Ciência e tecnologia – para onde olha, e torce, a humanidade em tempos de covid-19
O post de hoje é de opinião. Começamos por lembrar que a história da humanidade é repleta de ciclos de pestilências que devastaram eras passadas. E marcaram profundamente as gerações que nelas viveram. Recente matéria de Sérgio Augusto, no caderno Aliás, do Estadão, relembra algumas delas.”A peste bubônica (ou peste negra) ceifou em seis anos cerca de 60% da população europeia da Idade Média. Boccaccio começou a escrever Decameron em 1353, um ano depois da devastação. Seu impacto sobre a psique e a cultura perdurou por alguns séculos, especialmente nas crenças religiosas e nas artes plásticas.” A diferença é que naquela época não havia a ciência e tecnologia que temos hoje à disposição.
Um rápido giro pelas pestilência do tempo em que não havia a ciência e tecnologia que temos hoje
Sérgio Augusto não foi o único. Matérias com o mesmo teor pipocam na mídia. O jornalista Jerônimo Teixeira abordou o tema para a revista Época. “De Boccaccio a Camus e García Márquez, muitas obras oferecem uma viagem a outros tempos em que homens e mulheres enfrentaram o medo e o sofrimento com surtos biológicos.”
A nossa geração está vivendo hoje o que viveram os europeus no século 14, com a peste negra que alguns afirmam ter matado cerca de 100 milhões de pessoas, enquanto outras fontes dizem ‘entre 75 e 200 milhões de mortes na Eurásia’. Entre os mortos havia personagens históricos como Romeu e Julieta. O fim trágico do casal, como lembra o jornalista, ‘foi, de forma indireta, precipitado pela peste’. A história, como é sabido, foi imortalizada por William Shakespeare por volta de 1595.
Muito antes ainda, outra peste devastadora foi relatada por Homero, entre os séculos IX e VIII a.C. “A Ilíada, poema épico de Homero”, nos lembra Jerônimo, “começa com a peste devastando o acampamento dos gregos em cerco à cidade inimiga de Troia.”
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O que as pestes do passado têm a ver conosco
Tudo! Com a palavra a Jerônimo Teixeira, feliz na síntese: “a leitura de obras literárias que no passado trataram de grandes epidemias pode nos dar alguma perspectiva sobre a presente ameaça viral.”
E além disso, acrescentamos, relembrar o passado sombrio da humanidade pode nos ajudar a enfrentar com mais humildade a quarentena a que não estamos acostumados. E contribuir para reflexões. A primeira delas, que nos assola no momento, é que nos tempos remotos não havia a ciência e tecnologia que temos hoje. Os médicos não faziam a menor ideia de como tratar os doentes. E sabiam menos ainda sobre as causas da doença. Como diz Jerônimo Teixeira, “os doentes, não raro agonizavam sozinhos, sem ter quem os amparasse.”
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O Jornal da USP, a melhor universidade brasileira, foi feliz na escolha do título de sua matéria de março de 2020: “Pandemia nos ensina que sem ciência não há futuro.” Alguém duvida?
No corpo do texto há um parágrafo que merece reprodução: “No entanto, com o covid-19, a imobilidade consciente causada por teorias conspiratórias no núcleo de governos foi varrida pelo avanço explícito do vírus, fazendo da comunidade científica linha de frente do real combate à pandemia. Um exemplo é o do sequenciamento genético do vírus pelas pesquisadoras da USP Ester Cerdeira e Jaqueline Goes, em apenas 48 horas. E da vacina em desenvolvimento por cientistas do Incor, da Faculdade de Medicina da USP.”
O trecho faz menção, não explícita, ao obscurantismo do atual presidente, ‘a imobilidade consciente causada por teorias conspiratórias’. Mas, simultaneamente, mostra que apesar das trevas que povoam a cabeça do primeiro mandatário, os maltratados cientistas brasileiros juntaram-se briosamente ao esforço mundial na luta contra o tempo para amenizar a nossa peste negra, batizada no século 21 também chamado de século da tecnologia, por COVID-19. Sem falar no esforço hercúleo do pessoal da saúde mundo afora.
