APA Costa dos Corais, conheça!

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APA Costa dos Corais, conheça!

APA Costa dos Corais é a maior Unidade de Conservação federal marinha do Brasil e foi a primeira unidade de conservação a ser criada para proteger parte dos recifes costeiros espalhados por uma faixa de 3.000 quilômetros da costa nordestina.

Área de Proteção Ambiental da Costa dos Corais - Parte 1 - Episódio 38

Bioma: Marinho Costeiro

Área: 404.279,93 hectares

Criação: 23 de outubro de 1997

Localização: Maceió, Paripueira, Barra de Santo Antônio, São Luís do Quitunde, São Miguel dos Milagres, Porto de Pedras, Japaratinga, e Maragogi, em Alagoas; e São José da Coroa Grande, Barreiros, Tamandaré e Rio Formoso, em Pernambuco

Tipo: uso sustentável

APA Costa dos Corais

Antecedentes da APA Costa dos Corais

De acordo com o professor Mauro Maida, oceanógrafo, e Doutor em Ecologia Marinha, pela UFPE, nos anos 60 Jacques Laborel, colaborador de Cousteau, veio ao Brasil estudar os corais.

Até hoje sua tese, publicada em 1967, é considerada uma “referencia” para o conhecimento dos corais da costa brasileira e acabou subsidiando a criação da APA em 1997.

2002 Laborel novamente no Brasil

Em 2002 Laborel esteve novamente no Brasil para as comemorações dos 50 anos da fundação do Departamento de Oceanografia da UFPE. Na ocasião mergulhou nos mesmos lugares  e constatou uma redução de quase 80% da cobertura de coral nas últimas quatro décadas (vide pgs. 14 e 15).

Eis aí mais um enorme problema gerado pela demora de ação da Unidade de Conservação. Quando ela finalmente estava “apta” a agir, 80% da preciosidade que deveria proteger já estava esgotada.

A batalha contra a especulação também é duríssima

A batalha contra a especulação é duríssima, é desigual porque o estado falido luta contra o grande capital, os grandes interesses.

Em boa parte das praias da Costa dos Corais vê-se um amontoado de casas em cima dos morros, prédios erguidos nas praias, despreocupação total com a paisagem, ação direta da especulação imobiliária, e falta de ordenamento público. Junte aí, a ausência de serviços básicos, como saneamento, e o caldo fica mortal.

Existem condomínios de todos os tipos

Desde os mais humildes, com casas modestas em áreas já degradadas, como nos raros locais ainda virgens, ou habitados até agora apenas por nativos que souberam, de algum modo, não impor os mesmos estragos à paisagem.

Mantêm suas áreas com poucas  alterações e, por isso mesmo, atiçam a sanha dos especuladores que compram posses a preço de banana. Em seguida riscam o terreno, separam os lotes, derrubam o que houver da vegetação, e vendem com enorme lucro.

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