Porta-aviões São Paulo, o breve sucessor do Minas Gerais, será sucateado
Este tipo de navio parece caro aos frequentadores deste site. Um dos posts que mais comentários recebeu é o que comenta o triste fim do porta-aviões Minas Gerais. ‘O Navio-Aeródromo Ligeiro Minas Gerais (A-11) serviu em três marinhas de guerra ao longo de cinquenta e seis anos e foi o primeiro porta-aviões da Armada brasileira. Mas, apesar disso, o Minas Gerais encontrou seu fim nas impiedosas praias de Alang, na Índia. Ali funciona o maior centro mundial de sucateamento de navios.’ Hoje, vamos falar do porta-aviões São Paulo, o segundo da Marinha do Brasil.
Porta-aviões São Paulo, breve sucessor do Minas Gerais
Se o Minas Gerais teve 50 anos de serviços prestados ao Brasil (1960 – 2002), o NAe (navio aeródromo) como a MB o classifica, São Paulo teve vida curta no Brasil.
Ele chegou ao País no ano de 2001. E operou por pouco tempo em águas brasileiras. Já em 2004 um duto da rede de vapor do A-12 explodiu, matando três tripulantes e ferindo outros sete. Mas, antes, vamos conhecer sua história.
O NAe São Paulo e a tentativa de salvá-lo
Até um instituto foi criado na tentativa de transformar o navio em um museu flutuante. Para isso foi criado o Instituto saopaulofoch.org.
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E acrescenta, ‘sem condições de ser reformado ou vendido para continuar navegando em outro país, o porta-aviões São Paulo foi oferecido no mercado como sucata. O comprador deve garantir que a embarcação será reciclada de forma segura e ambientalmente adequada, respeitando as resoluções da Organização Marítima Internacional (IMO) e requisitos da Convenção de Basileia’.
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Ou seja, o memorável navio será mais um a morrer de forma inglória nos cemitérios de navios. Por falar nestes sinistros lugares, neste momento eles estão ‘fervendo’.
A pandemia, que matou milhares de seres humanos e dilapidou a economia mundial, mandou para Aliaga na costa da Turquia, um destes cemitérios, centenas de navios de cruzeiros abatidos pela pandemia.
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Ele foi construído na França, entre 1957 e 1960 e recebeu o nome de FS Foch. O modelo, da Classe Clemenceau, tem capacidade para transportar até 40 aeronaves de asa fixa e helicópteros.
O nome original foi uma homenagem a Ferdinand Foch, comandante das tropas aliadas durante a Primeira Guerra Mundial. Sua carreira na Marinha Francesa foi de 37 anos.
Curiosamente, foi durante este conflito mundial que surgiu o primeiro porta-aviões.
Os números do gigante
Deslocamento de 24.200t (33.500 carregado). Suas medidas são de 265m de comprimento, por 51,2m de largura. O calado tem 8.6m (10m carregado).
Propulsão: 6 caldeiras, 2 unidades turboélice, 2 linhas de eixo, 126.000 hp, velocidade máxima de 32,5 nós. Seu sistema de combate é composto por 8 torres de 100mm AA e quatro torretas substituídas por duas baterias de mísseis e, finalmente, as quatro últimas substituídas em 1997 por dois sistemas SADRAL.
Principais operações navais do FS Foch
Algumas de suas principais operações são de triste memória, especialmente quando o FS Foch participou, com a Alfa Force, da campanha de experimentação nuclear francesa no Pacífico (os franceses não foram os únicos a detonar artefatos atômicos no Pacífico que deixaram consequências em todos os mares do planeta, inclusive em nosso litoral).
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Em 1983, o FS Foch participou do apoio ao contingente francês destacado no Líbano no quadro das missões da Operação Olifant.
Em 1987, durante a independência do Djibuti, foi deslocado para o Mar Vermelho na Operação Saphir II. Na ocasião o porta-aviões deu apoio aéreo às forças de manutenção de paz francesas na Força Multinacional no Líbano, e na Força Interina das Nações Unidas no Líbano, UNIFIL.
