Controle de natalidade e o meio ambiente

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Controle de natalidade e meio ambiente: hora do assunto ser abordado

Antes de mais nada taí um assunto delicado, tabu. Desse modo, o controle de natalidade e o meio ambiente é pouco abordado pela mídia. Dada a dificuldade de mitigação dos problemas provocados pelo aquecimento global, chega o momento de abordar o assunto que passa pela cabeça de parte das pessoas engajadas na causa ambiental. Em outras palavras, não podemos continuar a ignorá-lo.

controle de natalidade.
Até quando vamos ignorar o tema?

Os humanos levaram centenas de milhares de anos, até 1804, para atingir o primeiro bilhão. Foram precisos mais 123 anos para chegar a dois bilhões em 1927. Desde então, passamos por esses marcos como outdoors ao longo de uma rodovia. O u seja, o último bilhão levou apenas uma dúzia de anos. Em 2050, segundo a ONU, seremos 9,9 bilhões de pessoas. Entretanto, contando com ‘apenas’ oito bilhões já  ultrapassamos a capacidade de reposição do planeta.

Como se sabe, se todos consumissem como os países ricos, notadamente os Estados Unidos, seria necessário no mínimo mais um planeta igual para vivermos em harmonia.

Primeiramente, um dos primeiros notáveis a propor a discussão foi  Jacques Cousteau. Provocou enorme polêmica. De lá para cá o problema aumentou. A superpopulação mundial é fato. Assim, aos poucos o tema passou a ser mais comentado na mídia internacional. O Mar Sem Fim fez uma curadoria  na net. Apresentamos, a seguir, as teses que são discutidas lá fora. Nossa intenção não é outra que não seja levar aos nosso leitores discussões que acontecem no mundo.

imagem de 4 milhões de estudantes fazendo prova
Controle da natalidade e o meio ambiente. O grande desafio é como lidar com a superpopulação mundial. Imagem: China Stringer Network/Reuters

‘Precisamos de controle de natalidade, não de geoengenharia’

O título acima é de artigo de Lisa Hymas.  Ela é diretora do programa de clima e energia da Media Matters for America. A matéria foi  publicada por The Guardian, em 2010. Segundo a autora, “a pílula, preservativos e DIUs são algumas das armas mais eficazes e baratas que o mundo tem para combater a mudança climática.”

Alguém duvida?

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Segundo Lisa,  “estima-se que 200 milhões de mulheres em todo o mundo não tenham acesso a ferramentas de planejamento familiar. Se o fizessem, 52 milhões de gravidezes indesejadas poderiam ser evitadas todos os anos, de acordo com o Instituto Guttmacher.

E como proceder?

Antecipadamente, para a autora não se trata de trabalhos de governos ‘coerção ou táticas pesadas’.

Essas abordagens não são apenas eticamente duvidosas. Elas são totalmente desnecessárias. Ou seja, nós só precisamos dar a todas as mulheres em todos os lugares, opções contraceptivas para que possam ter o controle básico sobre quantos filhos terão. E quão próximos, – algo que nós, no mundo desenvolvido, temos como garantido.”

“Se o fizéssemos, muitas mulheres escolheriam por conta própria ter menos filhos. Ou espaçá-los ainda mais. Assim, não só haveria menos gente em nosso planeta já lotado, mas a vida das mulheres e crianças seria melhor.”

ilustração de medidas contraceptuais e as mulheres americanas
Controle da natalidade e o meio ambiente. Ilustração: bedsider.org

‘Tecnologias para lutar contra o aquecimento global já existem’

Em primeiro lugar, estas tecnologias são  a pílula, o preservativo, além do  DIU. Nós só precisamos espalhá-los por toda parte.

Fornecer contracepção às mulheres que não o têm é uma das formas mais eficazes em termos de custo para reduzir as emissões de gases de efeito estufa. Desse modo, cada US$ 7 gastos em planejamento familiar básico nas próximas quatro décadas reduziriam as emissões globais de CO2 em mais de uma tonelada métrica.”

“Enquanto isso, a mesma redução das tecnologias de baixo carbono custaria um mínimo de US$ 32 (segundo estudo da London School of Economics, encomendado pelo Optimum Population Trust). E se você comparar a contracepção aos custos potenciais da geoengenharia a economia será ainda mais massiva.”

