A tragédia do alto mar
A Economist é uma das mais importantes revistas do mundo. Nesta matéria publicada em fevereiro deste ano, a Economist alerta para o fato de que, para além das 200 milhas territoriais de cada país costeiro, onde fica o que chamamos de “alto mar”, uma tragédia está acontecendo:
Alto mar: um Patrimônio da Humanidade é saqueado
alto mar, área que cobre mais de 50% da superfície do planeta é um bem comum, um patrimônio da humanidade. De acordo com o texto o peixe é uma fonte de proteína mais importante que a carne, e o número de patentes usando o DNA de criaturas marinhas está aumentando rapidamente.
Vida marinha e drogas anti- câncer
O artigo informa que
um estudo sugere que na vida marinha é cem vezes mais provável haver drogas anti-câncer que na vida terrestre
Alto mar: dois terços dos recursos pesqueiros sobre- explorados
Mas, prossegue,
dois terços da biomassa pesqueira desta região já estão sobre- exploradas. Pior que isto é a diminuição de algas marinhas. Através da fotossíntese elas produzem metade do oxigênio que respiramos. Menos oxigênio pode acelerar o aquecimento global porque significa mais dióxido de carbono (gás causador do efeito estufa) na atmosfera.
Nova governança para o ‘alto mar’: fim do subsídio para a pesca
A Economist diz que dentro das 200 milhas de cada país costeiro existem regras que regem a pesca, o que não acontece em alto-mar. A revista sugere uma nova “governança” mundial para o “alto mar”. E arrisca algumas possibilidades: o fim do subsídio à pesca. Saiba como são os subsídios à pesca no mundo. E no Brasil.
Anualmente governos de países pesqueiros (entre eles o Brasil) vendem combustível mais barato para as frotas pesqueiras. Outra possibilidade seria um censo mundial sobre as frotas de pesca de alto mar, de modo a reprimir a pesca ilegal nesta área dos oceanos.
A importância de novas reservas marinhas
Outra necessidade, diz Economist, é a criação de mais reservas marinhas mundo afora. Aproveito para mais uma vez informar que, no Brasil, menos de 1,5% da zona costeira e mar territorial, estão protegidos pela criação de Unidades e Conservação.
Organização Mundial dos Oceanos
Finalmente, a revista incluí em suas sugestões a criação da “Organização Mundial dos Oceanos”, no âmbito da ONU, para regular e fiscalizar estas questões.
Fonte: http://www.economist.com/news/leaders/21596942-new-management-needed-planets-most-important-common-resource-tragedy-high.
BRASILEIROS, nem podemos afirmar que as nossas 200 MILHAS têm segurança: a Marinha de Guerra, sendo desmantelada como as outras FFAA. O Exército Brasileiro querendo cantar de galo em todos os setores, quando as prerrogativas Legais e Legítimas são da Marinha, inclusive seu CM deveria estar na linha de sucessão no cargo de Presidente da República, pois é a Marinha de Guerra do Brasil que tem todos os PROPRIOS NACIONAIS sob a sua jurisdicionalidade; isso posto , fica definido que nem era para o Marechal Deodoro da Fonseca assumir o Governo Provisório no golpe civil de 1889, que proclamou a República nas coxas.
Ok, Márcia, fica aí sua opinião para os outros poderem ler. abraços
BRASILEIROS, não existe uma página mais sincera, honesta e coerente no Brasil para tratar de nossos assuntos. Não só os da Amazônia Azul
Obrigado, abs
O Brasil não controla nem as 200 milhas. Aliás, não controla nem a pesca costeira….Rsrs. É comum encontrarmos navios pesqueiros de outros países em nossas águas. E quando vemos (falo como pescadora) reclamar ou denunciar para quem? Não temos barcos vigiando nossas 200 milhas. E como disse acima, nem vigiando a pesca costeira.
Oi, Alcione, obrigado pela mensagem. Pessoal, ela sabe do que fala. Foi uma das poucas mulheres comandantes de barcos de pesca. Abraços