Alerta da Comissão de Financiamento à Pesquisa de Política Científica
Outra publicação de janeiro de 2020, o Monitor Mercantil, repercute o alerta da Comissão de Financiamento à Pesquisa de Política Científica, da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, SBPC. A comissão analisou o primeiro ano do Governo Bolsonaro. O alerta é de que “houve um verdadeiro desmonte do Sistema Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT), com graves consequências para o desenvolvimento social e econômico brasileiro.”
E prossegue: “O relatório afirma que em 2019, CNPQ e Capes retiraram mais de 15 mil bolsas do sistema, e os cerca de 80 mil bolsistas do CNPQ passaram por uma ameaça de não pagamento das bolsas no segundo semestre.”
A ciência brasileira sempre foi maltratada, como dissemos, com investimentos nos melhores momentos de governos posteriores à redemocratização, que não passavam de 2% do PIB, o que já era considerado muito pouco. Mas desde o advento Bolsonaro, a situação piorou consideravelmente.
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A matéria vai além: “O corte de recursos para o Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT) bloqueou a chamada de novos projetos para financiamento, comprometendo linhas fundamentais como a de manutenção e aquisição de equipamentos para a infraestrutura das instituições de pesquisa. A Comissão do SBPC lista 23 ações para reverter a situação, entre elas a (volta da) meta de investimento de 2% do PIB no setor até 2022.”
‘Capes anuncia corte de mais 5.613 bolsas de mestrado e doutorado’
Capes significa Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior. É um órgão vinculado ao Ministério da Educação do Brasil. Ele atua na expansão e consolidação da pós-graduação em todos os Estados. É responsável por incentivar, regrar e dispor sobre os cursos de pós-graduação stricto sensu (Mestrado e Doutorado). E atua na formação de professores da educação básica no Brasil.
Ou seja, o Capes é um dos mais importantes pilares da ciência no Brasil. Foi fundado ao tempo de Getúlio Vargas em 1951. Mal ou bem, com os míseros 2% do PIB, conseguiu mais do que se poderia esperar, ao lado de outras agências de fomento, universidades, autarquias, etc. Funcionou… até a última eleição.
‘Capes anuncia corte de mais 5.613 bolsas de mestrado e doutorado’, este subtítulo está entre aspas porque foi fiel à do título de matéria do Estadão Conteúdo, publicado pela revista Exame em setembro de 2019, nove meses depois da posse. Em menos de um ano de governo, Bolsonaro conseguiu a façanha de apequenar um dos órgãos vitais para o fomento da ciência e tecnologia na pátria que chama de amada.
Não foi o único. Como se vê pela denúncia da SBPC, o mesmo aconteceu com o Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT). E aconteceu novamente, repetimos, no ministério da Educação escandalosamente ocupado até agora por dois doidivanas, incultos e despreparados, como já denunciamos em ocasiões anteriores. Depois de um desastrado Vélez Rodrigues, que se notabilizou por declarações como “o brasileiro parece um canibal quando viaja ao exterior”, o ministério da Educação foi entregue para um analfabeto: Abraham Weintraub, que escreve imprecionate, em vez de impressionante.
Um negacionista do clima é escolhido para o ministério de Meio Ambiente
E o que um site de meio ambiente tem a ver com isso? Tudo, mais uma vez. Não se avançará na resolução dos imensos problemas brasileiros, os reais, não o tempo de duração da carta de motorista, sem a aplicação maciça da ciência e tecnologia, molas propulsoras ao lado da Educação, do desenvolvimento de qualquer país. Inclusive e especialmente, na área de meio ambiente.
Comentamos e repercutimos brevemente os resultados até agora nas áreas da educação, ciência e tecnologia. Passamos agora, para a questão ambiental.
