelo continente gelado com mais de 300 baleias. Incluindo mais de 200 fêmeas grávidas.
Japão havia suspendido a caça…
O Japão havia suspendido a prática depois que a Corte Internacional de Justiça decidiu, em 2014, que a caça à baleia nos oceanos do Sul deveria ser encerrada. Porém em 2015 o país voltou a caçar os mamíferos alegando que seria para fins científicos. Em dezembro passado (2015) a frota baleeira japonesa saiu para a caçada. E os últimos navios retornaram a Shimonoseki trazendo 333 baleias-de-minke.
Do total, 103 eram machos e 230 eram fêmeas, das quais 90% estavam grávidas, ou seja, mais de 200. “O número de fêmeas grávidas é consistente com caças anteriores, o que indica que a situação de procriação das baleias-de-minke na Antártica é saudável”, afirmou a agência em um comunicado.
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O Japão pretende caçar cerca de 4 mil baleias nos próximos 12 anos. Segundo o país isso faz parte de seu programa de pesquisa. O Japão reitera que seu objetivo é a retomada da caça comercial.
O país já confirmou mais de uma vez que tem a intenção de prosseguir com o abominável programa de caça às baleias. Apesar da Comissão Baleeira Internacional (CBI) não ter conseguido identificar se a intenção é “científica” ou não.
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O comitê científico da CBI
Um relatório foi apresentado com as conclusões da reunião anual dos 200 especialistas que integram o comitê científico da CBI. Na temporada de 2014-105, o Japão teve que desistir da caça às baleias na Antártica por causa de uma ordem da Corte Internacional de Justiça (CIJ). Ela considerou que os japoneses praticavam a atividade com fins comerciais.
No fim de 2014, o país asiático apresentou à CBI um novo programa de caça de cetáceos com objetivos científicos.
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Segundo o novo plano o Japão afirma que reduziu a meta anual de pesca a 333 pequenas baleias. Contra as quase 900 que eram caçadas no programa anterior. Tóquio alega que este nível de caça é “necessário” para obter informações sobre a idade da população baleeira e fixar um limite para a pesca, que não coloque em risco a sobrevivência da espécie.
O argumento não convence as organizações de defesa dos animais!
Em 2014, depois de sentença em Tribunal Internacional, Japão renunciou à caça a baleia e se afirmou que se dedicava apenas a estudos não letais de observação. De acordo com a agência de pesca japonesa, esses estudos de observação foram realizados até o mês de março de 2015 e a princípio, não se mostraram letais.
Novidades sobre as baleias
Enquanto parte considerável dos cientistas ficam indignados com as alegações nipônicas sobre a caça aos cetáceos, outros aprofundam estudos que mostram a importância das baleias para mitigar o aquecimento global. A outra boa notícia também tem o Japão como protagonista: a descoberta de uma nova espécie, a baleia negra.