Baía de Guanabara, apesar de quase morta não provoca indignação
A baía de Guanabara tem uma área de aproximadamente 400 km2 e contém cerca de 3 bilhões de m3 de água. Dos 55 rios que nela deságuam, 50 tornaram-se esgotos a céu aberto. Nove milhões de pessoas vivem no seu entorno (estima-se que um terço resida em favelas, e outro terço em áreas com condições precárias de urbanização e saneamento). E a situação, que já era ruim piorou em 2019.
Segundo o g1, e baseado em dados do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), “as amostras do espelho d’água com qualidade péssima ou ruim subiram 75%, até o fim de 2019. Rios e canais também apresentam índices piores. O monitoramento do espelho d’água da baía é feito através da análise de 15 parâmetros físico-químicos e biológicos. Mas as ações de controle foram interrompidas em março por causa da pandemia do novo coronavírus.”
“De acordo com os dados de 2019, do total das amostras de rios e canais, 81% eram das piores categorias (43% péssima e 38% ruim). Não houve aumento das estações com amostras boas, entre 2016 e 2019: seguiram em 3,6%.”
“O boletim consolidado de 2016, das 55 estações de amostragem da região hidrográfica, 73% foram classificadas como péssimas (32%) ou ruins (41%).”
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“De acordo com o Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), foram tratados 31,3% do esgoto gerado no estado do Rio de Janeiro em 2018, taxa menor do que os 36,5% de 2010.”
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Pobre Brasil.
Não se iluda, nem fique indignado ‘apenas’ com as baixarias do exterior
Recente imagem do mar de Santo Domingo, República Dominicana, causou comoção nas redes sociais. Foram replicadas, comentadas e discutidas. As pessoas ficaram chocadas. Mas não se iluda. Provocamos a mesma catástrofe em nosso icônico cartão postal, a baía de Guanabara, seja por ação, ou por omissão da opinião pública e gestores políticos.
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Houthis ameaçam Mar Vermelho com 1 milhão de barris de petróleoDesafios Ambientais: conheça boas ações, uma da sociedade, outra do governoO custo do desperdício mundial e o consumismoE nem por isso a degradação provoca comoção nos brasileiros. Saiba como a baía de Guanabara se tornou esta macabra sucursal de um lixão, e nos ajude a compreender por que não ficamos horrorizados com esta situação.
Duas refinarias, três portos, e estaleiros…
Existem duas refinarias dentro da baía de Guanabara: a Duque de Caxias, da Petrobrás, inaugurada em 1961; e outra privada, Manguinhos, que era do Grupo Peixoto de Castro. Posteriormente, o controle foi adquirido pelo Grupo Andrade Magro.
E ainda três portos e diversos estaleiros. No seu entorno há milhares de oficinas clandestinas. O esgoto doméstico é jogado in natura. Uma frota de automóveis poluentes circula em seu redor. E mais: assoreamento dos rios, ocupação desordenada das bacias hidrográficas e 16 municípios em volta.
Ocupação desordenada
Este é o motivo da poluição: a ocupação desordenada, e o pouco caso de sucessivos governos que nunca investiram em saneamento básico, e coleta e tratamento de lixo. A Baía de Guanabara é um exemplo emblemático de como nossa geração foi capaz de destruir uma linda formação da natureza.
A única chance que temos para mudar este quadro terrível é o novo marco do saneamento básico que foi aprovado mesmo com a omissão da vasta maioria dos ‘ambientalistas, e a edução ambiental de crianças que começa a engatinhar no Rio de Janeiro.
Baía de Guanabara: 15 mil litros de esgotos não tratados por segundo
O resultado do descaso é que todos os dias 15 mil litros de esgotos não tratados são despejados por segundo nas águas do ‘cartão postal’ do Brasil. Os dados são de Eliane Canedo de Freitas Pinheiro, autora do livro “Baía de Guanabara“.
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A ironia da história é que os Tamoios, seus primeiros habitantes, a batizaram de ‘Guanabara’ porque significa “seio de onde brota o mar”. Pior que isso, se é que é possível, de acordo com denúncia do Movimento Baía Viva, “um bilhão de litros de chorume são despejados todo ano.
A degradação do entorno
Além do desmatamento, todos os rios que deságuam na baía tiveram seus cursos ratificados. Isso contribuiu para maior correnteza e conseqüente aumento dos sedimentos. A maioria ficou totalmente assoreado. Estas obras começaram no século 19, passaram pelo seguinte, e seguem até hoje. Inutilmente.
Navios limpam seus porões dentro da Baía de Guanabara
Em 2006 quando o Mar Sem Fim produzia sua primeira série de documentários estivemos em Copacabana, no posto seis, onde fica uma das últimas colônias de pescadores artesanais. Na época entrevistamos seu presidente, Ricardo Mantovani.
