Apresentações com golfinhos: Índia dá um basta. Que sirva como exemplo
Apresentações com golfinhos: já é hora de todos os países do mundo tomarem a Índia como exemplo. E proibirem essa prática nociva aos animais marinhos.
Para que aquele lindo golfinho esteja pulando nas piscinas dos parques aquáticos, ele passou por uma pior. Abuso, maus-tratos, afastamento do grupo.
Apresentações com golfinhos: eles sempre foram os animais marinhos mais queridos
Os golfinhos sempre foram os animais marinhos mais queridos pelas crianças. Por sua amabilidade e comunicação com humanos. E a expressão de emoções muito parecidas com as nossas.
E foi justamente essa simpatia que fez do golfinho a estrela dos parques aquáticos.
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Agora uma boa notícia deve servir de exemplo para todos os países. A Índia é o primeiro país a proibir o golfinho em cativeiro e suas apresentações.
Em um comunicado oficial o governo indiano anunciou a proibição da pesca de baleias para qualquer empresa, pessoa ou outro organismo.
Países como Costa Rica, Chile e Hungria também já haviam encerrado o uso de golfinhos para shows. A intenção da Índia é servir de exemplo.
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Enquanto isso, nos Estados Unidos…
O parque Seaquarium atendeu pedido feito por autoridades de segurança do trabalho e encerrou apresentações com Orca.
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O Seaquarium informou ter recebido o pedido do departamento de Saúde e Segurança Ocupacional do Departamento de Trabalho americano.
O parque divulgou que não fará mais as apresentações com a orca e os treinadores. De acordo com o Seaquarium, Lolita continuará a receber o mesmo cuidado.
Organização de defesa dos animais PETA, que travou uma batalha legal com a Seaquarium
A organização de defesa dos animais PETA, que travou uma batalha legal com a Seaquarium para conseguir a libertação de Lolita, comemorou a decisão.
“Os treinadores do Miami Seaquarium não poderão mais utilizar esta orca em risco de extinção como uma prancha de surfe durante os espetáculos”, indicou um diretor da PETA, Jared Goodman.
Agora a PETA implora à população que faça um boicote contra o Miami Seaquarium até que Lolita seja libertada!
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A Agência Americana Oceânica e Atmosférica, NOAA, determinou que Lolita merece a mesma proteção que os outros animais soltos na natureza .
Lolita foi capturada ainda jovem nas águas do estado de Washington, em 1970. Com seis metros de comprimento, vive em um tanque de 10 metros de largura por seis de profundidade, o que é criticado por defensores dos animais.
Baleias são dopadas para ficarem nos cativeiros
Ex-treinador, John Hargrove, da Sea World, decidiu abrir a boca e contou que baleias que vivem no parque são dopadas todos os dias.
Após trabalhar no SeaWorld durante 14 anos, Hargrove decidiu escrever um livro contando tudo o que vivenciou e viu no parque. Em entrevista ao site norte-americano de defesa animal The Dodo, John compartilhou algumas dessas tristes experiências.
Segundo o norte-americano, os animais são drogados diariamente com diferentes tipos de medicação, que variam de anti-psicóticos, para reduzir os níveis de testosterona no organismo, a benzodiazepínicos, responsáveis por acalmá-los. De acordo com o parque, esse processo é necessário para manter os animais saudáveis dentro dos tanques artificiais.
“Eu posso garantir que essas medicações são usadas”
A cientista em mamíferos marinhos, Naomi Rose, também afirmou que nada disso seria necessário se os animais não vivessem dentro de um cativeiro. “Eu posso garantir que essas medicações são usadas como resultado de problemas associados ao cativeiro. Orcas selvagens não usam nenhuma medicação e todas elas parecem estar perfeitamente bem”.
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Outros treinadores que passaram pelo SeaWorld durante as últimas décadas confirmam a informação dada por Hargrove. As baleias que vivem nos tanques estão muito sujeitas a infecções dentárias, devido ao constante contato de seus dentes com o concreto. Por isso, são ministrados antibióticos para evitar este tipo de problema. As úlceras também são muito comuns, assim como os fungos. Para evitar a proliferação de doenças originadas pelos fungos, os peixes usados como alimento recebem uma injeção de antifúngicos antes de serem dados aos animais.
Perda de lucro, de clientes e de patrocinadores afetaram o parque Sea World
O ano de 2014 foi um pesadelo para o parque aquático Sea World. Desde abril de 2013 quando a empresa foi avaliada em US $ 2,5 bilhões, as ações da empresa vem caindo cada vez mais. Recentemente, a companhia foi avaliada em US $ 1,5 bilhão, com perda de 28% no lucro líquido, e com queda na frequência do parque.
Projeto de lei visa proibir apresentações com golfinhos
Um projeto de lei visa proibir a realização de shows, assim como a manutenção de orcas em cativeiro na Califórnia – uma decisão que poderia derrubar o parque do SeaWorld em San Diego, que detém 10 orcas presas em seu estabelecimento.
A última boa notícia para nós ambientalistas é que o parque teve uma grande baixa perdendo um de seus principais patrocinadores, em 2014. A Hyundai Motor “terminou seu relacionamento com o SeaWorld”, confirmou Chris Hosford, o Diretor de Comunicação do Executivo.
Apresentações com golfinhos: Hyundai está longe de estar sozinha em querer distanciar-se do parque marinho
Hosford não divulgou o motivo que levou o fabricante de automóveis a decidir cortar os laços com o SeaWorld, mas a Hyundai está longe de estar sozinha em querer distanciar-se do parque marinho. Com a crescente reação pública negativa em relação ao tratamento que as orcas e golfinhos recebem aprisionadas nos tanques do parque, vários patrocinadores importantes – incluindo a Virgin America, Taco Bell, Southwest Airlines e STA Travel – retiraram o apoio ao Sea World.
Há uma razão simples para tudo isso. As pessoas já não querem ver um animal de grande porte que possui habilidades intelectuais e emocionais complexas confinados em um tanque para fins de entretenimento.
Fonte: The Guardian, AFP, G1, OSHA, The Dodo.
Felizmente as pessoas estão percebendo e reagindo a estes abusos aos animais marinhos !
Vamos comemorar sim !
Uma observação apenas: será que, depois de viver mais de 40 anos em cativeiro, a orca teria condições de viver bem em liberdade no mar aberto ?
Ainda, se ela continuar cativa, é necessário verificar se realmente será bem tratada, a partir do momento em que não significará mais um ‘objeto de lucro’…
Clarice: esta é a grande dúvida:será que depois de tanto tempo elas saberão sobreviver? Mesmo assim sou favorável ao fim da exploração, desta forma, destes mamíferos marinhos. Abraços e obrigado pela mensagem. Volte sempre!
O homem considera-se tão evoluído, mas porém ainda tem este tipo de comportamento lamentável e primitivo de querer provar sua liderança perante os animais selvagens.
Somos primitivos e egoístas. Além de sermos muitos: sete bilhões de pessoas! Abraços