Objeções morais aos planos de usar contraceptivos

A BBC, ícone do jornalismo mundial, abordou a  questão. E levantou sérias objeções morais aos planos de usar contraceptivos para controlar a população.

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“Uma delas é que a causa real da pobreza e dos danos ao meio ambiente é o consumo excessivo de poucos. E que, se as nações ricas deixassem de consumir muito mais do que seu quinhão de recursos, não haveria necessidade de aplicar injustamente o controle populacional para as nações pobres.”

Contudo, ninguém quer forçar alguém a fazer o que quer que seja. Apenas, disponibilizar oscilação contraceptivos às mulher que os desejem.

Desse modo, alcançaríamos a meta de menos CO2 na atmosfera. Mas nossa realidade não é esta.

A era do politicamente correto e seus impedimentos

Segundo a BBC a implementação de qualquer programa de contracepção em massa teria de enfrentar uma série de ameaças. Em outras palavras, o ‘Imperialismo econômico’ seria uma delas. “Políticas de países ricos que financiam programas anticoncepcionais no terceiro mundo. Ou países ricos exigindo a implementação de programas de controle de natalidade em troca de ajuda financeira seriam quase impossíveis de vingarem, segundo a BBC.”

“O ‘Imperialismo cultural’ é, igualmente, problemático. “Levar o controle de natalidade a uma comunidade que a evitou anteriormente mudará inevitavelmente as relações e a dinâmica de poder dentro dessa comunidade. Desse modo, é  importante tomar as devidas precauções para minimizar o impacto da contracepção nas culturas em que é introduzida.”

Para a BBC, os defensores dos direitos humanos também tenderiam a não aceitar a ideia: “O controle de natalidade em massa interfere no direito de uma pessoa ter tantos filhos quantos desejar.”

Sim, é possível. Contudo, ninguém disse que seria algo obrigatório, ao contrário, a ideia é oferecer contraceptivos a quem não os consegue.

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imagem de prédios sugerindo a superpopulação
Controle da natalidade e o meio ambiente. A superpopulação põe o mundo em cheque. E agora? Imagem: renanrosa.files.wordpress.com

Ambos têm razão?

O curioso é que, ao Mar Sem Fim, parece que ambos têm razão, o Guardian, e BBC. Como, então, resolver esta grande charada?

Quem respondeu foi o www.huffpost, com artigo de Jessica Prois,”Controle de natalidade voluntário é uma solução  para os problemas da mudança climática que ninguém quer falar.”

Bingo!

A superpopulação e seu impacto sobre o meio ambiente

“Por exemplo, na Etiópia o ativismo ambiental pode parecer um pouco incomum para alguns. Trabalhadores de saúde são vistos de porta em porta entregando panfletos sobre a restauração da floresta do país.”

“E eles podem distribuir preservativos enquanto estão lá. O esforço faz parte da iniciativa do Population Health Environment – Ethiopia Consortium (PHE) para mostrar a ligação intratável entre a superpopulação e seu impacto sobre o meio ambiente. A nação experimentou o crescimento populacional e o esgotamento da terra causados ​​pela seca. Entretanto, agora está focada nos esforços de reflorestamento que também inclui  planejamento familiar.”

40% de gravidezes indesejadas por ano

À princípio, o acesso ao controle de natalidade voluntário que normalmente significa pílulas, preservativos e DIUs para reduzir os 40% de gravidezes não intencionais por ano em todo o mundo, reduzirá nossa  pegada de carbono. Um número crescente de países está contribuindo com isso para a mudança climática.” Yetnayet Asfaw, vice-presidente de Estratégia e Impacto da EngenderHealth, grupo guarda-chuva da PHE Etiópia declarou ao Huffpost,

Mais pressão populacional está gerando muita carga sobre o meio ambiente – bem como sobre sistemas de saúde, sistemas educacionais e desemprego

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Controle de natalidade e o meio ambiente: de quem é a culpa afinal?

Se você acha fácil responder, esqueça. “A realidade é que, embora a maior parte do crescimento populacional mundial ocorra em toda a África e na Índia, os níveis de consumo de energia dos países industrializados têm impacto maior sobre o meio ambiente.”