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A nosso ver, ela foi tratada do mesmo modo, uma mistura de arrogância e desconhecimento, aditivada com desdém e obscurantismo. Foi escolhido um ministro de Meio Ambiente que nega o aquecimento global, cria crises com nossos maiores parceiros comerciais como Alemanha e Noruega que doaram bilhões para o Fundo Amazônia, e ainda quase bota abaixo a COP 25 por birra, tudo ‘à guisa de proteger o agronegócio brasileiro’, importante segmento da economia como sempre lembramos, responsável por pouco mais de 20% do PIB nacional.
Agronegócio, diga-se, cujas boas cabeças estão em polvorosa pelas notáveis contribuições de Ricardo Salles e seu mentor derrubando a imagem externa do Brasil com uma rapidez impressionante, com dois esses; e nos transformou de protagonistas da questão ambiental, em grandes vilões.
Conselho da Amazônia
Foi tão ‘notável’ a colaboração de Ricardo Salles que depois do Fórum Econômico de Davos, Bolsonaro teve que criar às pressas o Conselho da Amazônia, entregue à direção do vice Hamilton Mourão em evidente reconhecimento dos estragos de Salles. E também porque o ministro da Economia, uma das raras escolhas felizes do presidente, voltou aflito com o que ouviu dos maiores fundos de investimentos mundiais: ‘ou o Brasil muda a política de meio ambiente, ou não haverá investimento no Brasil’. E assim que retornou de Davos, Paulo Guedes esteve com Bolsonaro quando pediu a cabeça do ministro de Meio Ambiente. Desde então, Salles anda calado, não abriu mais a boca. Mas os investimentos não vieram…
Antes, temos que lembrar, Salles e seu criador foram responsáveis pela covarde exoneração de um cientista que preveniu, baseado na ciência, que a devastação na Amazônia era inevitável ante o ‘verdadeiro desmonte do Sistema Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT)’, opaaa, este foi o alerta da SBPC. O nosso, de Ricardo Galvão e muitos outros, foi ‘o verdadeiro desmonte do ministério de Meio Ambiente, ICMBio e o Ibama.
Pouco depois de exonerado, Ricardo Galvão foi eleito pela revista Nature, ícone mundial da ciência, como um dos dez mais importantes cientistas do século. E os dados da ciência em que ele se escorava foram confirmados. Avanço de cerca de 30% no desmatamento na Amazônia, em 2019 versus 2018.
Moral da história
Não basta cumprir minimamente a obrigação, sustentando um norte para os ministérios da Economia; Saúde; Agricultura, Pecuária e Abastecimento; ou o da Infraestrutura. O vexame na Educação e cultura, Ciência e Tecnologia, Meio Ambiente e Relações Exteriores, anula os esforços de outros. O exemplo mais evidente já foi aqui pincelado. Apesar dos esforços de Paulo Guedes para destravar a economia, e trazer investimentos externos, os resultados medíocres das diretrizes do ministro do Meio Ambiente quebraram a estratégia do colega da Economia. Quem perde é o Brasil.
Amazônia e desenvolvimento sustentável
Recentemente divulgamos o que pensam cientistas como Carlos Nobre, ou pesquisadores como Rinaldo Segundo, que entre muitos outros da academia mostram que pode ser possível o desenvolvimento sustentável da região onde moram cerca de 23 milhões de brasileiros (o pior IDH brasileiro está na região Norte), uma das regiões mais importantes deste século, a Amazônia. E citamos vários outros pesquisadores que sustentam a mesma tese, como Bertha Becker e Claudio Stenner entre tantos. Doses maciças de ciência e tecnologia, as mesmas demonizadas dia sim, dia não, pelo presidente et caterva.
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Aproveitamos para relembrar que a ONU, em seu Environement Programme, declarou a propósito do novo coronavírus, e baseada em pura ciência, “que as doenças transmitidas de animais para humanos estão em ascensão, à medida que o mundo continua a ver uma destruição sem precedentes de habitats selvagens pela atividade humana.”