Entre 1993 – 1999, o Foch esteve envolvido nas Operações Balbuzard, Salamandre e Trident no Mar Adriático durante o envolvimento da França na dissolução ex-Iugoslávia, quando garantiu a segurança dos franceses posicionados no solo e realizou ataques aéreos sob o comando das Nações Unidas e da OTAN.
Em 2000, Foch fez sua última participação liderando a Força-Tarefa 473 em uma turnê mundial de quatro meses.
Ano 2000, o Foch torna-se o porta-aviões São Paulo sucedendo o Minas Gerais
Ele foi comprado pelo equivalente a 12 milhões de dólares, uma pechincha para uma belonave deste porte. ‘Nau-capitânia da Marinha, com duas pistas equipadas com catapultas, chegou ao Brasil em 2001 e durante três anos atuou com certa normalidade. Em maio de 2004, um duto da rede de vapor do A-12 explodiu. Três tripulantes morreram e sete ficaram feridos’.
O São Paulo era um gigante que levava até 1.500 tripulantes, e esteve entre os cinco maiores porta-aviões do mundo. Entre os anos de 2005 até 2010, o São Paulo passou por um programa de revitalização.
Mas havia sérias deficiências nos motores, eixo, e catapultas para lançar aviões. O São Paulo deixou de navegar em 2014. Até este ano o Brasil era o único país da América Latina, e um dos poucos do mundo, a ter este tipo de embarcação.
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As funções do NAe São Paulo
A MB explicou ao site airway: “controlar uma área marítima, negar o uso do mar ao inimigo e projetar poder sobre terra. A embarcação pode levar 40 aeronaves, entre aviões de asa fixa e helicópteros, como o caça A-4 Skyhawk e o helicóptero anti-submarino Sea Hawk.”
Segundo a MB, “o São Paulo podia navegar por uma distância de 18.000 km. Ou seja, é capaz de cobrir todo o litoral brasileiro, com cerca de 8.500 km de norte a sul, até duas vezes. A embarcação ainda pode ser abastecida no mar, com apoio de navios-tanque, o que torna seu raio de alcance praticamente ilimitado.”
É oportuno lembrar que a Amazônia Azul tem 5,7 milhões km2 de águas oceânicas sob jurisdição brasileira. É deste espaço que vem mais de 90% do petróleo e gás extraídos no país, e em que trafega quase a totalidade do nosso comércio exterior.
Para o almirante Ilques Barbosa Junior, é obrigação da MB “promover a segurança da navegação, combater a poluição, a pirataria e a pesca ilegal.”
Mais tempo no porto que navegando
Mas, desde que chegou ao Brasil, o São Paulo passou mais tempo em sua base na ilha das Cobras, Rio de Janeiro, que navegando. Em 2005, foi estacionado na base para uma série de reparos, e só voltou ao mar em 2011. Mas parou outra vez em 2014.
A Marinha do Brasil decidiu contratar uma perícia de engenharia para definir a reconstrução. Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, “o levantamento dos custos de modernização superou a marca de R$ 1 bilhão e foi considerado excessivo pelo Almirantado.”
Atualização: em agosto de 2022 o porta-aviões São Paulo foi barrado no baile protagonizando mais um vexame internacional do Brasil.
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Qual o fim do porta-aviões São Paulo?
Quando a MB desistiu de renová-lo surgiram duas opções. O caso nos faz lembrar do icônico navio Prof. W. Besnard, que travou sua derradeira luta entre ser retalhado e tornar-se um museu flutuante. Infelizmente, o navio de pesquisa da USP está a um passo de também ser retalhado.
Com o São Paulo foi a mesma coisa. Um grupo tentou transformá-lo em museu flutuante. Atualmente, ele está no Cais Norte do Arsenal de Marinha, no Rio de Janeiro. Segundo o site airway, em matéria de 18 de março de 2021, ‘a embarcação será rebocada para um estaleiro de desmantelamento na Turquia entre maio e junho deste ano’.
Mais um triste fim para um navio que teve seus anos de glória. Aproveite que está ‘embarcado’ e conheça a atual nau-capitânia da Marinha do Brasil.
