Listamos alguns dos mais curiosos e alarmantes casos de espécies marinhas ameaçadas de extinção.
Algumas espécies de animais marinhos ameaçados de extinção, em todo o mundo, em razão da pesca predatória, poluição, mudança drástica nos habitats, etc. Cada dia que passa mais animais correm o risco de desaparecer.
Felizmente, entidades como a IUCN (União Internacional para Conservação da Natureza), voltam seus esforços para estudar estas espécies e salvá-las. Com base na lista da IUCN e outras instituições especializadas, listamos alguns dos mais curiosos e alarmantes casos de animais marinhos ameaçados de extinção.
Animais marinhos ameaçados de extinção: confira a lista
Balaenoptera musculus, a Baleia-azul
Maior animal do planeta, a baleia-azul pode pesar mais de 180 toneladas, e medir até 30 metros. O animal está ameaçado de extinção, tendo sido alvo de caça predatória durante várias décadas. Acredita-se que mais de 200,000 baleias-azuis tenham sido mortas.
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Cheilinus undulatus, o Napoleão
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Considerado ameaçado pela IUCN, o Napoleão é típico do Oceano Pacífico e Índico. De grande porte, o peixe pode pesar até 180kg e atingir 2 metros de comprimento! Com sua forma curiosa, o Napoleão é longevo; as fêmeas chegam a viver cerca de 50 anos, enquanto os machos, em média, 45 anos.
Apesar disso, a espécie tem baixa capacidade reprodutiva. Esse é um dos fatores para sua entrada na lista de animais marinhos em risco de extinção. Também contribuem a pesca predatória e a destruição do habitat.
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Um dos mais famosos tubarões, o tubarão-martelo é também um dos mais ameaçados de extinção. Desde que os números populacionais da espécie começaram a ser registrados, década de 80, estima-se que tenham diminuído em cerca de 90%.
O tubarão-martelo é especialmente vulnerável devido a seu longo período geracional, e pequena abundância de indivíduos. O animal é caçado, principalmente, para a extração de sua barbatana, usada em sopas na Ásia (saiba mais).
Eretmochelys imbricata, a Tartagura-de-pente
Encontrada em regiões tropicais, a tartaruga-de-pente encontra-se criticamente em perigo, de acordo com a IUCN. Estima-se que sua população tenha diminuído em 80% no último século.
São tartarugas de porte médio, com comprimento que varia entre 60 e 100 cm, e que podem pesar mais de 100 kg. Além de serem comidas como iguarias, as tartarugas-de-pente são caçadas para terem seus cascos removidos e utilizados na elaboração de objetos como decorações e joias, por exemplo.
No Brasil elas estão conseguindo recompor o equilíbrio ecológico graças ao excelente trabalho do Tamar.
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Animais marinhos ameaçados: Phocoena sinus, a Vaquita,
Espécie rara de golfinho, a Vaquita é originária do golfo da Califórnia e é, provavelmente, um dos animais marinhos ameaçados de extinção em estado mais alarmante (Saiba Mais). O CIRVA (Comité Internacional para la Recuperación de la Vaquita) acredita que amenos de 30 animais existam atualmente, e se empenha em protege-los.
A Vaquita tem até um dia voltado à sua preservação, o International Vaquita Day, todo 8 de julho. Um programa de reprodução assistida em cativeiro, inédito para animais marinhos, está em desenvolvimento para tentar salva-la. Alterações em seu habitat, poluição e a pesca acidental, em redes de pesca, estão entre os principais motivos para o estado atual da população.
Animais marinhos ameaçados e a falta de conhecimento sobre o ambiente
A questão das espécies marinhas em risco de extinção é muito mais profunda. Apesar dos esforços de entidades, como a IUCN, a verdade é que há pouco estudo sobre a vida no fundo do mar. Segundo especialistas ouvidos pelo Mar Sem Fim, o principal motivo para isso é a dificuldade natural que o ser humano tem em explorar o fundo do mar, além da imensidão dos oceanos e altos custos. Isso faz com que o problema da extinção das espécies seja pouco explorado. Muitas espécies deixam de ser catalogadas como em perigo, pela simples falta de conhecimento científico.
O Brasil e o consumo de tubarão
No Brasil, o caso do cação é o mais significativo. Cação e tubarão são o mesmo animal. O termo cação é utilizado em peixarias e supermercados para identificar a carne do tubarão. O brasileiro é um dos maiores consumidores deste tipo de alimento no mundo. Enquanto muitos dos compradores sequer sabem o que estão levando para suas casas, o consumo é questionável.
O mesmo fator que torna os tubarões importantes para o ambiente marinho, é responsável por desaconselhar seu consumo: sua posição na cadeia alimentar. Grande predador, o animal passa por um processo de bioacumulação durante sua vida, regulando o ecossistema, enquanto se alimenta de animais doentes e até mortos. Assim, adquire metais pesados como mercúrio e arsênio que, consumidos em excesso, podem causar danos cerebrais.