Dez livros que todo homem/mulher do mar deveria ler
Não há nada mais gostoso que viajar. Por isso o Mar Sem Fim preparou uma lista com dez livros que todo homem ou mulher do mar deveria ler. Sim, bons livros são como viagens reais. Há de tudo na lista, e para todos os gostos. Das viagens épicas, às idílicas; uma corrida contra o tempo, ou uma bem devagar, à força de músculos. Viagens de exploração, e antropológicas; algumas, solitárias, outras, com equipes. Parte delas escritas por expoentes da literatura, outra, por anônimos (até então…). E ainda assim, em ambos os casos, são relatos deliciosos. E há os feitos históricos que nos fazem viajar no tempo, ou descobrir a fibra de um navegador que sofre por meses seguidos o terror dos terrores dos marinheiros: à deriva, ao sabor de ventos e correntes. Todas são viagens fascinantes e únicas
A lista dos dez livros escolhidos
1) Começando com o primeiro que se tem notícia: História, de Heródoto
Enormes trirremes, que levavam até 400 tripulantes, em manobras ousadas e impetuosas. Os persas, que já haviam perdido cerca de 400 navios em razão de violenta tempestade, ancoram o que restou da frota defronte a Atenas. Era tudo que os gregos queriam. Num lance de estratégia, investiram sobre o inimigo numa brilhante vitória assistida pelo rei persa, Xerxes.
O ‘choque fatal’ entre Grécia, e Ásia, o primeiro entre o Ocidente e Oriente, é narrado pelo Pai da História (484 a.C). Ele nasceu na Ásia Menor, e viveu na Atenas do período áureo, civilização helênica, “entre uma das maiores constelações de valores intelectuais que o mundo já produziu.” Andou e pesquisou por todos os cenários antigos, subiu o Nilo, perambulou pela Líbia, Fenícia, chegou até à Babilônia.
Anotou respostas de soldados que participaram das batalhas. No texto, um diário de suas viagens, ‘você volta para o século V a.C’, e testemunha incríveis batalhas navais da esquadra persa contra a do gregos.
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A história começa em 1884, quando o comandante compra a barca Aquidneck, e parte para a América do Sul onde fazia navegação de cabotagem. Slocum perde o barco num baixio em Paranaguá. Paga, e dispensa a tripulação. Com um machado, um enxó, dois serrotes, alguns parafusos, uma lima e brocas, avança Mata Atlântica adentro; escolhe a madeira de cada árvore, e constrói um barco de 35 pés cheio de novidades tecnológicas. Metade era ao estilo sampang, japonês; mas o mastro, de junco chinês. Equipa os dois lados do casco com tubos de bambu ocos; estabilizadores, que impedem o veleiro de capotar. Joga na água dia 13 de maio de 1888, por isso o nome Liberdade, em português mesmo, homenagem ao fim da escravidão.
O mestre dos Mares, Joshua Slocum, é autor de um dos dez livros náuticos que todo homem e mulher do mar deveria ler, especialmente os brasileiros, já que a grande aventura se passa aqui. Tripulação formada pela mulher e dois filhos, ele navega com o Liberdade mais de cinco mil milhas até chegar em casa, em Washington. Uma aventura com “A” maiúsculo.
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Slocum é um dos maiores ícones da vela moderna mundial, o ‘Mestre dos Mares’. Autor do clássico da literatura náutica, Sozinho ao redor do Mundo, onde relata a primeira viagem em solitário (1895 – 1898), num veleiro ao redor do mundo. Mas não é este o destaque. ‘A Viagem do Liberdade‘, sim, “fundamental para nós.” Além do mais, Slocum adorava os barcos tradicionais brasileiros. Faz rasgados elogios aos barcos, e aos marinheiros patrícios.
3) Jack London – A Travessia do Snark
“O gênio imortal do romance de aventura, desta vez num cruzeiro a vela nos Mares do Sul.” Ele saiu de São Francisco, acompanhado pela mulher e um amigo leigo, num veleiro inacabado e fazendo água, sem obedecer ao leme, que pretendia consertar em Honolulu. Doidão? Sim, doidão e genial. Corria o ano de 1907. Havia pouca informação sobre os Mares do Sul. London visitou os lugares mais lindos do planeta, e os descreve com precisão. Conviveu com leprosos e canibais.
