Jangada mais tosca do mundo, acredite se quiser

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Jangada mais tosca do mundo, acredite se quiser

Ele atravessou o Irã, a Turquia, Grécia, Macedônia, Sérvia, Croácia, Eslovênia, Itália e Suiça, até chegar em Calais, na França. Tudo para fugir dos Talebãs que assumiram o poder no Afeganistão no ano 2000. Ali ele improvisou uma Jangada mais tosca do mundo e partiu para o impossível: chegar na Inglaterra.

Afegão resgatado poucos minutos depois da partida

Mas foi resgatado poucos minutos depois da partida, no Mediterrâneo, pela Guarda Costeira da França. Seu nome é Asif Hussainkhil, de 33 anos. O rapaz improvisou uma balsa com seis tábuas e uma espécie de vela feita com um lençol. Não tinha bússola, água ou comida. O resultado do desespero é este: faz o ser humano acreditar no impossível. E a jangada, que é por si uma embarcação tosca tornou-se, neste caso, a mais tosca do mundo.

Jangada mais tosca, imagem do afeção Assif Hussainkhil
Assif Hissainkhhil

O “barco”, jangada mais tosca do mundo, se é que pode ser chamado assim, é incrivelmente frágil. O mar também pode ser  uma das “plataformas” mais trágicas que existem.

Jangada mais tosca, imagem da jangada de Asif Hussainkhil presa no Mediterrâneo
Jamais vi algo assim.

 Guarda costeira  diz que  chances de sucesso de Asif eram de zero por cento

A guarda costeira da França disse que as chances de sucesso de Asif “eram de zero por cento”. Ainda assim o homem não se intimidou e disse que vai tentar outra vez.

A sugestão para esta matéria veio do internauta Paulo Abreu. Mande você também sugestões de pautas. Estamos abertos.

Jangadas

De acordo com o wikipedia, “a forma da jangada incorpora uma série de interessantes avanços da ciência artesanal neolítica – que realizava experimentos diretos, nos materiais e a partir dos fenômenos presenciados, em “projetos de pesquisa” totalmente guardados na memória dos artesãos”. Em especial sua vela triangular envolve uma série de efeitos avançados, relacionados à dinâmica dos fluidos. Também conhecida como “vela latina”, ela permite navegar contra o vento, aproveitando a diferença de pressão do ar, que se forma entre sua “face externa”

Canoa indígena de 1610 é encontrada em Minas Gerais.

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