Ártico perde “uma Espanha” em 33 anos

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Ártico perde “uma Espanha” em 33 anos

Ártico perde “uma Espanha” em 33 anos. Grande parte dos dados que permitem aos cientistas afirmar como era o clima há 800 mil anos vem das camadas de gelo do Ártico e Antártida. Mas, a julgar pelas perspectivas do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC), esse estoque está cada vez mais ameaçado. Estatísticas indicam que o derretimento  nunca foi tão acentuado. O  IPCC informou que

A média global de decrescimento da extensão do gelo no Oceano Ártico no período 1979- 2012 foi muito provavelmente entre 3,5% e 4,1% por década, ou entre 450 mil e 510 mil quilômetros quadrados

Ártico perde "uma Espanha" em 33 anos, ilustração do ártico
O Ártico está derretendo

Ártico e Antártica: nos verões a perda é imensa

Nos verões a perda chega entre 9,4% e 13,6% por década. Ou entre 730 mil e 1,07 milhão de quilômetros quadrados – maior que o Egito, ou pouco menor que o Pará. Nas geleiras da Antártida, a taxa ficou entre 1,2 e 1,8% por década, ou entre 130 mil e 200 mil quilômetros quadrados no mesmo período. O IPCC advertiu:

 Nas últimas duas décadas, a Groenlândia e as banquisas de gelo da Antártida vêm perdendo massa, geleiras continuam a derreter em todo o mundo, o gelo do oceano Ártico e a cobertura de neve na primavera do Hemisfério Norte continuaram a decrescer em extensão

Aumento da temperatura da Terra

Tamanho impacto é causado pelo aumento da temperatura da Terra. Ele se verifica com mais clareza nas regiões polares. “Há grande confiança de que as temperaturas do permafrost (solo que permanece sempre congelado) aumentaram na maioria das regiões, desde o início de 1980”, reitera o IPCC. “O aquecimento foi de até 3°C em partes do norte do Alasca (do início de 1980 a meados da década de 2000) e de até 2°C em partes do norte da Rússia Europeia (1971-2010).”

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