Ele denunciou, entre outros absurdos, que navios limpam seus porões e contêineres dentro da baía, piorando ainda mais a situação, e fazendo com que ninguém queira comprar o pescado que fica “impregnado com o cheiro do óleo diesel”. O descaso das autoridades cariocas é tão grande que até um crime como este, limpar porões dentro da baía, acontece sem que se tomem providências.
Próximo à ilha do Fundão um cemitério de navios dentro da baía de Guanabara
Naquela visita, a bordo do veleiro Mar Sem Fim, navegamos para a Ilha do Fundão. No fundo dela outra cena sinistra: uma espécie de cemitério de navios. São imensos cascos, alguns ainda com o convés de pé, antigos, abandonados, adernando enferrujados à espera da morte.
Como é caro desmontá-los, eles ficam ali, aguardando não sei qual desastre para se desintegrarem de vez, provocando mais um problema ecológico na maltratada Baía de Guanabara.
Estudo para despoluição da Baía de Guanabara
O Programa de Despoluição da Baía de Guanabara (PDBG) teve ajuda internacional. Ele foi assinado em julho de 1991. Previa a cooperação técnica entre os governos brasileiro e japonês.
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Além do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), houve investimento do Japan Bank for Internacional Cooperation (JBIC). Estivemos no Instituto Baía de Guanabara, à época coordenado por Dora Hess de Negreiros, para entender o porquê do fracasso desta ação.
Dora saiu da FEEMA durante o segundo Governo Brizola e, desde então atuava na ONG procurando produzir e divulgar informações. Além de participar em fóruns oficiais, como o Conselho Gestor da Baía de Guanabara, vinculado ao Governo do Estado (Desde o início do Governo de Rosinha Mateus, em 2003, não foi feita nenhuma reunião).
Ela nos informou que depois de lançado o movimento, foi iniciado um estudo para o qual vieram técnicos do Japão que haviam participado da limpeza da baía de Tókio.
Projeto de despoluição tinha objetivo de tratar 60% do esgoto. Hoje mal chega a 25%
O projeto, conhecido como “Programa de Despoluição da Baía de Guanabara”, tinha o objetivo de tratar cerca de 60% do esgoto lançado. Índice que mal chega hoje aos 25%. Passados tantos anos, sequer a primeira etapa foi concluída. Dora, triste pela situação de abandono, declarou:
As obras começam e param. Não há continuidade por parte dos sucessivos governos. Dos 16 municípios, vários não têm nem mesmo água encanada. Sem água encanada não há tratamento de esgotos domésticos
12 mil toneladas de lixo
Os números são cavalares. Vão parar na baía resíduos de 12 mil toneladas de lixo dos aterros sanitários próximos. Estima-se que estes 16 municípios produzam algo como 450 toneladas de esgoto que também têm destino certo, a mesma baía.
E ainda há derramamento de óleo, através da poluição difusa produzida pela frota de automóveis do Rio. Além de acidentes ocasionais na refinaria Duque de Caxias, ou com navios e barcos (o último derramamento, por parte da Petrobrás aconteceu no ano de 2000, quando cerca de um milhão e duzentos mil litros de óleo vazaram).
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Novo derramamento de óleo em 2018
Em 2018 novos derrames. Em dezembro deste ano, milhares de litros vazaram de um duto da Transpetro, em Magé, região Metropolitana do Rio. As investigações apontam para acidente decorrente de uma tentativa de furto de combustível a aproximadamente três quilômetros da foz do Rio Estrela. Fechando a lista, temos ainda algumas toneladas de metais pesados, fruto dos efluentes industriais. Um massacre ambiental.
Nem as Olimpíadas do Rio conseguiram sucesso na despoluição da Baía de Guanabara
Quando o Rio foi escolhido como sede das Olimpíadas de 2016, houve um sopro de esperança. Esperava-se que os governos municipais das várias cidades do entorno, e o governo estadual, tocassem finalmente as obras. Ledo engano.
Desde o primeiro evento teste, em 2014, a situação já mostrava que não seria fácil. De um lado o Comitê Rio assegurava que os 320 velejadores de 34 países encontrariam condições adequadas para a disputa; do outro, biólogos duvidavam. Mário Moscatelli, biólogo que há mais de duas décadas luta contra a degradação da Baía alertava que o Brasil passaria muita vergonha:
das sete usinas de tratamento prometidas pelo governo do estado, só uma está funcionando.