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Embevecido, faz a primeira descrição: “…de repente, enquanto a onda enorme ergue-se para o céu e rola na direção da praia, surge a cabeça de um homem. Rápido, ela se ergue sobre o branco espumante…todo corpo se projeta para cima, como uma visão. Onde segundos antes havia apenas uma enorme parede de água, está um homem ereto, em toda sua altura; ele não se debate, não é sepultado ou esmagado pelo monstro poderoso, mas, sim, se mantém de pé e acima dele, calmo, soberbo…” Só por essa descrição entra na lista dos dez livros náuticos que todo homem do mar deveria ler.
4) Bernard Moitessier – O Longo Caminho
Ah, os franceses…não fossem eles e muito não se saberia da vela em cruzeiro, ou regatas. Moitessier (1925 -1994), francês, nascido no Vietnam então Indochina, partiu para a primeira regata em solitário através do mundo, a Golden Globe Challenge, em 1968.
Largada em Plymouth, Inglaterra. Nos dez meses seguintes, sem escalas, passou pelo Cabo da Boa Esperança, na África do Sul; atravessou o Índico e cruzou o Cabo Leeuwin, na Austrália; de volta ao Pacífico, velejou até cruzar o Cabo Horn. Depois, começa a subir o Atlântico Sul mas, no meio do trajeto… desiste da regata. “Não sei como explicar minha necessidade de continuar rumo ao Pacífico…não se explica em palavras, seria inútil tentar.”
Dá um bordo e navega outra vez para o Cabo da Boa Esperança. Cruza o Índico, ultrapassa o Cabo Leeuwin pela segunda vez para, por fim, jogar âncora na sua adorada Tahiti. Entre os equipamentos de bordo um estilingue, para arremessar filmes e relatos aos navios com quem cruzasse, informando sua posição ao jornal Sunday Times, organizador da prova.
Companheiros na aventura, a introspecção de sua mente, albatrozes e petreis. E a yoga, que praticava regularmente. Vale cada parágrafo.
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5) Robert Louis Stevenson – Nos Mares do Sul
O escocês é um dos grandes da literatura mundial. Autor do clássico, A Ilha do Tesouro, e dezenas de outros.
A tuberculose o leva a procurar um clima que amenizasse sua agonia. Em junho de 1888, partiu a bordo da escuna Casco, para o Pacífico Sul, com sua família e uma tripulação.
Passaria seis anos na Oceania. Quatro deles na ilha de Vailima, em Samoa. Nos Mares do Sul, obra-prima da literatura de viagem, conta suas peripécias de seis anos de contatos com polinésios e melanésios dos arquipélagos das Marquesas, das Tuamotu, das Gilbert, e dezenas de outras ilhas. É um livro lírico, mostra que estava à frente de seu tempo.
6) Alfred Lansig – A Incrível Viagem de Shackleton
Existem vários livros sobre a viagem de Shackleton, até um escrito por ele. Os melhores, para este site, são estes dois indicados. A Incrível Viagem de Shackleton, ou, O Endurance, de Caroline Alexander. Ambos contam, em detalhes de prender o fôlego, uma das maiores sagas náuticas de que se tem notícia. Uma história que, não fosse o protagonista, seria um tremendo fiasco. O gênio de Shackleton a transforma em exemplo de perseverança e superação.
Era o período heroico da descoberta da Antártica. Shackleton saiu da Geórgia do Sul em dezembro de 1914, e navegou para a Antártica, que pretendia cruzar a pé. Em janeiro de 1915 seu navio é aprisionado pelo gelo. Em Outubro, com o Endurance sendo esmagado, decide abandoná-lo.
Começa uma marcha com sua tripulação puxando os escaleres sobre a banquisa de gelo. Em abril de 1916 atinge a ilha Elephant. Shackleton sabe que ninguém o resgatará. A ilha estava fora das rotas.
