A Caminho de Marte? Sim, a caminho de Marte!
Se os séculos 15 e 16 foram os da aventura das descobertas marítimas encabeçadas pelos nautas lusitanos, o século 21 é o da aventura no espaço sideral através de foguetes altamente tecnológicos, liderados desta vez pelos Estados Unidos. Tanto aquela, como esta, são aventuras que mexem com o imaginário humano. A epopeia náutica portuguesa mudou a cara do mundo. Adam Smith a considerava como a maior e mais importante obra do conhecimento registrada na história da humanidade. Como será que os historiadores do futuro registrarão a viagem humana A Caminho de Marte?
A Caminho de Marte? Sim, a caminho de Marte!
Quem nos conta sobre esta epopeia no espaço é o mineiro Ivair Contijo, em seu belíssimo livro A Caminho de Marte – A incrível jornada de um cientista brasileiro até a Nasa. Por incrível que pareça, a aventura do século 21 tem muito a ver com a saga lusitana: “Os portugueses, no século 16, usavam a expressão ‘nau capitânia’ para designar o barco principal, que levava a bandeira e o almirante da esquadra em suas aventuras pelo mar. A NASA usa a tradução para o inglês – flagship – para designar suas missões mais importantes.”
Mas este detalhe não é o único como se verá mais adiante.
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“Quem somos nós? O que somos? Será que somos a única espécie com inteligência suficiente para ter consciência da própria mortalidade? Será que estamos sozinhos no sistema solar?”
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São estas as perguntas que moveram Ivair, e que ele procura na medida do possível responder em seu belo livro.
Missão Mars Science Laboratory (MSL)
Foi nesta missão que nosso patrício teve papel fundamental na NASA, depois de passar o ‘pão que o diabo amassou’. Nela, a NASA enviou o veículo Curiosity que pousou em Marte em 2012 (a viagem da Terra até Marte dura nove meses). O veículo foi projetado e construído no Jet Propulsion Laboratory, onde Ivair trabalha.
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No livro, Ivair mistura capítulos mostrando o trabalho na agência espacial norte-americana com sua história pessoal e, frisa, “este livro não é uma autobiografia. É antes um passeio por 25 séculos de estudos do céu – e do planeta Marte em particular – com o intuito de transmitir o prazer o entusiasmo e o privilégio que sinto por ter seguido esta carreira.”
“Todos nós, sem exceção, somos capazes de pensar, planejar e fazer muito mais que imaginamos. Os maiores obstáculos estão dentro de nós mesmos.”
Quem é Ivair Contijo
Filho de um analfabeto que cuidava da roça “lá pelas bandas da lagoa das Piranhas, o rio São Francisco era um rio criança ainda. Riozinho perto das nascentes nem 70 metros de largura tem porque ainda não recebeu as águas do rio Pará, do rio das Velhas, do Paracatu, do Urucuia e de todos os outros afluentes…”
Zé do Pio
Ivair puxa da memória para recordar o personagem Zé do Pio, seu avô, e conta que em sua época de garoto ‘começavam a aparecer alguns automóveis naquela estrada’.
Mas a surpresa mesmo veio quando a região passou a ser rota da aviação comercial. “Ouviram um som diferente…o pai disse que parecia com os barulhos daqueles automóveis.”
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“Para piorar uma menina gritou: Pai, o barulho não vem de longe, não vem do chão. Vem do céu!”
“Tem automóvel no céu agora?, perguntou Seu Zé do Pio. Pararam todos de capinar e começaram a olhar para o céu. Será o fim do mundo? Depois de uns dois minutos viram a cruzinha preta, muito pequena, movendo-se no céu e se afastando do Sol.
O ajudante gritou: Seu Zé do Pio, louvado seja Deus! É a cruzinha de São José!”
Foi neste ambiente que Ivair Contijo nasceu e se criou.
Na cidadezinha de Moema
“Zé do Pio, meu avô, ganhou dinheiro suficiente para comprar uma boa casa no centro da cidadezinha de Moema, onde uns 25 anos mais tarde me pegava no chão me punha em seus ombros para ver automóveis passando.”
