Estação sem gelo no Ártico está mais longa

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Estação sem gelo no Ártico está mais longa

Estação sem gelo no Ártico está mais longa: o gelo do Ártico continua a encolher. A estação está se alongando a uma média de cinco dias por década, de acordo com novo estudo que será publicado na Geophysical Research Letters. Em alguns locais  o congelamento de outono está acontecendo 11 dias mais tarde por década. O estudo foi liderado por Julienne Stroeve, professora de observação e modelagem polares da Universidade da Califórnia.

Estação sem gelo no Ártico está mais longa, foto do Ártico
Foto: kenyai/Creative Commons

Sem gelo, sem vida

Isto significa que, por um período maior, a luz do sul não é refletida mas absorvida. Isto altera o albedo – a refletividade do planeta.

O aquecimento ameaça a vida que depende de um ciclo estável de estações. E está acelerando a uma taxa que o oceano polar poderá estar totalmente livre de gelo no verão nas próximas quatro décadas.

Ártico está se tornando mais acessível por períodos mais longos

“A região ártica está se tornando mais acessível por períodos mais longos de tempo e cada vez mais precisamos de previsões melhores de quanto de gelo será perdido, e quanto dele vai retornar no inverno”, disse Stroeve.

Mesmo uma pequena mudança na extensão do gelo, na primavera, pode levar a uma absorção  maior de calor durante o verão. Isso resulta em  restabelecimento significativamente mais tardio do gelo no outono.

A camada de gelo mais duradoura, que sobrevive ao verão sem derreter, tem um albedo maior que o gelo de um ano que apenas cobre o mar no inverno.

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Proporção do gelo caiu de 70% para os 20%

Desde os anos 1980 a proporção do gelo de inverno duradouro caiu de 70% para os 20%. As mudanças são muito substanciais. O que o estudo analisou são estes efeitos.

Algumas empresas, como as que perfuram petróleo no Ártico, precisam de um entendimento sofisticado do tempo de congelamento. Cientistas, por sua vez, necessitam de tais estudos para entender melhor os mecanismos de feedback inerentes ao clima da região.

Fonte: Planeta Sustentável Abril/Planeta Urgente.

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