O Fundo para a Biodiversidade do Mar do Caribe conseguiu U$ 42 milhões de dólares para proteger 21 milhões de acres de litoral e áreas marinhas
A matéria é do site businesswire.com e saiu em dezembro de 2016. Ela dá conta da criação de um fundo com U$ 42 milhões de dólares, o Fundo para Biodiversidade do mar do Caribe. Foi montado para apoiar e gerir áreas marinhas protegidas naquela região. Esta é apenas mais uma prova de que, mesmo em época de crise, há dinheiro para o meio ambiente. O que falta, talvez, sejam projetos…
Governos se unem para ajudar o Mar do Caribe
Businesswire diz que
numa ação sem precedentes governos de 11 países assinaram o Caribbean Challenge Initiative comprometendo-se a proteger 20% dos principais habitats costeiros e marinhos até 2020 – efetivamente, triplicando a cobertura de áreas marinhas protegidas na área
A riqueza do Mar do Caribe
A região está sendo degradada pela ocupação desordenada, a sobrepesca, e as mudanças climáticas. As mudanças no clima incluem a formação de furacões e tempestades tropicais que arrasam os recifes de coral. Elas destruíram o habitat das 12 mil espécies marinhas do Caribe. Segundo o site, as florestas de mangue que prestam serviços importantes como proteger a costa de erosão, e o sequestro de dióxido de carbono, o Co2, gás causador do efeito estufa, também estão sob impacto. E são derrubadas para a construção civil.
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Os países que participam na iniciativa são Granada, Haiti, Jamaica, Porto Rico, São Cristóvão e Nevis, Santa Lúcia, São Vicente, Granadinas, Ilhas Virgens Americanas, Ilhas Virgens Britânicas, República Dominicana, e as Bahamas. A superfície da érea é de 2.754.000 km². A população atinge 44 milhões de pessoas. Mais de 70% delas vivem nas regiões costeiras.
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A iniciativa Desafio das Caraíbas, e do Fundo para a Biodiversidade do Caribe, irá ajudar a construir a resiliência natural e socioeconômica no Caribe. Os 21 milhões de acres de novas áreas marinhas protegidas – aproximadamente do tamanho da Carolina do Sul – irão beneficiar tanto a natureza e as pessoas. As áreas protegidas podem desempenhar um papel significativo na luta contra as alterações climáticas através da captura e remoção de carbono da atmosfera. Além disso, eles vão ajudar a promover o turismo e proporcionam uma gestão sustentável da pesca e dos recursos marinhos.
Fundo para a Biodiversidade do Mar do Caribe, iniciativa de uma ONG
A iniciativa para a criação deste fundo foi da ONG Nature Conservancy. Ela conseguiu sensibilizar empresários e governos a doarem. Dan Chung, CEO e CIO da Fred Alger Management, e Chair da Conservancy’s New York Board of Trustees disse:
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O Brasil está quebrado mas há dinheiro no exterior para garantir a biodiversidade
No Brasil vive- se um momento único. O país está quebrado. Sem dinheiro para investir em serviços básicos mas, ao mesmo tempo, com um Ministro do Meio Ambiente com boa folha corrida. Sarney Filho fez uma boa gestão quando era ministro de FHC. E tem vontade de destravar a máquina pública enferrujada desde o início do (des)Governo Dilma Roussef. A alegação de falta de verbas para avançar nos míseros 1,5% da zona costeira, e mar territorial protegidos, não é desculpa. Se há falta de verbas aqui, elas sobram no Hemisfério Norte.
É preciso aproveitar o momento e avançar nas nossas áreas marinhas protegidas
O Brasil está cada vez mais atrasado. Até o Chile, respondendo ao apelo de cientistas, e das metas de acordos internacionais, criou uma imensa área marinha, o Parque Marinho Nazca-Desventuradas, com gigantescos 297,5 mil km². Só o nosso país está parado. O resto do mundo civilizado corre para alcançar, ou superar, a meta de 10% de seus litorais e mares territoriais. Que a falta de dinheiro interno não seja usada como desculpa. Se o país oferecer bons projetos, encontrará quem os financie. O exemplo do Caribe é apenas mais um entre tantos outros.