O pai tinha uma pequena fazenda a 6 km de distância. Mas um derrame o tirou ainda cedo de Ivair e seus irmãos, oito ao todo, ‘o mais velho nem 13 anos ainda tinha’. Quando lhe explicaram que seu pai morrera, indagou: “Mas o que é morrer?”
‘Uma máquina nova muito estranha, uma caixa com vidro cinza na frente’
Venderam os animais, alugaram a fazenda, e se mudaram para Moema. Três anos mais tarde, enquanto jogava bola, o irmão mais velho se aproximou e o chamou para ver uma novidade, ‘uma máquina nova muito estranha, uma caixa com vidro cinza na frente.’
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19 de julho de 1969
Entre curioso e assustado, Ivair acompanhou o irmão até a casa onde estava ‘a novidade’. Havia gente para todos os lados, e a TV no centro. “Nós, as crianças, fomos colocadas sentadas a meio metro da TV e dali assistimos aos pequenos passos de Neil Armstrong na Lua.”
Corria o dia 19 de julho de 1969.
Os primeiros trabalhos e estudos
O primeiro trabalho de Ivair, na pequena cidade mineira de Moema, foi engraxar os sapatos dos mais velhos aos sábados. Depois, ajudou a ensacar e vender mudas de plantas.
Em 1974, ainda menor de idade, trabalhou em um bar e em uma mercearia. Até que em final de 1975 terminou a oitava série. “Aos 15 anos, se quisesse continuar estudando, teria de sair de lá. Mas como faria sem dinheiro?”
“A solução estava a 150 km dali, onde havia uma escola federal de ensino técnico de agropecuária. Os alunos não pagavam nada para estudar e, além disso, moravam na escola e tinham tudo de graça, inclusive comida e alojamento!”
Colégio Agrícola de Bambuí
Ivair foi internado na escola, o Colégio Agrícola de Bambuí, atual campus de Bambuí, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Minas Gerais – IFMG.
Ele conta que foi na biblioteca da escola que encontrou o livro O Universo e o Dr. Einstein, “com ideias que nunca havia imaginado antes.”
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Enquanto isso, sua família, ‘todos com problemas do estudo que se agravava’, mudou-se para uma cidade maior, Divinópolis, a 100 km de Moema.” Mas as coisas não foram muito fáceis. Em Divinópolis Ivair trabalhou como servente de pedreiro, ‘e também em uma fábrica de camas’.
Mas ele é grato à escola, “Aprendi muito no colégio de Bambuí, e no final a escola ainda nos ajudava a achar emprego em alguma fazenda.” Foi desta forma que, depois de formado, Ivair conseguiu emprego como assistente de gerente de uma fazenda de Minas para onde foi em 1978.
Um ano depois, era o gerente da fazenda.
Gerente na fazenda Água Branca
“Depois de pouco mais de três anos na fazenda Água Branca eu havia economizado dinheiro suficiente para me manter em Belo Horizonte por dois anos. E agora, o que fazer da vida?”
Estudando física na UFMG
Nosso amigo se decidiu por Física. Passou no vestibular em 1981, ‘no quarto ou quinto lugar, para cursar física na UFMG’.
Doutorado na Escócia e a escolha da Califórnia
Da UFMG para doutorado e postdocs na Escócia. Em seguida, já casado, Ivair e sua mulher se mudam de novo, desta vez para a Califórnia. E, nesta cidade, se inicia nova e dura batalha até chegar onde queria: a NASA.
Antes, teve que enfrentar vários empregos, seguidos por desemprego, mas sem nunca perder a fé. Até que finalmente, provando sua fibra incomum, Ivair atinge o objetivo onde está até hoje. Ele nos dá uma tremenda aula de persistência, denodo, e muita, mas muita dedicação e estudos.
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A caminho de Marte
Como explicamos no início, Ivair liderou a equipe que fabricou os transmissores e receptores de micro-ondas que são componentes do radar responsável pelo controle dos retrofoguetes, os quais controlaram a descida final do veículo Curiosity (custo de 2,5 bilhões de dólares) em Marte nas suas próprias rodas.
“As outras equipes comentavam conosco que, se a nossa parte não funcionasse a contento, a missão inteira estaria perdida porque todo o projeto viraria sucata retorcida em Marte a um custo de mais de dois bilhões de dólares. Imaginem a tensão que ficamos nos momentos finais da aterrissagem”, observou em palestra na UFMG.