No período, o Comitê Rio garantiu “condições adequadas” para todos os velejadores que estivessem classificados para a disputa por medalhas. Como providência, o Comitê preparou míseros três ‘ecoboats’ – embarcações adaptadas para recolher lixo nas águas – e prometia que o número saltaria para 24 embarcações. Puro blá-blá-blá.
Compromisso de despoluir 80% da baía quando o Rio foi escolhido sede das Olimpíadas
Moscatelli advertia que a solução era meramente paliativa e não resolveria o problema mesmo para o evento-teste. Nem mesmo a pressão internacional funcionou. Em Maio de 2014 o New York Times alertou: “não caia na água do Rio”.
Um ano depois o então secretário estadual do Meio Ambiente do Rio de Janeiro, André Corrêa, afirmou que desistia da meta de sanear 80% da Baía de Guanabara até os Jogos Olímpicos de 2016. O compromisso foi assumido pelo governo Sergio Cabral (PMDB) durante a campanha para a escolha do Rio como cidade sede da competição. Hoje, como se sabe, o homem está na cadeia…
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R$ 10 bilhões para universalizar o saneamento básico
Pelos cálculos da secretaria do Ambiente, seriam necessários R$ 10 bilhões somente para universalizar o saneamento básico dos municípios no entorno da Baía de Guanabara. E assim a situação persiste até hoje.
(foto de abertura: BBC)
Fontes: https://g1.globo.com/rj/rio-de-janeiro/noticia/2020/08/14/quatro-anos-depois-dos-jogos-rio-2016-qualidade-da-agua-da-baia-de-guanabara-esta-pior-aponta-inea.ghtml?fbclid=IwAR1HwxVRlUDTM6OUltFfbzHX-DzK3Mj0nwNk3ECVmLH2NllO3bdq-agq8vQ .
A NATUREZA NÃO MERECE ISSO. REALMENTE A HUMANIDADE É INVIÁVEL, COMO JÁ DISSE UM ILUSTRE CIDADÃO CARIOCA…
A Baia de Guanabara é o retrato do Estado do Rio: um esgoto. O Estado do Rio vai se equiparando ais estados do nordeste coronelista, O ultimo governador sério que o Estado teve foi o sr Brizola, de lá pra trocamos Moreiras Francos por Sergios e Witizels
Há muitos anos atras caí na asneira de processar o município, o Estado e a União pretendendo a despoluição da Guanabara. Fiz uma pesquisa desde sua história e pela Carta da Marés vi que os despejos do Canal do Mangue – milhões de litros de esgoto in natura – na baía, as marés enchentes trazem para a Ilha do Governador. O Estado do Rio de Janeiro veio contestar e disse: os poluentes químicos (arsênio, mercúrio, chumbo, etc…) mesmo que cesse seu despejo levarão mais de dez anos para perderem o potencial tóxico. Mas a Ação Popular esgrimida estava tirando do MP uma prerrogativa que seria a de exercer “Ação Civil Pública”. Os valorosos membros do Ministério Público Federal silenciaram, se omitiram e a ação, por isso, deu em nada. Na época desejei que comessem pescados da Guanabara. Me arrependo. Ainda guardo tudo, inclusive a resposta absurda do Estado. Mais uma coisa: governo Rosinha… Luiz Paulo Conde, seu secretário ambiental coordenou na Assembléia Legislativa reduzir-se os royalties do petróleo aplicáveis no meio ambiente de 15% (como impunha a Constituição Estadual) para 5%. Aprovada a mudança destinaram 100 milhões à propaganda do governo. Deram sua contribuição notável para a destruição do futuro!
Continue na briga!
O Rio de Janeiro é a prova eterna de que o egoísmo da Elite faz com seu entorno… Lixo, pobreza, corrupção, degradação em todos os sentidos e meios, e muita falta de educação. Parece que não tem mais concerto.. O bons estão fugindo de lá…
Descaso com nosso meio ambiente!!!
Com a evolução dos aumentos de lixos e todas as espécies de esgotos talvez um dia não muito distante começarão a nascer bebês deformados e então quem sabe se envolverão em melhorias. Até lá hummmm….
Duas refinarias, três portos e estaleiros… Milhares de construções irregulares, que não pagam sequer centavos de IPTU. De onde virá o dinheiro, se o cobertor é curto. Porque não partilhar entre os moradores daquelas regioes, que muitas vezes nem moram mais no local alugando suas casas, e interligando suas tubulações até desaguar na Baia.
Difícil situação. Na grande mídia, só vale salvar a amazônia. Se esquecem da Baía da Guanabara, da lagoa do mundaú, do velho chico… Pena.