Assista ao vídeo do NAe São Paulo em operação
Assista a este vídeo no YouTube
Imagem de abertura: https://www.airway.com.br/.
Fontes: https://politica.estadao.com.br/noticias/geral,marinha-decide-desativar-unico-porta-avioes-de-combate-do-pais,70001665945; https://oglobo.globo.com/rio/casco-do-porta-avioes-sao-paulo-deve-ser-leiloado-em-janeiro-de-2020-23987594; https://en.wikipedia.org/wiki/French_aircraft_carrier_Foch; https://www.airway.com.br/o-que-aconteceu-com-o-porta-avioes-do-brasil/; https://br.sputniknews.com/defesa/2020091116060421-ideal-marinha-brasil-dispor-2-porta-avioes/?fbclid=IwAR35YtlYnBNfM9WE5-sXSI6kT5anDZTt1vjqa-tsLcPW32WvjRYRgMxQDO4; https://www.airway.com.br/porta-avioes-sao-paulo-e-vendido-por-r-105-milhoes/; https://www.airway.com.br/porta-avioes-sao-paulo-sera-desmantelado-na-turquia/.
Agora ficou claro e evidente a pechincha paga pelo Brasil na compra deste porta aviões. toneladas e mais toneladas de amianto e cadmio radioativo na pintura.
É tenho que admitir que os franceses foram espertos.
Empurraram uma bucha para os brasileiros e ainda embolsaram 12 milhões de USD.
E nós Brasileiros agora estamos com esse abacaxi pra descascar
Somos um país pobre com ego de minoria rica, não precisamos de porta aviões ou forças armadas grande, precisamos de infraestrutura, educação, ciência, inovação e crescimento econômico.
Agora, pelo visto, não vi ninguém ser responsabilizado por decisões tão atabalhoadas. E o prejuízo aqui obviamente fica para o cidadão brasileiro, que sustenta toda essa estrutura que, embora se saiba para que serve, quando ou se chamada a agir, sabe-se lá no que pode dar. Se estão aqui para servir ou se servir.
Ja me revoltava ver o final dramatico do Minas Gerais (É possivel ve-lo destruido na praia indiana usando o Google Earth e voltando no tempo), agora o Sao Paulo.
TInha que virar SIM um MUSEU. Visitei um assim em NY (Intrepid) e era belíssimo.
Cede para a iniciativa provada.
Já veio obsoleto? claro, mas hoje continuamos comprando embarcações obsoletas da marinha inglesa e, hoje estamos comprando fragatas obsoletas,assim faremos submarinos nucleares obsoletos.
Em pouco mais de uma década, não haverá navio páreo para o enxame de drones que as marinhas pesquisam e produzem atualmente.
Esses monstros de ferro estão ficando no passado e é por isso que os ingleses se desfizeram de quase tudo.
HOUVE TEMPOS DURANTE OS GOVERNOS MILITARES POR 1964, QUE ACALENTAVAM SONHOS PARA UM BRASIL INDUSTRIAL E ATÉ TIVEMOS ESTALEIROS SUPER CAPACITADOS COMO A ISHIKAWAJIMA NO RIO DE JANEIRO E UMA OUTRA QUE NÃO LEMBRO O NOME. NO BRASIL NUNCA FOMOS EDUCADOS A NÃO “COMER PROPINAS NAS MÃOS DE VENDEDORES” ENTÃO FICAVA MAIS FÁCIL NEGOCIAR COMPRAS DE VELHARIAS NO E3XTERIOR ONDE FICAVA FÁCIL OCULTAR TUDO E DE TODOS ONDE OS VENDEDORES LUBRIFICAVAM AS MÃO, PÉS E CABEÇAS DE BRASILEIROS -PATRIÓTICOS. TIVEMOS ATÉ UM IMPORTANTE EX-MINISTRO DA FAZENDA QUE FORA NOMEADO EMBAIXADOR EM PARIS E LÁ, TUDO QUE ERA VENDIDO PARA OS BRASILEIROS O CARA RECEBIA 3% DOS TOTAIS BRUTOS.
Os ingleses se desfizeram do porta helicópteros pq os 2 porta aviões ficaram prontos…
Agora, mais q nunca, os porta aviões se mostram necessários.