A construção do radar
A construção do radar foi baseada em princípios simples de Física: manda-se um pulso de micro-ondas no solo, detectando-se sua reflexão, medindo-se o tempo e calculando-se a altitude.
A velocidade é medida por efeito Dopler. “Eram seis canais operando a 20 Hz, ou seja, fazendo o conjunto de medidas vinte vezes em cada segundo, realizando o controle dos retrofoguetes para que o veículo descesse a 3 km/h na vertical e sem componente de velocidade na horizontal. Ou seja, o veículo desceu sobre suas rodas e parou.”
Era a noite de 05 de agosto de 2012. Ivair, o menino que nasceu na roça às margens do Velho Chico numa minúscula cidade, acabara de realizar o seu sonho de criança.
A caminho de Marte, o projeto Mars2020
Para além da incrível história de vida este mineiro de Moema nos conta sobre os incríveis planos de mandar o primeiro ser humano para Marte em breve.
Mas, por que Marte? Aqui começa outra história fascinante, a conquista do espaço.
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O que sabemos sobre Marte?
Entre muitas outras explicações, Ivair conta que o mesmo sistema de coordenadas terrestres, latitude e longitude, foram adotados em Marte de modo a poderem enviar o Curiosity para o exato lugar que planejaram.
A caminho de Marte, as coordenadas geográficas na Terra e em Marte
“Estabelecer a latitude é fácil porque o planeta é uma esfera achatada nos polos como a Terra…os polos marcianos foram designados como Norte e Sul em analogia com os polos terrestres.”
“O Polo Norte marciano está mais ou menos na mesma direção que o Polo Norte terrestre e o mesmo acontece com o Polo Sul.”
A medição da longitude na Terra e em Marte
“A medição da longitude em Marte é uma situação parecida com a da Terra, porque não há um ponto ou um meridiano no planeta que seja de alguma forma especial e possa ser usado para marcar a longitude zero.”
Ivair rememora como a humanidade acabou por decidir-se por um meridiano “a astronomia é a mais velha das ciências e é um privilégio sermos os herdeiros deste conhecimento acumulado por mais de 60 séculos.”
“É interessante notar que até o fim do século 19 não havia padrão de tempo que fosse aplicado ao planeta inteiro. Os franceses mediam a longitude e estabeleciam a hora a partir de Paris.”
“Foi só a partir de 1884, durante a International Meridian Conference, em Washington, que 22 países votaram a favor da adoção do meridiano que passa pelo Observatório de Greenwich como meridiano zero (prime meridian) da Terra.”
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Sobre o meridiano zero em Marte, diz, “o melhor que os astrônomos acharam foi uma cratera mais ou menos especial, a que deram o nome ‘Airy’, em homenagem ao matemático e astrônomo inglês George Airy.” E explica que este ponto ‘foi definido como o meridiano de longitude zero.”
“Com este sistema de longitude e latitude qualquer ponto da superfície de Marte tem um ‘endereço’ fixo.”
Estava resolvido mais um problema para as missões tripuladas à Marte.
A distância perfeita do Sol
Mais similaridades entre a Terra e o planeta vermelho. Depois de mostrar que a Via Láctea, ‘que já foi considerada o Universo todo, na verdade não passa de um grãozinho de poeira na imensidão cósmica’, ‘a Via Láctea é só mais uma’.
Uma relação estranhamente especial
“A Terra e o Sol podem não ter importância alguma, mas a relação entre os dois é estranhamente especial: estamos a uma distância perfeita do Sol! Se estivéssemos muito mais próximos como Vênus, a Terra ia se aquecer demais e não seria possível ter água líquida.”
“Se estivéssemos longe demais do Sol, não receberíamos calor e energia em quantidade suficiente, nem teríamos nossos imensos oceanos de água líquida. Há, portanto, em torno do Sol, essa região especial na qual a água pode ser líquida, a região habitável.”
Marte está dentro da região habitável
“Então o mais estranho da relação entre a Terra e o Sol é que estamos na posição perfeita para o planeta ser infestado pela vida.” E prossegue: “Marte, apesar de estar dentro (ou no limite) da região habitável, é pequeno, quase sem atmosfera e sem água líquida na superfície.”