“Um estudo de 2009 do Estado do Oregon descobriu que uma criança nos EUA emite mais de 160 vezes as emissões de carbono do que a de uma criança de Bangladesh. E nos USA, a redução de gravidezes indesejadas pode reduzir as emissões com margens muito maiores do que esforços como a reciclagem, tornando as casas mais eficientes energeticamente e reduzindo as viagens.”

“Então, por que ninguém quer falar sobre o pedágio da população sobre o meio ambiente, pergunta o Huffpost ?”

O tema é uma pedreira. Seria dificílimo que um político só, por mais prestígio que tenha, possa abordá-lo sem levar uma chuva de pedras.

O site lembra o que aconteceu com a mulher de Clinton: “Quando políticos e especialistas falam em planejamento familiar voluntário eles são chamados de “eugenistas” e “nazistas”. Em 2009, a então secretária de Estado, Hillary Clinton, disse que deveríamos estar ligando a mudança climática à superpopulação. Ela foi rapidamente ‘fritada’ na mídia.”

Controle de natalidade e o meio ambiente: comendo pelas bordas

Bem, se não dá pra começar em esquema massivo, que se ‘coma pelas bordas’. “Bradshaw enfatizou o fato de que dar às mulheres escolhas relacionadas à saúde reprodutiva, à educação e à saída da pobreza é fundamental para qualquer solução – a mudança climática ou não.

“Dar às mulheres direitos iguais em termos de salário e tratamento geral nos países em desenvolvimento não é algo que já alcançamos. Contudo, é uma boa maneira de começar.”

O controle de natalidade.
Pega leve…

E além de dar às mulheres condições de ensino e saída da pobreza, há outras medidas possíveis: “O foco deve estar em várias estratégias em massa, incluindo soluções de longo prazo. Por exemplo, a remoção de combustíveis fósseis das redes de eletricidade e transporte. E soluções de curto prazo, como a redução do desperdício e do consumo diário.”

Conclusão sobre o controle de natalidade e o meio ambiente

Para o www.huffpostbrasil.com, “Com uma população global atual de oito bilhões de pessoas, e projeções do fim do século que atingem até 17 bilhões, dependendo das taxas de fecundidade, nenhuma solução pode ser rotulada de mágica.”

Em outras palavras, este é um dos assuntos que deveriam ser discutidos em fóruns mundiais. Nada além disso é o que este site defende. Falar, discutir, e comentar o tema. Escondê-lo, por seja quais forem os motivos, não é a solução.

Pequeninas e eficientes ONGs, exemplos na costa brasileira

Comentários

98 COMENTÁRIOS

  1. Temos mais pessoas a favor do que contra! Porque este tema é tão tabu? Trata-se de uma questão de acesso a escolha de ter filhos? De ter esta percepção do mundo que eles viverão? Os ambientalistas, estatísticos, governos sabem fazer as contas e vemos várias variáveis que levam a exaustão: População com uma expectativa de vida maior, ônus ambiental e climático, carga orçamentária crescente decorrente da previdência pública, sistemas de saúde e educação em diversos países…. será que a natureza vai dar um jeito nisto? Pandemia e as catástrofes naturais serão um sinal?

  2. É claro que somos diferentes um dos outros. No entanto, em pleno século 21, é inconcebível aceitar a alegação de que a parte mais pobre, desconhece com mais vigor os métodos contraceptivos.

    Estou ciente de que existem casos isolados, principalmente nos grotões do nordeste.

    Mas, mesmo nestes lugares, a gestante com várias proles, sabem muito bem manejar os auxílios emergenciais e os bolsas auxílios, sem nenhum constrangimento.

    Pergunto? Sabem as datas, período e ainda inserir os dados nos caixas eletrônicos, verdadeiros computadores, que demandam certa complexidade e não sabem requerer ou, pior, pleitear, informação sobre remédios e produtos contraceptivos?

    Repito, sei que existem muitos casos, em que a extrema pobreza e a desinformação, é um prato cheio para a proliferação de gestações indesejadas!

    E a proliferação de gestações indesejadas, demanda mais educação, saúde, trabalho; tudo o que o nosso país não fornece e é carente, formando um verdadeiro exército de subnutridos, muitos incursando para o mundo dos ilícitos.

