Elevação do nível do mar será maior do que o previsto: ela pode deslocar até 280 milhões de pessoas!
A elevação do nível do mar e tempestades catastróficas podem deslocar 280 milhões de pessoas. O alerta é da ONU. Os danos causados pelas tempestades combinadas com o aumento do nível do mar podem aumentar em cem vezes ou mais. E vão deslocar centenas de milhões de pessoas ao redor do mundo. A menos que seja feito mais para limitar as emissões de gases de efeito estufa. Foi o que revelou um relatório preliminar do IPCC, Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas, das Nações Unidas.
Elevação do nível do mar, ou “miséria em escala global”
O documento descreve um cenário sombrio no qual os oceanos em aquecimento aumentarão de volume. E eles estão “prontos para desencadear a miséria em escala global”. Os estoques de peixes entrarão em declínio acentuado. E o derretimento do gelo e geleiras provocará níveis crescentes de deslocamento humano.
Este é o quarto relatório
É o quarto relatório a ser publicado pela organização em 2018. Ele examina os impactos da crise climática que está se desenrolando, com as outras três questões examinadas, incluindo declínios na biodiversidade, manejo florestal e alimentos. E como os efeitos de um aumento de 1.5ºC em temperaturas globais médias desde a pré-industrialização serão sentidas.
Mais lidos
Declínio do berçário da baleia-franca e alerta aos atuais locais de avistagemVírus da gripe aviária mata milhões de aves mundo aforaArquipélago de Mayotte, no Índico, arrasado por cicloneAcidente com dois petroleiros russos ameaça o Mar NegroApesar disso, o poder público no Brasil continua dormindo em berço esplêndido, pouco fazendo para mitigar a situação especialmente no litoral, onde vive a maior parte da população brasileira. Não por outro motivo, a erosão na zona costeira atingiu perigosos 60% do litoral, segundo o especialista Dieter Muehe, provocando prejuízos milionários aos cofres públicos, em outras palavras, a todos nós que pagamos a conta.
‘Bomba de carbono na atmosfera’
O relatório adverte que, a menos que sejam feitos cortes sérios nas emissões de efeito estufa, estima-se que um terço a 99% do permafrost da superfície do hemisfério norte poderia derreter em 30 anos. Isso desencadearia o que seria equivalente a uma bomba de carbono na atmosfera.
PUBLICIDADE
Os ricos do G-7 e o aumento do nível do mar
Enquanto muitos países vêm se esforçando para combater a crise climática, os Estados Unidos, sob a liderança de Donald Trump, abandonaram o acordo de Paris, o qual seu antecessor, Obama, assinou. Além disso, o governo Trump anulou muitos outros regulamentos ambientais importantes. Incluindo o enfraquecimento do regulamento sobre o metano. E mais, o congelamento dos padrões de eficiência de combustível e a eliminação do plano de energia limpa. Isso eleva o total das principais regras de mudanças climáticas revertidas por este governo para 84. A constatação é do New York Times.
China, uma potência em acensão
Para o site https://www.bigeasymagazine.com , “A China, apesar de relaxar os controles da poluição do ar, tem feito progressos constantes no que diz respeito à engenharia de tecnologias renováveis. E a Índia, enquanto desenvolve rapidamente a energia solar, também está como a China, aumentando sua capacidade de gerar eletricidade a carvão, o pior modelo possível.
Leia também
Tundra do Ártico emite mais carbono do que absorveVanuatu leva falha global em emissões à HaiaO plâncton ‘não sobreviverá às mudanças do clima’Aquecimento médio global futuro seria limitado a 3,6 graus acima da média
Michael Mann, diretor do Centro de Ciências do Sistema Terrestre da Universidade Estadual da Pensilvânia, citou desastres naturais, como os efeitos do furacão Katrina, ao afirmar à AFP que a humanidade simplesmente não seria capaz de sair de uma crise.
As projeções do último relatório foram substanciadas por outros, mais recentes, que descrevem as anomalias sobre o aquecimento. Por exemplo, um relatório da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA) constatou que junho de 2019 foi o mês mais quente registrado mundialmente.