Uma pena o Brasil não ter um porta aviões!
O calado dessa embarcação gigante não permitiria sua entrada em nossa rede fluvial. Teria que ficar ancorado nas costas do Maranhão e a logística necessária a sua conversão em hospital, manutenção, etc. sairia muito mais custosa do que a construção e equipamento de ambulatórios em vários pontos do zNorte e Nordeste.
Este navio daria, mesmo nas condições em que se encontra, um ótimo hospital móvel. Poderia atender as comunidades ribeirinhas de todo o Amazonas e boa parte do Nordeste Brasileiro!!
“Foi comprado por uma pechincha de 12 milhões de dólares” … esmola demais, até o santo desconfia. Eu como leigo também questiono se ele não seria uma embarcação obsoleta para defesa da costa (diferente pensamento, seria a intenção de ataque e projeção de poder em locais distantes). Vejo materias de drones pilotados remotamente ou por inteligância artificial atacando alvos do outro lado do mundo, que chance uma embarcação enorme dessas teria contra um desses? Misseis guiados lançados de submarinos. O foco, ao meu ver, de leigo, deveria ser investir em armamentos menores, altamente precisos, com poder de destruiçao satisfatório, custo de aquisição e manutenção baratos, e muita tecnologia embarcada. Submarinos, pelo que sei, também são excepcionais como armas de dissuasão.
Se os nossos governos não fossem tão ineficientes, tão incapazes, e tão corruptos, o Brasil teria no mínimo um porta-aviões à altura da imensidão de nossa litoral.
Museus tem altos custos de manutenções e se verificar “in loco” raríssmos museus tem frequência aceitáveis. Melhor vender para paises capacitados a reciclar. As guerra do presente já não demandam tais embarcações que servem apenas como massagem dos égos.
Por isso que vc passa o museu para inciativa privada. Estado pode ajudar nao cobrando a taxa de estadia dele algum porto público, mas a ADM fica com a iniciativa
É uma cidade flutuante, com vários morros dentro de si, onde não há roubo, desigualdade, mas sim um por todos e todos por um, porque conviver com 6 caldeiras é conviver com um vulcão pronto prestes a entrar em erupção, tem que ter coragem e vontade de vencer todos os desafios que um porta avião oferece. Um abraço a velha guarda do arsenal de marinha.
Eu visitei o São Paulo quando chegou ao Brasil em 2001, uma lembrança maravilhosa. Também trabalhei no projeto conceitual do substituto do Prof. Besnard, naqueles tempos. Mas eu tenho que dizer o seguinte: operar porta aviões é extremamente caro e a lógica de conflito naval mudou bastante depois do exocet que afundou o navio inglês nas malvinas: é muito mais domínio naval, com mais redundância e segurança, ter 6 fragatas carregando mísseis modernos do que um único porta aviões, por mais que adoremos esses gigantes de aço.
Não se trata de gasto, é necessário desenvolver tecnologia, com baixo custo.
Concordo. Porta aviões é um equipamento de projeção de força, mas é um alvo fácil que demanda uma escolta gigantesca. Para o Brasil faz mais sentido porta helicopteros, fragatas e principalmente equipamentos de dissuasão como submarinos. Porta aviões é bem legal, mas não faz sentido pra gente.
Saudações!
Imaginei que a matéria se aprofundar ia na questão do AMIANTO e do Instituto que também está envolvido no projeto de Transformá-lo em museu.
A possibilidade do NAe São Paulo ir para ALANG na Índia é impraticável por quebrar o tratado da Basélia das quais o Brasil é signatário.
Sobre a questão do Museu, faço parte do Instituto São Paulo Foch, o Instituto que ainda está batalhando “ainda” para Transformar o último Navio Aeródromo da America lati na maior atração da América do Sul.
Nos colocamos a Disposição para qualquer questionamento.