Dinheiro nunca faltou! Veja: o Banco de Tóquio nos anos 90 fez um aporte de US $ 100 milhões que ao chegarem simplesmente DESAPARECERAM! Fizeram CPI, e todo o jogo de cena de praxe. Ficou apenas a dívida para o contribuinte pagar. Brasil, meu amigo, Brasil…
Bom Dia,
Caros,
Nos chamamos Mário Barletta e André Lima, da Universidade Federal de Pernambuco, e estamos redigindo um capítulo de livro cujo título se encontra abaixo:
Original:
Protection of Estuaries in Developing Countries – Case Study from SA
Tradução:
Proteção de Estuários em Países em Desenvolvimento – Caso de Estudo América do Sul
Nesse sentido gostaríamos de lhes solicitar uma autorização/permissão para use de uma imagem que se encontra em seu site. Tal imagem mostra uma indústria de refinaria em Guanabara, uma área de estudo que faz parte do nosso capítulo.
Esperamos que seja possível sua ajuda no sentido de divulgar qual a importância da preservação das nossas terras alagadas, principalmente em relação ao uso sustentável destes ecossistemas.
Obrigado pela atenção!
Aguardo seu contato!
Faz parte! isso é Brasil!!!…deixem como está…é natural!!….pra quê despoluir, isto só gasta dinheiro…o povo já está acostumado….não publiquem mais sobre este assunto, está bom assim!!!
Desistir jamais…
Que vergonha, isso demonstra o mau caráter do homem. Esse “capetalismo” só incentiva essa situação.
João Lara, sou natural do RJ, há mais de 35 anos radicado em SP, mas, sempre tive contato com minha “terra natal”. São tantas as coisas que poderia dizer sobre os motivos na querida Baía da Guanabara estar nesse estado que ficaria dias escrevendo… Posso dizer que nos anos 60 nadei em praia da Ilha do Fundão, em frente a conhecida favela da Maré, pesquei muitas vezes próximo ao Aeroporto Santos Dumont, etc… Já naquela época, meu pai lamentava o estado da baía. Chegava a dizer “Com a baía suja desse jeito, dá peixe, se fosse limpa nem precisávamos de ponte! Iríamos de carro para Niterói, por cima dos peixes…”. Me permita citar outra situação, o Recreio dos Bandeirantes, “um deserto” ainda nos anos 1990 (minha mãe acendia caixas de velas quando dizia que iria a praia lá…). Hoje, no verão, não raro imprópria para o banho! E ainda chamamos em enxame de gafanhotos de “praga”… Somos o que então?
Adiciona os milhões de litros de petróleo que a Petrobras derramou no ano de 2000 na Baia de Guanabara. Milhares de pescadores e a fauna que foram prejudicadas. Após 18 anos do maior desastre ambiental, nada foi feito.
Uma jabuticaba jurídica chamada JUSTIÇA DO TRABALHO custa 18 bilhões de reais por ano ao país. Portanto, falta de dinheiro para fazer o que tem que ser feito não é. O que falta mesmo é vergonha na cara de todos nós que aceitamos que o ESTADO se aproprie do nosso dinheiro, gastando-o desbragadamente com a monstruosa, inchada e perdulária máquina do próprio Estado, particularmente com o Judiciário e as Casas Legislativas país afora, enquanto o esgoto de mais de 40% da população entope nossos rios e baías. O povo que poluí córregos, rios e mares com seu lixo é também o mesmo que elege governantes ineptos e corruptos.
A Solução é simples, simples e prática – é só dividir e despejar esses 15 mil litros de esgoto, no: Congresso Nacional, e, em todas as Sedes do Ministério Público de cada Estado.
Porque: Art. 129. São funções institucionais do Ministério Público:
III – promover o inquérito civil e a ação civil pública, para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos; C. Federal.
Enquanto o MP – dorme [em relação ao Meio Ambiente] o Rio Tietê quase morreu e a baía de Guanabara Morreu. Acorda MP.
Anos e anos de descaso dos governos fluminenses que alem de omissão, quebraram o governo, com corrupção e mas gestão, quando será que a população vai aprender a votar com sabedoria, em vez de se iludir com populistas que só querem roubar e o bem publico junto com a natureza que se ferre…
Saiu uma agora, que INEA afirma que tem mais de 100 lixões clandestino na região metropolitana, sendo muitos próximo a baia. E saiu no RJTV mostrando os lixões, inclusive aquele que vocês denunciaram no município de São Gonçalo. Também tem um imenso lixão clandestino próximo ao lixão de gramacho, muito grande,aterram uma gigantesca parte do mangue.
Pois é Leitor, os problemas são tantos que “justificam” 15 mil litros de esgoto por segundo despejados em nosso cartão postal. Um retrato do Brasil. Patético, mas real. abraços