O relatório observou que, no melhor dos casos, “ação rápida”, o aquecimento médio global futuro seria limitado a 3,6 graus acima da média. Mesmo assim, as decisões de nossos líderes globais de negligenciar a crise climática já resultaram em danos irreversíveis.
Cenário mais otimista até 2050
Até 2050, no cenário mais otimista, muitas megacidades baixas e pequenos países insulares sofrerão eventos extremos do nível do mar todos os anos. E, mesmo que o mundo consiga limitar o aquecimento a 2 graus Celsius, a linha de água do oceano global aumentará o suficiente para deslocar um quarto de bilhão de pessoas.
Migração mundial e a instabilidade geral
Ben Strauss, CEO e cientista chefe do Climate Central, um grupo de pesquisa nos EUA, observou “quando você considera a instabilidade política que foi desencadeada por níveis relativamente pequenos de migração hoje, estremeço ao pensar no mundo futuro quando dezenas de milhões de pessoas estarão se mudando porque o oceano está comendo suas terras.”
Até 2100 danos aumentarão até mil vezes
Para o New York Times, que teve acesso ao relatório, “Até 2100, o projeto declara que os danos anuais às inundações devem aumentar de duas a três ordens de grandeza. Isso significa que os danos causados pelas inundações aumentarão 100 ou 1.000 vezes – em um mundo onde marés já estão fazendo cidades como Miami inundarem regularmente.”
Elevação do nível do mar: Indonésia anuncia nova capital
“E onde a Indonésia acaba de anunciar uma nova capital no interior porque Jacarta está afundando. O relatório prevê que a frequência de eventos extremos do El Niño (saiba o que é o El Niño) dobrará, levando a um maior risco de incêndios florestais e ciclones.
Fontes: ; https://www.independent.co.uk/environment/climate-crisis-sea-level-rise-un-ipcc-report-global-warming-a9083891.html; https://www.bigeasymagazine.com/2019/08/29/breaking-new-report-predicts-280-million-people-to-be-displaced-as-a-result-of-climate-change/; http://nymag.com/intelligencer/2019/08/leaked-un-draft-warming-oceans-could-unleash-misery.html.
Prezado Lara. Vamos nesse conceito. Se puder de uma olhada no vídeo Dr. Amazonas, a chave para o novo mundo de Carlos Iglesias. Agora, estou modernizando a Fazenda Rubaiyat, na integração lavoura e pecuária com baixa emissão de carbonos. Nossas reservas legais tem que ser preservaras.
Sou natural de Caraguatatuba, na década de 90 teve uma ressacada que derrubou 90% dos kiosks de alvenaria, lembro que até freezer foi parar no mar.. depois disso o mar avançou cerca de 15 a 20 metros adentro da praia, muitos kiosks foram obrigados a serem refletos e uma nova faixa de areia, até o dia de hoje o mar não recuou. Pode ser sim que isso aconteça novamente…
Uma especie sem predador desequilibra qualquer ambiente, quem sabe quando o meio ambiente fizer baixas severas na quantidade populacional a níveis em que exista um equilíbrio tudo volte a normal. Não viveremos para ver portanto fico na torcida.
César que Deus seja Grande como dizem os muçulmanos e que sua saúde o permita viver por muitos anos e quiçá, o experimento será um ótimo professor,
Ouço essa estória desde a década de 80. A primeira vez estava em ubatuba. Olhando triste pras minhas praias preferidas quase chorei. Depois disto repetiram.a catastrofe dezenas de vezes sempre empurrando a data mais pra frente contando com a amnésia do povão.
Hoje ñ consigo mais acreditar nesse papo. Quando e se acontecer de verdade ninguém vai acreditar
Só porque vc não vê, não significa que não acontece.
Eh verdade, e voce chegou a está conclusao com os seus muitos anos de pesquisa científica, teses e estudos…no YouTube?
Espero que ocorram com grande brevidade, pois no passado em BH tivemos um candidato a reles prefeito, que afirmou se eleito, traria o mar para a cidade e quem sabe como diz o lema da bandeira tenhamos AEQUOR QUAE TAMEM.
Eu não boto nenhuma fé na espécie humana então quero quanto pior o melhor e quem sabe a dor e soifrimento ensine a espécie, que dizem nas fantasias religiosas ter sido criados à imagem e semelhança de Deus a respeitarem mais a natureza.