Outros alertas da academia menosprezados por Bolsonaro
O desmonte do aparato da Educação, Ciência e Tecnologia, e Meio Ambiente, não foram os únicos. O Itamaraty, que foi motivo de orgulho nacional, caminha inseguro entre a adulação sem paralelo às políticas de Donald Trump e outros líderes de extrema direita, sem trabalhar na defesa de nossos interesses comerciais que nem sempre são os mesmos das do inquilino da Casa Branca.
E a ‘polarização raivosa’ instigada pela incapacidade mental de se aperceber da importância de seu cargo é outra ‘contribuição’ que Bolsonaro vai deixar para a História. Desta vez protagonizada não só por ele mas por membros de seu núcleo duro, formado entre outros pelos filhos. Um deles, enrolado como já dissemos com acusações de prática de ‘rachadinha’ na Assembleia do Rio de Janeiro e homenagens indecentes a milicianos. Outro, que se gaba por saber fritar hamburguer e que preside a Comissão de Relações Exteriores do Congresso, criou atrito com nosso maior parceiro comercial ao acusar a China pela responsabilidade sobre o novo coronavírus.
Papi teve que apagar incêndio
O Correio Brasilense colocou os pingos nos is: “Na última sexta-feira (20/3), o governo chinês classificou as palavras do deputado federal como “imorais”. Desde então, o Itamaraty tentava, sem sucesso, um contato institucional entre o presidente Bolsonaro e Xi Jinping, a fim de dissipar o mal-estar criado pelas declarações. Uma nota divulgada pela embaixada, evidenciou a tentativa de Araújo de colocar Bolsonaro na linha com o presidente chinês. “A parte chinesa não aceitou a gestão feita pelo chanceler Ernesto Araújo na noite do dia 18”, informou o documento.”
Até que na manhã do dia 24/3 o líder chinês aceitou conversar com Bolsonaro…
Um terceiro, é acusado na CPI das Fake News de comandar o ‘gabinete do ódio’ instalado no Palácio do Planalto. Apontado por disseminá-las, especialmente contra a ciência, a educação e a cultura, e as questões ambientais entre outras.
Felizmente o 04 ainda não interfere.
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Um presidente sob efeito da covid-19
Jair Bolsonaro surpreendeu a nação, na noite de de 24 de março, ao desdizer em rede nacional tudo que até agora o elogiado ministério da Saúde havia pregado sobre as formas de combater a epidemia. Mais uma vez, sua excelência passou impressão de um governo sem rumo. A população, em quarentena, respondeu perplexa com novo panelaço.
De acordo com o jornal O Estado de S. Paulo, “o pronunciamento do presidente pegou de surpresa integrantes do Palácio do Planalto. O discurso, em que pediu o fim do “confinamento em massa” diante da escalada da pandemia do coronavírus, foi preparado no gabinete do presidente com a participação de poucas pessoas e em segredo.” O jornal informou que um dos filhos, chefe do ‘gabinete do ódio’ e o mais radical, participou da elaboração do pronunciamento.
Nação aturdida
Como disse o economista Eduardo Giannetti da Fonseca ao jornal Folha de S. Paulo, em 23 de março, “Bolsonaro é um sub-Trump. Ele copia mal o que Trump faz nos USA… é uma postura negacionista, igualzinha a que eles têm em relação à mudança climática, o mesmo menosprezo pela ciência, pelas evidências, e também pelo futuro.”
Não à toa, seus índices de aprovação têm caído desde a pandemia que nos assola. E os panelaços se espalham.
A ciência de um lado, um ‘guru’ do outro: não haverá vencedores nesta peleja, só perdedores
Enquanto a ciência alerta, e corre atrás da cura, Jair Bolsonaro, lost in space, regula sua bússola descalibrada com um ‘guru’ que escandalizou o mundo mais uma vez ao declarar em vídeo nas redes sociais (já retirado pelo Youtube), que a pandemia é a ‘mais vasta manipulação da opinião pública que já aconteceu na história humana’; ‘não houve nenhuma morte por coronavírus’. E tudo isso em 23 de março, quando a peste já havia matado mais de 14 mil pessoas!