Com um dos escaleres melhorado, atravessa o estreito de Drake até retornar para a Geórgia do Sul. Oitocentas milhas de puro inferno. Um feito épico! De lá, navega para resgatar seus homens, mas é impedido em razão do gelo. Toca para Punta Arenas, Chile. Ali consegue o empréstimo do rebocador Yelcho. Com ele segue até Elephant e salva todos os seus homens. Uma saga admirável!
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7) Nathaniel Philbric – No Coração do Mar
A verdadeira história que inspirou Herman Melville a escrever Moby Dick. A saga do baleeiro Essex, de Nantucket, USA, então centro mundial da pesca à baleia. Em 1820, quando estavam a cerca de mil milhas a Oeste das ilhas Galápagos, em pleno Pacífico, longe de tudo e de todos, o navio é abalroado e afundado por um cachalote de 26 metros.
A tripulação apressada pega o que consegue, e embarca em três botes. Durante três meses enfrentam provações insuportáveis. Entre elas, tirar a sorte e escolher quem deveria ser comido pelos companheiros. Um desastre que abalou o mundo na época, reconstituído pelo historiador Nathaniel Philbrick. “Embora os instintos do capitão Pollard fossem corretos, faltou-lhe caráter forte para impor sua vontade aos dois jovens oficiais. Em vez de velejar para o Tahiti, rumo à salvação, partiram numa viagem impossível, vagando pelo deserto de água do Pacífico até que a maior parte deles tivesse morrido.”
“A fatalidade do Essex não é uma história de aventura. É uma tragédia que constitui também uma das maiores históricas verídicas já narradas.”
8) Thor Hayerdal – Kon Tiki
O explorador, arqueólogo, antropólogo e escritor, nasceu na Noruega, em 1914. Aos 25 muda-se para a Polinésia. Intriga-o, descobrir como colonizaram aquelas ilhas remotas.
Concebe nova teoria: seguindo as correntes oceânicas, os colonizadores teriam vindo do Ocidente. Contestado, constrói a réplica de uma balsa aborígene, a Kon Tiki e, em 1946, parte com cinco companheiros do Peru em direção à Polinésia para provar sua tese. Oito mil km, e 101 dias depois, encalha no recife Raroia, no Taiti. Delícia de leitura.
9) Steven Callahan – À Deriva, setenta e seis dias perdido no mar
“Dedicado às pessoas de todos os lugares que conhecem, ou conheceram ou irão conhecer sofrimento, desespero ou solidão.” Publicado três anos depois do acidente, quando ondas de mais de sete metros de altura fizeram picadinho do pequeno Napoleon Solo, veleiro de 21 pés, construído por ele, que atravessava o Atlântico Norte em direção aos USA.
Saindo de Lisboa, escalou na Madeira e Canárias. E seguiu para Guadalupe. Os humores dos mares disseram basta, quando estava a 450 milhas ao Norte da ilhas do Cabo Verde. Seu destino, as ilhas do Caribe, ficavam a mais de 1 800 milhas. Mal teve tempo de pegar os equipamentos de sobrevivência. Já na balsa, onde passaria míseros 76 dias, na mais prolongada agonia de um náufrago, construiu um sextante primitivo com um lápis. Pescava com arpão. Coletava água da chuva, e sua fibra jamais o deixou desistir. Foi selecionado pela insistência em sobreviver. No 71º dia, anotou: “…o último destilador solar desagregou-se completamente…” Durante o périplo, cruza com cinco navios mas, para seu desespero, não consegue avisá-los. Navegando como pôde, 76 dias depois arriba em Guadalupe. Uma ‘aula’ de sobrevivência.
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10) Amyr Kink – Cem dias entre céu e mar
Por último, mas não menos importante, nossa sugestão é o primeiro livro do melhor navegador brasileiro. Aquele que alçou seu nome à constelação de supernavegadores mundiais. A história é por demais conhecida. Best-seller, ultrapassou dez edições. O ‘orgulhoso dono da canoa Rosa’ estuda cada detalhe da rota e suas necessidades. Estratégia em primeiro lugar. Constrói um barquinho com 5,94 metros, por 1,52 de boca (largura). Movido a remo, atravessa o Atlântico Sul, da Namíbia à Bahia, em 101 dias. De quebra, cita Fernando Pessoa e explica, com desconcertante simplicidade, a história náutica brasileira ao tempo das descobertas:
“Como puderam então alcançar (as caravelas) terras tão distantes, unir continentes e depois regressar se os ventos que sopravam favor na ida eram contrários na volta?”
