Corais e aquecimento global: ONU faz alerta
Acaba de ser publicado o resultado de uma nova pesquisa mostrando estragos dramáticos do aquecimento global, anabolizado este ano pelo El Ninho, no mais abrangente conjunto de corais do mundo: a grande barreira australiana com seus cerca de 2.300 Km de extensão. O pesquisador Terry Hughes, organizador do grupo de trabalho que acompanha o fenômeno disse que o
fenômeno deste anos é sem dúvida o maior.
Corais e aquecimento global: observação com avião
Pesquisadores fazem a observação dos corais usando aviões, helicópteros, e também mergulhando. Neste ano constataram que, dos 911 corais vistos, só 68 não apresentavam sinais do branqueamento.
Corais – o mair importate ecossistema marinho
A matéria publicada no site da ONU no Brasil na primeira semana do ano. Diz qu os corais são um dos ecossistemas mais importantes do planeta e estão perdendo suas cores devido aos impactos da mudança climática. Recifes de corais já estão sob ameaça devido à pesca excessiva e ao turismo e são muito vulneráveis à mudança climática porque são afetados facilmente pelo aquecimento das águas.
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É sempre oportuno lembrar que um dos maiores vilões do aquecimento são nossos carros queimando combustível fóssil. Portanto qualquer ajuda, de qualquer pessoa, é sempre bem-vinda. A matéria da ONU alerta que
Se as tendências atuais continuarem e o mundo deixar de reduzir as emissões de gases de efeito estufa, quase todos os recifes de coral do mundo sofrerão branqueamento severo.
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Corais e aquecimento global: os primeiros a enfrentarem o branqueamento serão os recifes de Taiwan e das ilhas caribenhas Turcas e Caicos
O alerta da ONU diz que
algumas décadas depois, será a vez dos corais do Barein, do Chile e da Polinésia Francesa perderem suas cores
Para Erik Solheim, chefe do PNUMA,
as previsões representam um tesouro para os que lutam para proteger um dos ecossistemas mais magníficos e importantes do mundo. Com os dados, pesquisadores e governos poderão agir antes que seja tarde demais e priorizar a conservação
O estudo sobre os corais e aquecimento global alerta:
em média, os corais vão começar a sofrer um branqueamento anual a partir de 2043. Sem o mínimo necessário de cinco anos para a regeneração, as ocorrências anuais terão um efeito mortal sobre os corais e perturbarão os ecossistemas que eles suportam
Corais e aquecimento global: o acordo de Paris e a responsabilidade dos países que o assinaram
Sempre há uma possibilidade de melhora. Para o PNUMA
se os governos assumirem as promessas do Acordo de Paris e reduzirem as emissões de gases, os recifes terão mais 11 anos para se adaptar ao aquecimento da água do mar antes de começarem a perder a coloração.
Com mais tempo para se adaptarem, mais chance dos corais resistirem às mudanças que nossos hábitos insustentáveis provocam.
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A Grande Barreira de Corais da Austrália e o branqueamento de corais
Ela é um colosso da Terra, o maior organismo vivo do planeta tem de 2.200 Km de extensão e largura variando entre 30 a 740 Km! Por sua importância, desde 1981 é considerada Patrimônio Mundial da Humanidade. Mesmo assim este tesouro da natureza tem sofrido por causa das mudanças climáticas. O estudo do PNUMA confirma
entre 2014 e 2016, houve o maior branqueamento já registrado no mundo, que matou corais numa escala sem precedentes. No ano passado, 90% da Grande Barreira de Corais da Austrália sofreu branqueamento e mais de 20% dos recifes da região acabaram morrendo.
Corais e aquecimento global: por que acontece o branqueamento dos corais
O estudo esclarece os motivos:
Quando a temperatura do mar sobe, as algas que dão as cores vibrantes aos corais saem do hospedeiro, fazendo com que os corais fiquem brancos. Sem as algas, os corais correm risco de passar fome e ficam suscetíveis a doenças.
Fontes: http://www.smh.com.au/environment/climate-change/the-great-barrier-reef–93-hit-by-coral-bleaching-surveys-reveal-20160419-goa6jw#ixzz46IzBohJ3; https://nacoesunidas.org/mudanca-climatica-levara-a-branqueamento-anual-dos-corais-onu/.