E os erros do MMA e de outros ministérios?
Já dissemos várias vezes nestas páginas que são inúmeros, e não só no MMA como em toda a esfera pública. Mas, numa democracia, a maneira de corrigi-los é mostrá-los à sociedade, discutir alternativas e, quando for o caso, propor mudanças.
Desmontar o que existe, sem propor opções, é inaceitável.
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Encerramos, reproduzindo trecho do comentário de Luis Fernando Veríssimo publicado por O Estado de S. Paulo, em 20 de fevereiro, sob o título ‘Apatifam-nos’.
“O apatifamento de uma nação começa pela degradação do discurso público e pela baixaria como linguagem corriqueira, adotadas nos mais altos níveis de uma sociedade embrutecida. Apatifam-nos pelo exemplo. Milícias armadas impõem sua lei do mais forte e mais assassinos com licença tácita para matar. Há uma guerra aberta com a área de cultura e a ameaça de um retrocesso obscurantista nas prioridades de um governo que ainda não aceitou Copérnico, o que dirá Darwin. Aumentam os cortes de gastos sociais, além de cortes em direitos históricos dos trabalhadores. Aumenta a defloração da Amazônia. Aumentam as ameaças à imprensa. “
Imagem de abertura: Gravura italiana de 1656
Fontes: https://www.terra.com.br/noticias/coronavirus/bolsonaro-povo-descobrira-que-foi-enganado-sobre-covid-19,35795116761145df38745753d2b36d4ccxnp3des.html; https://monitormercantil.com.br/investimento-em-ciencia-no-brasil-retrocede-20-anos; https://jornal.usp.br/artigos/pandemia-nos-ensina-que-sem-ciencia-nao-ha-futuro/?fbclid=IwAR0DURmS3SFDQdbXVXGN3OMiKo9iHciWgUg4VVxHWzZUavmkA4FSlWclKF0#.XnGLlE6-Z8k.facebook; https://exame.abril.com.br/brasil/capes-anuncia-corte-de-mais-5-613-bolsas-de-mestrado-e-doutorado/?fbclid=IwAR01v7ALCgwf4EYSm29d4qhk49qDGOUWQ3K-8ZVimDbSxtoG39LdNenpSwI; https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2020/03/descontentamento-contra-bolsonaro-na-pandemia-pode-levar-pais-a-conflagracao-diz-eduardo-giannetti.shtml?utm_source=facebook&utm_medium=social&utm_campaign=compfb&fbclid=IwAR1BywXfAZkeMGTpzSSTY8uBcWRtZ7nEYe1oipWp8bK08G3mIiyOjyFpfa8; https://www1.folha.uol.com.br/poder/2020/03/avaliacao-de-bolsonaro-na-gestao-da-crise-e-muito-pior-que-a-de-governadores-e-ministerio-diz-datafolha.shtml; https://epoca.globo.com/cultura/as-grandes-epidemias-retratadas-pela-literatura-24316268; https://cultura.estadao.com.br/noticias/geral,apatifam-nos,70003203637; https://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/politica/2020/03/24/interna_politica,836305/apos-crise-criada-por-eduardo-bolsonaro-liga-para-o-presidente-chines.shtml; https://politica.estadao.com.br/noticias/geral,bastidores-pronunciamento-de-bolsonaro-foi-feito-com-ajuda-de-carlos-e-gabinete-do-odio,70003246733.
É fundamental que nos pais devemos acompanhar tudo que nossos filhos menores fazem na Internet, por isso no celular do meu filho tem um programa que me permite ver tudo que ele esta fazendo na internet ou no celular, eu recomendo usarem é muito bom para proteger os filhos