    Se o Estado, de um modo geral, é culpado, por não fornecer meios de comunicação a essas pessoas, também não podemos isentar uma mãe que, sabendo que em sua prateleira da cozinha, possui apenas meio quilo de arroz e feijão, gestar proles a torto e a direito, deixando-os à mercê da sorte.

  3. Em resumo, muitas e muitas ONGs virão pedir seu dinheiro para combater eternamente, todo tipo de problemas humanos, enquanto os líderes dessas nações aplicam recursos nos offshores como os Pandora Papers !

  4. Talvez gerações de um futuro remoto olhem para o passado e nos enxerguem como um bando de gafanhotos que passou pelo planeta consumindo tudo o que pode.

  5. Bom dia
    Não passou despercebido seu assunto de hoje .
    E pelas respostas, acaloradas, vemos que o tema continua polemico !
    Duas observações :
    – inacreditavel como ha muitas pessoas de esquerda que não conseguem enxergar que o crescimento da população pobre é a maior desgraça que se auto colocam. Podemos lembrar do famoso judeu-alemão barbudo [ será que os esquerdopatas conhecem ?] e seu conceito de “exercito industrial de reserva”.
    -sempre que leio um artigo interessante ou polemico na midia , gosto de ver os comentarios dos leitores. E sempre , a conclusão é inevitavel , como agora: a estupidez é dominante e não ha qq
    possibilidade dessas grandes crises/ desafios serem resolvidas pela Razão.
    abraços

  6. Este artigo, oportuno, veio ao encontro de reflexão persistente que me martela insistentemente. É difícil ao mundo perceber que estamos nos multiplicando nocivamente ao meio ambiente? Não consigo parar de comparar a espécie humana a uma praga, uma bactéria ou vírus sem controle, que destrói o ambiente e outras espécies e que culminará com a morte do hospedeiro. As vezes vejo imagens de satélite do maps e difícil não comparar o aumento da extensão de cidades a um tumor maligno em metástase. Seria pedir muito que cada mulher ou casal tivesse no máximo 2 filhos? Com isto, no máximo, a população se manteria estável e até diminuiria lentamente ao longo dos anos devido a doenças, guerras, etc. Infelizmente esta questão do controle do aumento populacional está distante de acontecer devido à ignorância geral da espécie, interesses particulares mesquinhos, interesses do capitalismo que depende do aumento da população para apresentar taxas de crescimento, interesses da igreja, omissão do poder público e conforme citado na matéria, quem ousa propor ou diagnosticar o problema é literalmente “frito”. Triste e inevitável o cenário que se desenha.

  7. O mundo gasta demais em auxílios aos mais pobres e deveria pensar em controlar o aumento populacional. Os empregos mais simples, ocupados pelos mais pobres e menos preparados, tendem a ser reduzidos drasticamente. A pandemia criara uma faixa de crianças com atraso escolar que não se recuperarao, pois a estrutura educacional não permite. Se for oferecido auxilio financeiro para os mais simples não terem filhos será muito mais útil, pois muitas vezes os filhos são acidentes e não desejos. Pobreza, falta de oportunidades reais, capacidade individual de progredir, renda digna, crescimento populacional, meio ambiente sao todos interligados e não dissociaveis.

  8. Sr Wagner, boa noite! Provavelmente o senhor é uma pessoa que não quer enxergar a realidade dos fatos e perceber que o aumento da população humana só beneficia aqueles que exploram a mão de obra barata fornecida pelas pessoas que vivem na extrema pobreza e ignorância! Parabéns a todos que enxergam e contribuem em seus pequenos nichos na tentativa de salvar o ecossistema do planeta, e tentam garantir um futuro melhor para as gerações vindouras. Por fim, gostaria de ressaltar que somos uma uma espécie mamífera de porte considerável onde cada ser humano consome muito mais que qualquer outro ser vivente no planeta. Imaginem esse fato quando multiplicado por sete bilhões de pessoas.

