Tesouro do galeão San José cria imbróglio jurídico na Colômbia
Navios de guerra britânicos afundaram o galeão San José há mais de 300 anos. Naquele momento, carregado com 200 toneladas de ouro, prata e joias. O tesouro, estimado em US$ 17 bilhões (hoje), era destinado à França, na época, aliada da corte real espanhola. Mas a batalha naval resultou no naufrágio do galeão. Junto, afundou o tesouro. Provavelmente, em algum lugar da Península Barú, Cartagena, Colômbia.
Galeão espanhol San José e a caça ao tesouro
Segundo o www.livescience.com, ao mesmo tempo, o governo colombiano disparou ofensiva legal com decreto presidencial. O país pede que empresas de salvamento se registrem para, possivelmente, recuperá-lo. A questão jurídica é contra requerentes rivais. Motivo? O valor do tesouro.
Em outras palavras, estão em jogo US$ 17 bilhões de dólares! Com isso, vários são os requerentes. Primeiramente, a Espanha. O país diz que o San José era navio do Estado quando afundou. Portanto, de acordo com convenções internacionais, seria a proprietária.
Contudo, a livescience conta que um grupo indígena boliviano, da nação Qhara Qhara, igualmente, o reivindica. Para eles, espanhóis forçaram ancestrais a minerar no século 16.
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Agora, aos fatos. Em 2015 o governo colombiano anunciou que a marinha localizara o naufrágio. Dois anos antes a Colômbia aprovou a lei em 2013 proclamando que todos naufrágios em suas águas fazem parte do patrimônio nacional. O governo estima que existam 1.200 naufrágios.
A marinha colombiana descobriu o naufrágio graças a busca do Woods Hole Oceanographic Institution (WHOI). Esta, uma organização privada sem fins lucrativos.
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Entretanto, não é tão simples. Segundo livescience, Rob Munier, vice-presidente do WHOI, disse que a instituição foi contratada para a busca por empresa britânica. Por isso, cientistas e engenheiros fizeram mais de duas viagens à região, ao longo de vários meses, pesquisando com veículo submarino REMUS 6000.
O San José está a uma profundidade de 600 metros. Segundo a WHOI, pouca vida marinha havia crescido durante 300 anos debaixo d’água. Isso aconteceu, em parte, devido a profundidade. Desse modo, canhões e outros artefatos eram, claramente, visíveis.
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O imbróglio jurídico
Para a National Geographic, o navio espanhol poderia conter tesouros de ouro, prata e joias. Assim, tornou-se objeto de discórdia. Enquanto isso, Colômbia e Espanha, além, de empresa dos EUA, tentam descobrir quem é o dono. Em síntese, o San José é aclamado como, possivelmente, a descoberta mais valiosa de todos os tempos.
NG, Charles Beeker, do Centro de Ciência da Universidade de Indiana, trabalhou com autoridades colombianas. Nesse meio tempo, desenvolveu planos e regulamentos para o gerenciamento de naufrágios em águas territoriais. Beeker diz que o tesouro não deve sair da Colômbia.
A NG confirma questão jurídica. Definitivamente, levantada pelo valor nos porões do galeão. James Goold, advogado da Espanha, observou que o direito internacional resultará em oura resolução.
Conclusão: não há como prever o resultado mas, tribunais que de direito internacional, decidiram no passado que navios de guerra perdidos, tal qual, San José, são propriedade da nação cuja bandeira hasteava.
A National Geographic ouviu Charles Beeker, “há muitas opiniões por aí”. Beeker falava sobre quem, realmente, tem direito às riquezas. “Acho que autoridades colombianas são astutas, suficientemente, para lidar corretamente.”
Naufrágio do San José o “Santo Graal” dos naufrágios coloniais espanhóis
O San José é o ‘Santo Graal’ dos naufrágios conforme CBS news. Não por acaso, a disputa tornou-se um imbróglio. ‘Há muito tempo o sonho de caçadores de tesouros em todo o mundo. Mas, o naufrágio foi localizado na costa da Colômbia. E permanece intocado enquanto o governo determina regras para a recuperação’.
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Por último, ‘A Colômbia era colônia da Espanha quando o San Jose afundou. Enquanto isso, o ouro era proveniente de toda a América do Sul, especialmente, Peru e Bolívia, antes de ser enviado de volta para a Europa’.
Em suma, a ver, ainda, quem ficará com a preciosidade. A novidade é que em 2024 a Colômbia informou que resgataria o tesouro e o colocar num museu.
Assista ao discurso de Ivan Duque, presidente da Colômbia entre 2018 e 2022, defendendo seu ponto de vista sobre o tesouro do Galeão São José
Assista a este vídeo no YouTube
Imagem de abertura: Domínio Público.
Deveria ser usado para aliviar a pobreza na América Latina, resultado do colonialismo Europeu.
Este tesouro é oriundo da exploração espanhola na América Latina, a qual colonizou e sacrificou várias etnias naquela época. Se o tesouro houvesse chegado ao seu destino, a Espanha já o teria apossado indefinidamente, mas como o tesouro está localizado em águas territoriais Colombianas o tesouro é patrimônio dos países de onde foi explorado. Deve ser rateado entre os países que sofreram os saques e morticínios por parte dos espanhóis.
quem achar, achou, tesouro é dos piratas, o resto é farinha no saco furado, este tesouro na Colombia do navio San José (Galeão), são dos indios atuais, remanescentes do povos indigenas do passado.
Trabalharam como escravos para os famigerados e gananciosos espanhois, ávidos por riquezas exploradas pelos coitados indigenas do passado. Portanto não tem o que discutir, deve entregá-los para os infelizes descendentes destes que foram obrigados a trabalharem para os brutais espanhóis.
O navio era espanhol, mas a serviço da França. Se a França “alugou” o navio para vir a América Latina, a carga deve ser da França.
O dinheiro é da Espanha, mas a Colômbia deveria cobrar pelo estacionamento do navio. Só fazer as contas.
O governo deveria localizar e logo dar destino a investimentos dentro do estado..e estar pronto pra uma guerra caso a espanha ouse qualquer coisa
os espanhois ainda com sua arrogancia colonizadora se acham no direito de reclamar a a posse da exploraçao e genocidio que praticaram na America dos indigenas colombianos e peruanos, deveriam estar pagando por esse crimes, mas ainda querem o butim. canalhas
Se a Espanha reivindicar e ganhar a carga, em princípio poderia também ser processado e penalizado pelas atrocidades feitas na América.
Boa. Exatamente !