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Água
“Acredita-se que a água em nosso planeta tenha vindo de cometas e asteroides que se chocaram com a Terra em um passado remoto…o mesmo deve ter acontecido com Marte no passado…”
“As calotas de gelo de Marte são compostas de gelo e água e há uma camada permanente de gelo seco (CO2) acima da água do Polo Sul.”
“Não está claro se a água durou muitos milhões de anos, o tempo necessário para facilitar a formação de vida… Desvendar este mistério é um dos objetivos da Curiosity.”
Marte e a Terra
“As evidências mostram que Marte e a Terra começaram mais ou menos do mesmo jeito, com muita água líquida, mas depois de um tempo – medido em bilhões de anos – os dois foram se diferenciando bastante.”
“Marte acabou se transformando neste lugar frio, seco, hiperárido, desolado e hostil. Será que existe nas rochas marcianas alguma evidência fossilizada de vida, como encontramos com frequência aqui?”
E finaliza: “perguntas assim nos motivam a continuar a exploração do planeta vizinho.”
“Marte é essencialmente um planeta vulcânico, com uma superfície rochosa como a Terra e bem diferente dos gigantes gasosos Júpiter, Saturno, Urano e Netuno, situados depois dele à medida que nos afastamos do Sol.”
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“Nosso planeta se formou na mesma época que Marte, e as primeiras células vivas apareceram aqui em torno de 1 bilhão de anos depois…De repente, entre 540 e 520 milhões de anos atrás, tudo mudou. Nessa época aconteceu o evento mais relevante, mais espantoso, na história do nosso planeta, que resultou na minha e na sua existência: a Explosão Cambriana.”
O Curiosity, a caminho de Marte
“É um projeto audacioso: o veículo tem um braço mecânico com várias articulações, com um cotovelo, um pulso e algo como se fosse uma mão com quatro dedos. Com este braço é possível alcançar amostras de locais até dois metros à frente…”
“Uma missão assim com certeza produziria grandes avanços e nos deixaria mais perto da tecnologia espacial que um dia nos permitirá trazer amostras de rochas marcianas para a Terra, para serem analisadas aqui. Também seria o início de uma caminhada que um dia levará os primeiros humanos a pisarem a superfície de outro planeta.”
Os nautas lusos e as técnicas de navegação
“Quando visitei o Museu Naval em Lisboa, e vi as caravelas da época do descobrimento do Brasil, eu me imaginei dentro de uma delas no meio do Atlântico, com água por baixo, e céu por cima, sem nenhum ponto de referência.”
“É assustador, é quase inacreditável que navegadores do século 15 tenham se aventurado a atravessar o Atlântico em embarcações tão pequenas e frágeis… pois as técnicas de navegar pelas estrelas são as mesmas que eles já conheciam.”
Os paradoxos
“Não sabemos como, quando, nem onde a vida começou no planeta Terra, mas mesmo assim queremos estudar a possibilidade de vida em outro mundo, em outro planeta…”
Descobertas científicas em Marte
“Passando agora para as descobertas científicas realizadas em Marte pelo Curiosity, elas têm mudado nossas noções sobre o planeta.”
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“Para começar, a questão da habitabilidade de Marte está resolvida…agora temos a confirmação sólida de que o planeta vermelho já foi mesmo um local onde a vida poderia ter se formado.”
E Ivair mostra outras descobertas da Curiosity, como o fato de que “havia água líquida na superfície e um lago raso na região próxima ao local do pouso…Houve muitos dias chuvosos em Marte, mas isso aconteceu 2 ou 3 bilhões de anos antes de qualquer criatura humana caminhar sobre nosso planeta.”
“Os estudos do planeta vizinho continuam e já estamos construindo o próximo veículo que mandaremos para lá em 2020.”
Próximos passos na exploração de Marte
“Desde o início da década de 1950 há propostas de viagens tripuladas para Marte…Wernher von Braun foi o primeiro a propor algo assim em 1952. A partir daí houve muitas propostas parecidas, mas nunca concretizadas.”
“A antiga União Soviética, a Agência Espacial Europeia e a Índia já mandaram espaçonaves não tripuladas para Marte…A China já anunciou em 2016 que irá lançar uma missão não tripulada em 2020 com objetivos similares ao Curiosity.”
