Desmatamento, queimadas, aquecimento global, com Ricardo Galvão

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Desmatamento, queimadas, aquecimento global, energia nuclear, e outros assuntos debatidos com Ricardo Galvão

O que seria melhor, ou menos ruim, mais hidrelétricas na Amazônia ou energia nuclear? O Pantanal passa por terrível seca em 2020, seria consequência do desmatamento na Amazônia? E o controle de natalidade, o planeta aguenta a superpopulação? Estes e outros assuntos são discutidos neste podcast com o cientista Ricardo Galvão: Desmatamento, queimadas, aquecimento global, mas não apenas.

Desmatamento, queimadas, aquecimento global

Ricardo Galvão é um cientista até pouco tempo atrás conhecido na academia, entre intelectuais, e muito respeitado no exterior. Mas ganhou enorme notoriedade no Brasil depois de ser exonerado por Jair Bolsonaro por alertar o que de fato aconteceu: as queimadas  tomavam proporções assustadoras em 2019.  Galvão era o diretor do Inpe.

O ato intempestivo teve repercussão mundial. Pouco depois Ricardo Galvão foi eleito pela revista Nature, ícone mundial da ciência, como um dos dez mais importantes cientistas do século.

Desde então não passa semana sem que a questão da Amazônia desocupe o pódio da mídia. Se Bolsonaro deu alguma contribuição à pauta ambiental foi, com sua limitada visão, colocar a maior floresta úmida do planeta nas manchetes mundiais.  Ricardo Galvão também comentou sobre isso. Assim como o atual desmonte do Inpe.

Desmatamento, queimadas, quem são os responsáveis?

Quem são são os responsáveis pelo desmatamento, foi um dos temas debatidos. E os problemas do Ibama, com falta de pessoal e equipamentos básicos, também; teriam começado ao Marina Silva desmembrar o Ibama para criar o ICMBio?  Galvão não se esquivou. Explicou com clareza sua visão privilegiada sobre os problemas da Amazônia.

Conversamos ainda sobre os planos da academia para a região; regularização fundiária, ‘fundamental para início de conversa sobre a Amazônia’, e a reação da maioria dos brasileiros que reclama das queimadas, mas esquece de exigir o certificado de origem do produto (madeira) quando o consome.

Conheça Ricardo Galvão

Graduação em Engenharia de Telecomunicações pela Universidade Federal Fluminense (1969), mestrado em Engenharia Elétrica pela Universidade Estadual de Campinas (1972), doutorado em Física de Plasmas Aplicada pelo Massachusetts Institute of Technology (1976) e Livre-Docência em Física Experimental pela Universidade de São Paulo (1983).

imagem de Ricardo Galvão
Ricardo Galvão. Imagem, http://www.sbfisica.org.br/.

É professor titular do Instituto de Física da Universidade de São Paulo. Foi diretor do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (2004-2011), diretor do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (2016-2019), presidente da Sociedade Brasileira de Física (2013-2016) e membro do Conselho Científico da Sociedade Europeia de Física (2013-2016). É membro da Academia de Ciências do Estado de São Paulo e da Academia Brasileira de Ciências. É especialista em física de plasmas e fusão nuclear controlada.

Imagem de abertura: https://www.change.org/

Ouça o podcast Explicações científicas por trás do ciclone bomba, com o professor Mário Quadro

Comentários

4 COMENTÁRIOS

    • Porque este site não se presta à desinformação. Isso é com Face e que tais. É obrigação do Inpe passar as informações que recolhe ao Ministério do Meio Ambiente. E sobre a qualidade das informações, ao contrário do que vc disse, a prestigiosa revista Science atestou em 2007 que “o sistema de monitoramento do Brasil é a inveja do mundo”. Além disso, dois renomados cientistas brasileiros rebateram as acusações e demonstraram o porquê. Mesmo assim, não se sabe com qual autoridade, vc pretendeu culpar o órgão.
      Já disse, e repito, que neste site não entram palavras de baixo calão; opiniões pessoais não embasadas, leia-se desinformação; e qq contribuição para acirrar a divisão da sociedade iniciada com Lula do PT e seus asseclas, e anabolizada por Bolsonaro e seguidores.

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