Reservas marinhas promovem resiliência ecológica

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Reservas marinhas promovem resiliência ecológica e ajudam peixes a se proteger de invasores da mudança do clima

Reservas marinhas promovem resiliência ecológica : os habitats de reservas podem promover a resiliência ecológica à variabilidade do clima ao apoiar redes tróficas (de nutrição) intactas e indivíduos de grande porte. A proteção também pode alterar a resposta de comunidades marinhas à mudança do clima, oferecendo habitats para espécies que mudam suas áreas de sobrevivência. É o que diz estudo publicado em dezembro de 2013 na Nature Climate Change.

Reservas marinhas promovem resiliência ecológica , imagem de peixe
Foto: ChrisGoldNY/Creative Commons

Trabalho feito no sudeste da Austrália

O trabalho foi feito no sudeste da Austrália. Um “hotpspot” do aquecimento oceânico – região onde o aumento de temperaturas de superfície ocorre mais rapidamente que em qualquer outro lugar. Isto significa que esta parte do país é como um laboratório aberto para entender a resposta da natureza às alterações climáticas.

As reservas marinhas deste “hotspot” regional são importantes para a redução dos efeitos da mudança do clima em diferentes espécies.

Aquecimento do oceano

Com o aquecimento do oceano, espécies subtropicais migram para regiões temperadas. Isto cria novas comunidades, onde grupos de espécies podem se encontrar pela primeira vez.

Ouriço do mar

Uma das espécies que já estenderam seu alcance é o ouriço do mar. Ele pasta nos mantos de algas grudados a recifes rochosos quando se muda para o sul, deixando em seu caminho uma carreira de pontos estéreis.

As reservas de habitats protegidos da pesca parecem deter o ouriço. Nelas, lagostas predatórias crescem a um tamanho que podem se alimentar daqueles que chegam.

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Oportunidade de se desenvolverem

As reservas marinhas também podem dar a diversos tipos de peixes predatórios a oportunidade de se desenvolverem. Estes peixes podem se alimentar de outros migrantes de águas quentes, tornando mais difícil a colonização da área

Mas, diz o estudo, a menos que haja dados de longo prazo, é virtualmente impossível entender como comunidades biológicas respondem a aumentos constantes de temperaturas em relação à variabilidade ano a ano, relata The Conversation.

 José Eduardo Mendonça.

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