“Simplesmente nunca retornando pelo mesmo caminho.”
E você, que sugestões daria?
A bola agora está com os leitores. Vamos fazer outra lista? Que sugestão você daria?
Mais uma lista
Como as sugestões dos leitores foram muitas este site fez outra lista no post Livros náuticos para quem gosta do mar: conheça a lista.
Como achar estes livros?
São tão conhecidos que basta ‘googlar’ o nome do autor e livro. Assim, você pode escolher onde comprá-los.
Foto de abertura: misteriosdomundo.org/as-15-bibliotecas-mais-majestosas-do-planeta/
Eu acrescentaria “Vitória” de Joseph Conrad. Não cheguei a ler, mas a crítica (e amigos) elogiou a obra.
Beleza, fica í a sugestão. Abraços
Boa, fica a dica, obrigado, abraços
A minha sugestão fica para o livro o Aquário de Deus de Bernard Gorsky, que conta a história de um náufrago. A edição que temos é de 1962.
OK, Vera, anotado, abraços
Não conheço, Vera, mas agradeço a sugestão. Abraços
Excelente iniciativa de elaborar essa relação de livros.
Obrigado, Francisco, bom saber que gostou. Abraços
Bom saber que gostou, Francisco, abraços
Ola a todos. Fantasticas as indicacoes. Acrescentaria um que mostra como se deve realizar um sonho. Rogerio Ranieri “ no teto do mundo”. Parece nao ter nada a ver com o mar fisico mas deste mar que cada um carrega dentro de si e com ajustar as velas do interno para realizar um objetivo. Fantastico o livro pra quem quer realizar o sonho de rodar o mundo nas velas.
Olá, Heron,obrigado pela sugestão. Pelo visto teremos que fazer uma segunda com esta com todas as indicações. Abraços, volte sempre!
João, adorei a lista. Deixo a sugestão de incluir o “motim do Bounty” também da escritora Caroline Alexander. Parabéns !
Olá, Dani, obrigado, vc já leu o escrito pelo próprio Bilgh? Vale a pena. Veja aqui: https://marsemfim.com.br/grandes-navegadores-da-historia-william-bligh/
Abraços
Eu acrescentaria o livro A Saga do Mar Sem Fim. História da aventura e a dor de se perder um barco. Que para quem é do mar, sabe que o barco tem alma. É como perder um pedaço dá gente. Amei esse livro.
Querida, Alcione, obrigado pela inclusão. Nem pensei nisso para não parecer em causa própria. Mas adorei a sugestão. Grande beijo, saudades.
Infelizmente as livrarias de Campinas são extremamente paupérrimas em literatura náutica. A maioria desses livros terão que ser garimpados na Internet. Acrescento a esta lista um livro de ficção que é muito pra lá de espetacular e prazeroso para quem gosta das coisas do mar: “A CARTA ESFÉRICA” de Arturo Pérez-Reverte.
A lista estará “manca” sem o “Do Rio à Polinésia” do Cabinho (Roberto de Mesquita Barros). Pensei que seria o segundo da lista, depois do primeiro que, na minha opinião seria o do Slockum.
Mais uma sugestão, Mauro, agora, com a matéria do site, mais as indicações de leitores, temos mais de 20 livros sugeridos. Obrigado pela participação. Abraços e volte sempre!
Karluk – A Extraordinária Expedição ao Ártico em 1913 – Jennifer Niven. Editora Alegro
Damien – Do Spitsberg ao Cabo Horn – Gerard Janichon – Editora Edições marítimas LTDA
Boa, mais dois pra nova lista…abraços
sou leitora voraz e não li nenhum dos constantes da lista. Certamente que entrarão em minha lista de desejos e que lerei algum dos títulos em breve. Parabéns pela iniciativa de divulgação. Oxalá outras pessoas se empolguem em divulgar listas de outros temas!