“Empresas privadas também têm demonstrado interesse na exploração do planeta. Elon Musk, o fundador da SpaceX, é quem tem feito mais publicidade…No fim de 2017 ele propôs dois voos não tripulados para Marte até 2022 e uma missão com astronautas em 2024!”
“Um dos grandes objetivos da missão Mars2020 é preparar o caminho para uma missão tripulada no futuro.”
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A lição de vida de Ivair Contijo
“Quase tudo que tentei deu errado… foram as pequenas oportunidades que acabaram sendo as melhores. Se você estabelecer um objetivo que seja logicamente possível e trabalhar seriamente durante o tempo que for preciso para alcançá-lo, eu não tenho a menor dúvida que vai atingi-lo. O segredo é este: trabalhar duro por longos dias, meses e anos…a grande tragédia é ter sonhos pequenos demais e ficar naquilo.”
O Mar Sem Fim não sabe dizer o que é mais espetacular nesta epopeia, se a viagem humana à Marte para breve, ou se a história de vida deste brasileiro das margens do Velho Chico, filho de um agricultor analfabeto, bem no centro desta aventura.
Arriscamos dizer que são os dois.
Assista ao vídeo do pouso da Curiosity em Marte e aguarde os próximos capítulos
Assista a este vídeo no YouTube
Imagem de abertura: https://parenting.firstcry.com/
Fonte: A Caminho de Marte – A incrível jornada de um cientista brasileiro até a NASA. Editora: Sextante (2018).
Estou deveras orgulhoso deste brasileiro! Exemplo para todos nós ,como também suas mensagens que são edificantes( já estou postando nas redes sociais,com a devida autorização do João, é claro). Descendo um pouco para o globo terrestre, Moro em Curitiba e trabalho alguns dias na cidade de São Sebastião,em São Paulo,e( já relatei aqui neste espaço) sobre as sujeiras do córrego vindo do bairro Topolandia que deságua no mar. É incrível o descaso da prefeitura e igualmente do Estado,pois ambos recebem royalties advindos do petróleo e não fazem nada!! Meu protesto contra esta barbárie. ” O horror,o horror”
Infelizmente, Moisés, você tem razão. O poder público não dá pelota. Só age quando existe muita pressão popular. abs
Obrigado por responder, muito delicado da sua parte. Insisto: o córrego está lá (passei agora novamente) cheio de lixo! Oh ,João, não podes fazer nada?!
Moisés, acho que um pouco já estou fazendo. Sua denúncia está nos comentários que são muito lidos. Assim as pessoas tomam conhecimento do problema. Além disso, minha sugestão é denunciar para ONGs locais, e se for o caso, ao Ministério Público de sua cidade.
Sim,ok. Obrigado
Adorei a matéria!
Livro excelente, tanto pela ciência quanto pela história de vida do autor. Grande exemplo de dedicação e trabalho. Parabéns por divulgar no Mar Sem Fim.
Prezado João Lara, bom dia. Muito legal essa história de nosso compatriota e as informaçõe sod artigo, mas precisa corrigir aquele trecho sobre a Explosão Cambriana, que não foi a 500 BIlhões de anos, e sim a 500 MIlhões de anos.
Obrigado pelo artigo e um abraço.
Caro Yluss: feito, obrigado.
Só alguns exemplos: “foguetes altamente tecnólogos” onde deveria ser “altamente tecnológicos” , “epopeia” com acento , “vigem” onde deveria ser “viagem” , “ariscamos” onde deveria ser “arriscamos”…e por aí vai.
Como dissemos, o déficit de atenção é realidade. Corrigimos o ‘tecnológos’ por tecnológicos, e o ‘ariscamos’, do final, por ‘arriscamos’, mas não achamos ‘epopeia’ com acento, apesar de nova leitura. Deve ser o maldito déficit. Ainda bem que pelo menos vc gostou da matéria.
Matéria muito boa, mas alguns erros de português irritam.
Quais, Moises, vc poderia sinalizar de modo que possamos corrigi-los. Nossa intenção é a melhor possível (apesar de nosso deficit de atenção), leio e releio inúmeras vezes antes de publicar os posts justamente para deixá-los objetivos e corretos.
Se perceber algo que nos passou, avise.