ARIE Ilha da Queimada Grande

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Arie Ilha da Queimada Grande: no décimo segundo episódio da série visitamos uma das ilhas mais perigosas do mundo

Arie Ilha da Queimada Grande – “Arie” significa Área de Relevante Interesse Ecológico. De acordo com a definição do ICMBio são “áreas em geral de pequena extensão, com pouca ou nenhuma ocupação humana, com características naturais singulares ou mesmo que abrigam exemplares raros da biota regional. Sua criação visa a manter esses ecossistemas naturais de importância regional ou local, bem como regular o uso admissível destas áreas, compatibilizando-o com os objetivos da conservação da natureza.”

Arie Ilha da Queimada Grande - Episódio 12

Características da Unidade de Conservação – Arie Ilhas da Queimada Pequena e Queimada Grande

Bioma: marinho costeiro

Municípios: Itanhaém e Peruíbe

Área: 137,73 hectares

DIPLOMA LEGAL DE CRIAÇÃO: Dec nº 91.887 de 05 de novembro de 1985

Tipo: Uso Sustentável

Plano de manejo: apesar de seus 29 anos desde a criação esta é mais uma UC que “ainda não teve tempo para fazer” seu plano de manejo.

Lista de espécies ameaçadas: Jararaca-ilhoa (Bothropoides insularis), Tartaruga-verde (Chelonia myda), Dormideira-da-Ilha-da-Queimada-Grande (Dipsas albifrons cavalheiroi), Tartaruga-de-pente (Eretmochelys imbricata), Toninha (Pontoporia blainvillei), Cação-anjo (Squatina occulta), Anjo (Squatina guggenheim), Trinta-réis-real (Thalasseus maximu).

arie ilha queimada grande, imagem da jararaca ilhoa
arie ilha queimada grande. jararaca ilhoa

Pesquisas com as jararacas

A jararaca ilhoa passou por um longo processo de adaptação, confirmando mais uma vez a teoria de Darwin. Aos poucos desenvolveu características diferentes da Jararaca continental.

Atualmente só pesquisadores do Instituto Butantan, e uns poucos convidados, fazem pesquisas com as jararacas na Ilha da Queimada Grande.

Eles acreditam que existam cerca de quatro mil serpentes na ilha, cuja área é relativamente pequena: 137 hectares (cerca de 40 campos de futebol).

Chip de identificação

Outra preocupação dos especialistas é examinar se a cobra já tem chip de identificação.

Se o animal não contar com um, eles colocam, de modo a poderem contar o número de serpentes e acompanhar seu ciclo de vida.

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