Ler é sempre muito bom!
Obrigado, Marilena, boa leitura, abraços e volte sempre!
Faltou o maior de todos: Moby Dick, de Herman Melville.
Fica pra próxima lista, Marcos, ao menos a verdadeira história que inspirou Melville está na lista. abraços
A volta ao mundo no veleiro Três Marias, cuja o navegador Aleyxo Belov, fez em solitário.
Boa, mais um pra segunda lista. Abraços
João, não podemos esquecer das “Aventuras no Mar” do Hélio Setti Jr.
Pensei muito nele, era um grande amigo. Fica pra segunda lista. abraços
Muito bacana esta lista! Já conhecia 4 dos indicados, mas os outros curti o resumo e acabam de entrar na minha lista. Depois vou encaminhar algumas indicações, mas – se me permite – gostaria de jásugerir uma pequena mudança no título da matéria:
DE: Dez livros náuticos que todo homem do mar deveria ler
PARA: Dez livros náuticos que todos os homem e mulheres do mar deveria ler.
Além de ficar mais inclusivo – nos dias atuais é fato notório que as mulheres cada vez mais estão entrando com tudo nas Aventura Marítimas – como por exemplo a jovem de 14 anos Laura Dekker a pessoa mais jovem (até o momento) que deu a volta na Terra navegando.
Abraços,
Edson Cunha
#OceanodeAventuras
Olá, Edson, vc tem razão sobre o título. Mudarei já. Muito obrigado. Abraços
A viagem de Tania Aebi
Boa sugestão, Renato, abraços
Faltou Conrad nessa lista. Nao pode ficar de fora. Que tal “The Mirror of the sea”?
Um que eu adorei é “Six Frigates”, de Ian W Toll. Sobre a constituição a marinha americana. Uma beleza!!
Sem dúvida. Ele merece estar em qq uma. Logo publicaremos outra, com as sugestões que chegam às pencas. abraços
Excelente bibliografia João, mas faltaram alguns títulos obrigatórios na lista:
a) “Alone at Sea” de Hannes Lindermann (relato de 2 travesias solo do Atlântico na vela: a primeira em uma canoa de um pau só, a segunda em um caiaque dobrável);
b) “Tinkerbelle” de Robert Manry (relato de travessia solo do Atlântico em um veleiro de 13.5 pés adaptado p/ cruzeiro)
c) “500 Days” de Serge Testa (relato de uma volta ao mundo sozinho em um veleiro de 12 pés fabricado por ele mesmo).
d) “Half-Safe” de Ben Carling (relato de uma volta ao mundo em um jeep anfíbio ‘reciclado’ da Segunda Guerra Mundial e adaptado p/ cruzeiro).
O último deles ainda não li, mas está na minha lista de desejos (infelizmente ainda não consegui encontrar um exemplar).
Abraço, bons ventos e boa leitura!
Obrigado, Angelo, com mais estas sugestões logo logo sai outra lista. Abração
Olá, desses eu já li sete! Parabéns pela iniciativa!! São todos muito bons! Temos “Velejando a costa brasileira”, de 1976 escrito por Geraldo Link e “Na esteira do Irma”, também dele, Dois livros interessantes para quem sonha em navegar e conhecer o Brasil costeiro. Também tem os livros do Geraldo Miranda de Barros, vulgo Cabinho: Maitairoa e Viagem a Polinésia ( não lembro se é este o nome)
Anotadas mais estas, Ricardo, obrigado pelas sugestões. Grande abraço
Os Quarenta Bramadores de Vito Dumas entra na frente de vários nessa lista.
Oi, Alejandro, obrigado pela contribuição. Em breve, com as suas sugestões, outra lista virá. abraços
Excelente ideia João. Alguns já li mas há vários que ainda não e que lerei com prazer e paixão pelo tema. Grande abraço. Ronaldo.
Grande abraço, amigo, são ótimos!