Santuário Marinho gigante vai proteger Micronésia

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Santuário Marinho gigante vai proteger Micronésia

Santuário Marinho gigante: o governo da República de Palau, país  formado por um grupo de ilhas com 459 km2, com 19.000 habitantes, onde a pesca industrial foi banida, decidiu criar um santuário para proteger a biodiversidade marinha.

O Oceano Pacifico tem um dos tesouros naturais mais fabulosos do mundo. O objetivo do projeto é regenerar a vida marinha da região. Nela pode-se encontrar mais de 1.300 espécies de peixes, 700 variedades de coral. E algumas esquisitices como um lago repleto de águas-vivas.

Santuário Marinho gigante vai proteger Micronésia

Palau está comprometida

O governo, e os habitantes de Palau, sabem que suas águas estão comprometidas. Por isso   declararam nos próximos cinco anos o fim do licenciamento da mineração, e extração de petróleo. Enric Sala de Gironés, explorador residente da National Geographic Society e criador da fundação Pristine Seas declarou:

É um dos lugares com maior biodiversidade marinha do planeta

Não é a primeira vez que o governo de Palau defende a vida marinha: em 2009 foram pioneiros em proteger  tubarões. Criaram uma área de exclusão com 600.000 quilômetros quadrados, o que permitiu a recuperação de população de várias espécies.

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Santuário Marinho gigante

O santuário é uma forma de solucionar outros problemas ambientais que prejudicam suas 340 ilhas. Destas,  apenas nove são habitadas: o aumento do nível ameaça engolir as ilhas e o governo tem dificuldade para o tratamento de esgoto e resíduos tóxicos.

Santuário Marinho gigante vai proteger Micronésia

Palau fez parceria com a fundação Oceano Global Legacy

O governo de Palau também fez parceria com a fundação Oceano Global Legacy, o que levou à criação de vários santuários no planeta, como as zonas de proteção das Ilhas (South Pacific) Pitcairn, a plataforma nordeste da Ilha do Norte da Nova Zelândia, e a geração de um parque marinho protegido na Ilha de Páscoa.

Áreas marinhas protegidas são a única forma de proteger o que resta da biodiversidade, já que  90% da população de grandes peixes desapareceu nos últimos anos, 80% das espécies marinhas está ameaçada pela sobrepesca, 50% dos corais de águas rasas desapareceu, entre outros graves problemas.

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