França cria área protegida imensa na Nova Caledônia
A nova área marinha protegida na França é imensa: equivale a duas vezes e meia do território do país. A reserva foi criada dia 23 de abril, e abrange 1,3 milhões de quilômetros quadrados, uma das maiores áreas protegidas do mundo. O perímetro deste novo Parque Natural Marítimo, que fica no oceano Pacífico Sul, cobre a totalidade da zona econômica exclusiva do país.
Atualizado
O presidente Harold Martin declarou:
é uma grande satisfação ver a criação deste Parque Marinho. Desde que assumi a presidência, em 2011, meu governo está completamente mobilizado para que a Nova Caledônia tenha uma política integrada para gerir os espaços marítimos de nossa responsabilidade.
O principal objetivo é proteger a biodiversidade de um local excepcional, garantindo desta forma seu desenvolvimento natural. Nesta área foram encontradas 25 espécies de mamíferos marinhos, 48 tipos de tubarões, 19 tipos de aves, e cinco espécimes de tartarugas.
Área marinha protegida na França: parque ambicioso e necessário
Jean-Paul Michel, diretor da Global Ocean Legacy France, organização que faz parte da rede de ONGs Pew disse que
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este Parque Natural é ambicioso, sua enorme superfície permitirá ao ecossistema se regenerar
Com esta atitude a França reforça de maneira significativa sua rede de áreas marinhas protegidas que passa de 4%, para 16% de área exclusiva protegida. O ato vai ao encontro das Metas de Aichi que prevêem que cada país membro da ONU garanta 10% de sua área marinha exclusiva protegida até 2020.
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O Mar Sem Fim aproveita para mais uma vez chamar a atenção para o fato de que o Brasil está parado nesta questão. Temos apenas 1,5% de nossa zona costeira e águas territoriais protegidas. O governo Dilma tem se mostrado um fracasso também nesta área. Desde que assumiu não criou nenhuma nova UC. No meio ambiental, o governo dela é considerado o pior governo da história ambiental brasileira.
Mas o de Temer, caminhando…
Felizmente o tempo passou. Dilma foi empilhada e Temer assumiu seu lugar. Um Governo difícil, num período em que explodem casos de corrupção todos os dias, envolvendo o círculo próximo do presidente. Ainda assim, medidas corajosas foram tomadas, como a reforma da educação, as reiteradas tentativas de reformar a Previdência, além dos índices de inflação estarem abaixo da meta. Não deixa de serem boas notícias. Mas a melhor chega agora, neste final de janeiro. Temer ouviu nossos apelos e liberou o MMA para preparar um projeto que, se aprovado em audiências públicas, protegerá 900 mil kms 2 de nosso litoral. Saltaremos de 1,5% de mar protegido, para 25%. Temos enfim o que comemorar.
França se aproxima das metas de Aichi
Com o novo parque, a França se aproxima das metas de Aichi, e dá exemplo a outros países.
Olivier Laroussini, diretor da agência de área marinha protegida na França ressalta que agora o importante é aumentar o investimento do governo para sustentar estas áreas:
em 21014 nosso orçamento foi de 24 milhões de euros. Agora precisamos de 40 milhões para atingir nosso objetivo que é criar dez novos parques marinhos.”
Até o momento a França conta com cinco parques marinhos, mas somente dois deles dispõe de planos de gestão e pessoal em número suficiente para geri-los. Conheça a nova área marinha protegida criada pela Inglaterra.
Neste vídeo há mais informações sobre a Nova Caledônia e seu litoral.
Assista a este vídeo no YouTube
Fonte: Le Monde
Bom dia,
Li o artigo sobre a remoção dos pneus do mar Mediterrâneo e me interessei pelo assunto.
pensei no uso de bloco concreto celular autoclavados , mas estes blocos contém sulfato de alumínio em sua composição, o que pode causar alterações genéticas em peixes e microorganismos.
Bem,desenvolvi um bloco de concreto celular, que não usa sulfato de alumínio em sua composição, em breve, produzido com aditivos biodegradáveis que acho que vai ser muito útil para este projeto de revitalização dos mares, os corais e recifes de coral.
Se este produto que desenvolvi for útil para este projeto, posso enviar amostras para testes laboratoriais, a fim de validar e verificar que o que não cause alterações no ecossistema marinho, acho que este produto é de grande interesse em todo o mundo.
Sinceramente.
Alexandre Sampaio Gentil
(43)8439-5753
Alexandre: obrigado pela mensagem. Não sou cientista, sou penas um jornalista ambiental, especializado nas questões marinhas. Quem pode te responder é o professor Frederico Brandini, atualmente dirigindo o Depto de Oceanografia, da USP. Quando trabalhava na Universidade Federal do Paraná, Brindini desenvolveu recifes de concreto que foram colocados na costa daquele estado. Vc deve entrar em contato com ele. Basta colocar o nome, Frederico Brandini, no google, que vc consegue o mail dele na USP.
Abraços