Gratidão
“Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, “o levantamento dos custos de modernização superou a marca de R$ 1 bilhão e foi considerado excessivo pelo Almirantado.” – É sério isso?! Só o Estádio Nacional Mané Garrincha, na “tão cheia de tradições futebolísticas” Brasília, custou absurdos 1,7 bilhão de reais, isso para a realização de míseros quatro jogos de Copa do mundo e mais uma dúzia de partidas relevantes, mais nada. Mas, cifras semelhantes por um meio de dissuasão que auxiliaria na proteção de uma costa rica e continental como a nossa, “ah, isso não, muito caro!”? Que piada de mau gosto! Ainda que os chamados navios escolta sejam mais urgentes para nós hoje, diante de tamanho anacronismo vivido pela Marinha do Brasil (e não só por ela), pensar que “a Amazônia Azul tem 5,7 milhões km2 de águas oceânicas sob jurisdição brasileira”, e que “é deste espaço que vem mais de 90% do petróleo e gás extraídos no país, e em que trafega quase a totalidade do nosso comércio exterior”, são motivos mais que suficientes para entender a necessidade de um meio assim na nossa costa. Ainda que ele fosse transformado em um porta-helicópteros, para baratear os custos, tendo em vista que o sistema de catapultas também apresentava problemas, valeria os tais um bilhão de reais para tê-lo em funcionamento. É triste, somos derrotados diariamente por um trio que nos aprisiona em todas as esferas: CORRUPÇÃO, FALTA DE GESTÃO e MEDIOCRIDADE MENTAL.
Miqueias o Brasil não precisa de porta aviões até porque apenas uma unidade não teria funções nenhuma exceto massagear o ego dos caras da marinha. Com as tecnologias atuais as armas não podem ficar num navio velho e se querem marinha de guerra devem existir naves de altíssimas velocidades e cascos blindados armados com mísseis hipersônicos e de grandes potenciais de arrebentarem os alvos. Eletrônica de bordo valem mais que centenas de marujos etc, etc e etc. O mundo gira e o Brasil fica a ver navios dada suas incapacidades e incompetências. Seria fantástica ver uma crise militar Brasil X Venezuela e em quanto tempo teríamos de nos render, pois o Hugo Chávez investiu bilhões em novos armamentos.
O problema não foi só dinheiro para reforma. A embarcação veio da França sem nenhuma informação de projeto, não se sabia até o tamanho dos tanques. A modernização também envolvia umas soluções não muito convencionais, como substituir as caldeiras por motores diesel para propulsão e instalar caldeiras de navios de cruzeiro no hangar (reduzindo a sua capacidade) para operar as catapultas. Além disso, o custo de manutenção do NAe nos forçou a abrir mão de vários outros navios para equilibrar os custos. Mas o custo de aquisição foi absurdamente ridículo, se vendesse pra sucata rendia mais que o valor pago. Há barcaças que são mais caras.
Desperdício de dinheiro puro. Alguém aí falou de estádio… mas estádios podem dar retorno, se bem geridos. Podem servir para corridas, competições atléticas, shows musicais, rodeios e até… jogos de futebol. Já um porta-aviões é só uma fornalha de queimar dinheiro, sobretudo em um país com a realidade brasileira, que nunca vai invadir ninguém.
Duvido que a India ira destrui-lo em sucata! Deve ser adquirido como ferro-velho, inteiramente reformado e virar um novo porta-avioes indiano da mesma forma que a China fez com o porta-avioes sovietico!
Se o casco estiver integro essa é a solução mais barata para desenvolver tecnologia, a exemplo dos chineses que não são burros e os indianos, menos ainda.
Com o tamanho do Brasil, este não pode ficar sem um porta avião em sua armada.Vejamos o que vem?
Eu não consigo entender como um país com a extensão da costa brasileira precisa de um….porta aviões!
Porta-avião é arma de projeção de poder, isso é, quando um país pretende invadir outro. Aí eu fico pensando qual país o Brasil poderia invadir pelo mar….é complicado…..
Belíssima e ao mesmo triste reportagem. Não poderia acabar desta forma um equipamento tão belo e poderoso como este, escola de treinamento de nossos soldados e fiscal de nossas riquezas.
Por que não produzem um porta aeronaves movidos a energia solar e elétrica? A marinha de guerra necessita para proteger nossa costa marinha, apenas ver a distância que há entre RS e Roraima.