Navios movidos a novas tecnologias, conheça algumas para amenizar o aquecimento global
A última novidade sobre os navios movidos a novas tecnologias nos chegou através do site francês www.curioctopus.fr. O site trouxe matéria sobre o ‘barco Tesla’, um porta contêineres para navegação interior (rios e canais). Os modelos em construção têm dimensões diferentes: os menores terão 52 metros de comprimento e 6,7 metros de largura, os maiores terão o dobro do comprimento (110 metros) e entre 11,45 e 14,2 metros de largura, enquanto sua capacidade de carga é de 24 a 280 contêineres. Mas atenção, chegamos à modernidade nos mares, através do navio movido a turbina eólica.
Navios movidos a novas tecnologias: exemplo da performance do ‘navio Tesla’
Para dar apenas um exemplo, a rota Campine – Antuérpia (que também é feita por canais) poderá substituir os 23.000 caminhões na estrada a cada ano.
Os navios cargueiros serão alimentados por baterias que serão alimentadas por energia solar e eólica através de acordos com empresas que operam perto dos portos onde os barcos serão atracados. Ali eles poderão ser recarregados e ter sua carga substituída.
A vela perdendo espaço nos mares
Depois que os Clippers perderam sua onipotência, substituídos pelo vapor há quase 200 anos, os mares perderam a poesia das velas. E os navios começaram a poluir queimando combustíveis fósseis.
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Porque…
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Navios queimam óleo pesado
Os grandes navios queimam óleo pesado. Um combustível não muito refinado, com alto teor de enxofre. Ele produz uma grande quantidade de óxido de enxofre e compostos de óxido de azoto quando é queimado.
-O que quer dizer isso?
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-Um grande navio, igual 83 mil carros?
-Pois é. Como existem 100.000 navios, a frota naval mundial polui tanto quanto 830 milhões de automóveis.
-Caramba!
-É por isso que a novidade é bem-vinda. E outras novidades estão surgindo todos os dias. Vem aí o…
Navios movidos a novas tecnologias: a turbina eólica
Para o site marineinsight.com, “como a indústria naval marcha para a era dos rigorosos regulamentos ambientais e a economia de baixo carbono, companhias de navegação e organismos do setor estão gastando quantidade considerável de recursos para pesquisar a tecnologia do navio verde, viável.
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Ela seria sucesso não só ao impulsionar navios, mas satisfaria a crescente exigência de normas ambientais”.
O phys.org vai pelo mesmo caminho: “mais de 200 anos depois que o primeiro navio a vapor começou a cruzar o oceano, a energia eólica encontra o caminho de volta para as rotas marítimas”.
O navio movido a turbina eólica
Sem velas cruzando o horizonte, os mares ficaram mais tristes. Deixaram pra trás uma imagem romântica, nostálgica e elegante. Ao menos o vento de ontem continua a ser o mesmo combustível de hoje. Só que as velas mudaram de forma.
Velas de rotor
“A empresa de transporte marítimo global Maersk programa instalar “velas de rotor” para um de seus petroleiros, como uma forma de reduzir os custos de combustível e emissões de carbono. A empresa por trás da tecnologia, a Norsepower, finlandesa, diz que este é o primeiro sistema de retrofit de energia eólica num petroleiro”.
O assunto mexe com a indústria naval
O ecomarinepower.com, de fevereiro de 2017, apresenta exultante: “em cooperação com empresas e tecnologia e vários parceiros de transporte, a Eco Marine Power (MTR) tem o prazer de anunciar que detalhou o estudo sobre a aplicação prática das ‘EnergySail® e Aquarius MRE® Begun.”
“O estudo irá abranger os aspectos de engenharia instalando ou o EnergySail ou a solução Aquarius MRE em vários navios. Em seguida, faremos comparações sobre consumo de óleo combustível, emissões de CO2, e poupança alcançada”.
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A empresa apresenta o desenho do futuro navio…
O Efeito Magnus e os jogadores de futebol, os bons!
-Olha, essa tecnologia dos cilindros rodando nem é tão nova. Surgiu em 1922. Mas foi logo abandonada. O engenheiro alemão Anton Flettner foi o primeiro a usá-la em navios.
-Que efeito é esse?
-Sabe quando um jogador de futebol chuta a bola e ela faz uma curva? É esse efeito, a mesma coisa. Em outras palavras “o Efeito Magnus é o fenômeno pelo qual a rotação de um objeto altera sua trajetória em um fluido (líquido ou gás)”.
-Veja:
O navio de Anton Flettner.
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-Aproveitamos para lembrar que Cousteau usou a mesma tecnologia em seu segundo barco…
O ecomarinepower vende seu peixe: “algumas aplicações ideais para o uso de energia eólica e solar incluem barcos de cruzeiro, catamarãs turísticos, navios de pesca, navios de abastecimento offshore, navios de pesquisa, navios petroleiros, navios de carga, de patrulha e navios de passageiros”.
-Ou seja, todo tipo de barco…
E não são só estes. Há várias modalidades em teste. A vela rígida, que se move automaticamente para captar mais vento, é uma delas. Recentemente o maior navio a usá-las foi anunciado.
A tecnologia do kite é outra possibilidade. Ela move o navio para a frente, reduzindo a carga sobre o motor e diminuindo o consumo de combustível.
Alguns navios já utilizam esse modelo.
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Assim como os que usam rotores.
Água de lastro e poluição
– Mas ainda tem o problema da água de lastro, seríssimo pro meio ambiente. Veja o que aconteceu com o mexilhão dourado, contaminou rios das bacias do Prata ao São Francisco, e dizem que chega ao Amazonas.
