Projeto de Lei ameaça Unidades de Conservação brasileiras
Projeto de Lei ameaça Unidades de Conservação brasileiras: será o fim das Unidades de Conservação?
Ameaças é o que não faltam ao meio ambiente brasileiro. Depois da ‘guerra’ travada pela alteração no Código Florestal a questão piorou muito. As bancadas ‘do contra’, como a ruralista, e outras, são muito fortes. Nossos deputados juntaram suas mãos numa ‘frente Parlamentar contra as UCs.’
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É preciso que cada cidadão faça sua parte, caso concorde, proteste.
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Copio o texto do site O ECO, muito bom e completo, publicado em 21 de maio. Ele explica o que está por trás desta frente Parlamentar.
O que os deputados Alceu Moreira (PMDB-RS), vice-presidente sul da Frente Parlamentar da Agropecuária, Bernardo Santana de Vasconcellos (PR-MG), relator do projeto que pretendia liberar mineração em unidades de conservação de proteção integral e Jair Bolsonaro (PP-RJ) têm em comum? Além de votarem a favor da mudança do Código Florestal Brasileiro, estes parlamentares participam da mais nova Frente Parlamentar da Câmara dos Deputados, criada para reavaliar a questão fundiária dentro de Unidades de Conservação.
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A Frente Parlamentar em Defesa das Populações Atingidas por Áreas Protegida (Unidades de Conservação e Terras Indígenas) é composta de 214 deputados (veja tabela abaixo) e é liderada pelo deputado Weverton Rocha (PDT-MA).
Contra UCs
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O colegiado tem entre seus membros deputados que já apresentaram projetos contrários à legislação ambiental em geral e à unidades de conservação.
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Jair Bolsonaro, por exemplo, entrou com um mandato de segurança para liberar a pesca dentro da Estação Ecológica de Tamoios (ESEC Tamoios), localizada entre os municípios de Angra dos Reis e Paraty, no Rio de Janeiro. A iniciativa aconteceu após o deputado ser multado pelo Ibama por pescar na área protegida. Após o imbróglio, dois deputados ligados a Bolsonaro apresentaram projetos de lei para tentar liberar a pesca na reserva. Os projetos tramitam juntos na Comissão de Meio Ambiente da Câmara.
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Deputado que quer recortar SNUC está na comissão
No final do ano passado, um relatório que quase passou despercebido na Comissão de Minas e Energia se transformou na principal preocupação dos ambientalistas. Bernardo Santana de Vasconcellos (PR-MG) era relator do projeto de lei que permite mineração dentro de unidades de conservação de proteção integral, mas foi além: no texto, o deputado alterou a lei do SNUC (Sistema Nacional de Unidades de Conservação), que dá base a todo o sistema de áreas protegidas do país.
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O projeto acabou não sendo apreciado no ano passado e mudou de relator com a troca de composição da comissão.
ATENÇÃO:
Clique aqui e você poderá participar de um abaixo assinado contra esta Lei absurda. Entre, conheça o texto e, se concordar, você ajudará muito assinando.
Fontes: oeco.org,br.
Lei do SNUC- Sistema Nacional de Unidades de Conservação- faz 14 anos e tem pouco a comemorar
Também tenho vergonha de ser brasileiro… Principalmente quando cientista (na maioria absoluta pirata) ou turista estrangeiro tem preferência sobre o pescador esportivo local, regional, brasileiro, NAS RESERVAS AMBIENTAIS desse que, parece, ser do Brasil.
As reservas devem ser abertas para, não somente visitação e CIENTISTAS estrangeiros piratas, mas também aos pescadores ESPORTIVOS que exerçam exclusivamente o pesque e solte.
Hipocrisia é achar o contrário, vez que há muito o interesse das instituições ambientais em cientistas e turistas de outros países (na sua maioria) visa especialmente o capital estrangeiro, ou seja, exercendo afinco a política do “cuidar para os de fora, proibindo os demais”.
Que venham leis para isso!
Waldeck, não entendi bem o que vc quis dizer mas, em todo caso, fica aí registrado seu comentário. Abraços
Tenho vergonha de ser brasileira !!!!
É isto mesmo, Elisabete, às vezes dá vergonha. Por favor nos ajude. Divulgue a matéria nas redes sociais e não deixe de assinar o manifesto que pede o fim deste projeto de Lei. Obrigado, abraços e volte sempre!