– Vêm aí os navios cujos tanques de lastro terão um fluxo constante de água interna. O navio vai pegando esta água onde estiver, ela passa pelo casco e sai do outro lado…Veja isso:
O marineinsight.com explica: “este é um design promissor para bloquear organismos e encerrar todos os requisitos para equipamentos de esterilização caros, como filtros, irradiação ultravioleta, biocidas químicos e outras tecnologias.
Ele cria um fluxo constante de água do mar local através de uma rede de troncos, que vão do arco para a popa, abaixo da linha de água, reduzindo assim o potencial alado de água contaminada pelo oceano”.
Navios movidos a novas tecnologias: conheça o Eco-Navio
O primeiro a usar os motores e a garantia: 25% menos combustível
Quem explica é a wikipedia: “o fabricante alemão Enercon de turbinas eólicas lançou e batizou um novo navio a rotor, o E-Ship 1, em 2 de agosto de 2008”.
“O navio faz transporte de cargas ao redor do mundo. Em 29 de julho de 2013, a Enercon produziu um comunicado à imprensa afirmando um potencial de “economia de combustível operacional de até 25% em relação a navios de carga convencionais do mesmo tamanho”, depois de testes atravessando 170,000 milhas marítimas”.
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Assista ao vídeo da tecnologia dos rotores:
Assista a este vídeo no YouTube
Navio elétrico e sem tripulação?
Um novo navio cargueiro porta-contêineres está sendo construído na Noruega por duas empresas. O navio cargueiro elétrico, para transporte marítimo de curta distância, contará no início com uma tripulação ainda presente, mas, em 2022, o navio passará para funcionamento autônomo (caso obtenha as autorizações necessárias).
O site diz ainda que “espera-se que o chamado “Tesla dos mares” seja tripulado a partir de um centro de controle a bordo durante as primeiras viagens. Depois será controlado de forma autônoma via GPS. As possíveis colisões serão evitadas usando uma combinação de sensores”.
O mais importante, por ser elétrico, suas emissões serão iguais a zero.
Fontes: http://www.marineinsight.com/green-shipping/top-7-green-ship-concepts-using-wind-energy/; https://phys.org/news/2017-03-technology-poised-wind-powered-ships.html; http://www.ecomarinepower.com/en/company-news-archive/126-global-study-into-use-of-wind-and-solar-power-on-ship; https://br.sputniknews.com/europa/201707318995231-noruega-navio-carga-tesla-yara-tripulado/
Gostei da sua publicação e conseguir tirar algumas dúvidas
que eu tinha e não sabia ao certo onde procurar para
poder esclarecer. Também possuo um site gratuito de
utilidade pública e gostaria que você conhecesse. E quem
sabe até trocarmos experiências sobre SEO ou marketing
digital em nosso segmento. Agradeço à atenção e que
Deus nos abençoe.
Nāo seria uma possível ideia colocar naqueles navios Ballast-Free algumas turbinas eólicas por onde passa a agua e com isso gerar mais energia?
E as nossas Universidades e seus cursos de Engenharia, como estão nesta realidade?Avançar na tecnologia – sua aplicação e uso, é papel das Universidades!
Com nosso cursos de Engenharia bem distantes da realidade descrita, avançar na tecnologia – sua aplicação e uso, é papel das Universidades!
Os combustíveis podem até mudar, mas os lixos e águas de lastros?????
cabeça sim cérebro , orelhas grandes
Depois que descobriram que o tempo é dinheiro, descobriram que os combustíveis ficaram mais baratos…
Felix cada órbita ainda está levando 365 dias, portanto considerando a distância linear entre o Sol e a Terra com uns 170 milhões de quilômetros, você não precisa se preocupar, pois ainda dará para você nascer e viver uns 100 anos por muitas vezes. Agora o CO2 é sim um problema para curto prazo e talvez em menos de 50 anos teremos de conviver com muitas faltas ou excessos e se você é jovem, cuide bem da nossa única casa.
Imaginem as reduções de custos nos fretes brasileiros e consequentemente nos preços finais se tivéssemos linhas privadas e sem concessões dos governos (porque as “conceições” matam as iniciativas) de cabotagem com balsas ultra modernas e velozes tanto para carga como para passageiros que percorressem os 8500 quilômetros somente do litoral sem falar em rios navegáveis como o Amazonas, mas infelizmente este país não é governado diariamente para o progresso e avanço em direção do futuro; somente para desenvolvimentos de propino dutos e assemelhados. Acrescentem uns 100.000 quilômetros de ferrovias…..
Eu ouvi a História de que,há uns mil anos, alguns povos utilizavam um tecnologia semelhante a esta aí do futuro. Eles construíam sofisticadas vekas de tecidos sustentados por hastes de madeira, adequadamente flexíveis e atruculadas que podiam ser manobradas de acordo com os ventos. Deve ser só estória…
Excelente notícia. O mundo agradece os seus inventores.
Essa conta de 100k navios equivalerem a 830m de veiculos é pra lá de tosca. Segunda vez que a vejo nesse blog. Um grande navio pode sim consumir muito óleo, mas os grandes navios são poucos, nem perto de 100 mil. na média a equivalencia deve ser muito menor q esse numero.
Foil?
Nem tudo está perdido …
Todo casco deslocante deveria ser auxiliado pelo vento.Ate mesmo sem vela ,ja naveguei com vento muito forte ,sem vela, apenas com o espelho de popa .Em Paraty, que nunca tem vento. Mutito bom.
Obrigado, José Luiz, abraços