  9. Conheço mulheres que queriam fazer Laqueadura pela quantidade de filhos que já tinha e não conseguem de graça. Não é obrigado mais se a população quer porque não fazem? Já evitaria uns 4 filhos extras (porque essa que conheço tem 6) que esses extras vão fazer mais uns 2 de cada. kkkk

  10. A FRASE JÁ FICOU ATÉ MUITO BATIDA COMIGO, MAS SE APRENDE PELA SABEDORIA OU PELA DOR E NO TOCANTE AO CONTROLE DE NATALIDADE JÁ NÃO É DE HOJE QUE DEFENDO ABORTOS PAGOS PELOS SUS OU EQUIVALENTE E SEM NENHUMA COMPLICAÇÃO POLICIAL/LEGAL OU SEJA EMBUCHOU, VÁ AO UPA MAIS PRÓXIMO E PEÇA AOS MÉDICOS QUE REMOVAM O FETO OU ENTÃO QUE SE FAÇAM LAQUEADURAS DAS TROMPAS + OVÁRIO (PARA GARANTIR). GOSTEM OU NÃO EM 1970 SE CANTAVAM “90 MILHÕES DE LADRÕES, DIGO DE BRASILEIROS…” E EM 50 ANOS NOS TORNAMOS 220 MILHÕES OU MUITO MAIS; EM MAIS 50 ANOS SERÃO 500 MILHÕES DE BRASILEIROS DESALENTADOS E PENSANDO APENAS EM NHANHAR E PRODUZIR FILHOTES. TEORICAMENTE DEVE-SE TOMAR DOIS LITROS DE ÁGUA/DIA; JÁ IMAGINARAM ONDE CONSEGUIRÃO TANTA ÁGUA POTÁVEL. SE CADA BRASILEIRO EVACUAR 500 GRAMAS DE FEZES SERÃO 250.000 TONELADAS DE COCÔ QUE PRECISARÃO SER TRATADOS E ISTO, SE HOUVER COMIDA PARA TANTOS FAZEREM O NÚMERO DOIS. QUE TAL APRENDEREM PELA SABEDORIA???

    • Esse é o comentário mais racista que eu vejo em muito tempo. Eu pensei que esse tipo de pensamento tinha morrido com meus avós, que nasceram no início do século XX. “QUE SE FAÇAM LAQUEADURAS DAS TROMPAS + OVÁRIO (PARA GARANTIR)”, “PENSANDO APENAS EM NHANHAR E PRODUZIR FILHOTES”. Tenha dó.

  11. Realmente este é um problema gravisismo, o ser humano ter que para de reproducir nesta escala que o faz, não tem planeta que aguante!!! pelo demais as maiorias destes seres nacem com defeitos.

  12. Esse é o grande problema. As pessoas focam nos motivos errados. Não é escassez de alimentos… nem mesmo de insumos porque vale a mesma máxima do erro de cálculo de malthus: na hora que for do interesse do capital, se abandona o petróleo e seus derivados rapidamente por tecnologias que já existem mas não são computadas nessa conta.
    o Problema está no impacto. Na produção de lixo que não deteriora rápido. No padrão de vida suicida que levamos.
    Gostaria muito de recomendar esse vídeo aqui. Foi o que me fez abrir os olhos pra essa questão:
    http://www.youtube.com/watch?v=isRXLDr-6A8

  13. OFEREÇA-SE MÉTODOS CONTRACEPTIVOS E A DECISÃO DE TER FILHOS FICA A CRITÉRIO DAS PESSOAS . PORÉM NÃO SE PODE ADMITIR QUE UMA UM HOMEM E UMA MULHER PROCRIEM COMO ANIMAIS ,DE FORMA IRRESPONSÁVEL , E DEPOIS COBREM DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA OU DA SOCIEDADE COMO UM TODO , COMO RESPONSÁVEIS PELA MISÉRIA À QUAL SERÁ SUBMETIDA A PROLE GERADA .

  14. Pessoal. A verdade e simples, se não tens condições de educar não pode ter filhos! Antes se tinham muitos filhos para conseguir tocar o máximo de terra agrícola, porem hoje as pessoas querem (principalmente os menos favorecidos) viver nas grandes cidades que já não tem trabalhos nem para Domesticas e Babas com todo respeito que tenho por eles, em função da crise geral para ricos , classe media e pobres! Nesse momento a unica solução para absorver toda a mão de obra existente, os governantes deveriam investir urgente e pesado em saneamento básico! Não podemos manter um sociedade baseada em ajuda governamental e com isso criando programas populistas e que só ajuda os políticos picaretas.

  15. A administração da própria reprodução feita pelas mulheres, com a disponibilização dos meios contraceptivos, é justamente o contrário do aborto, quem não engravida não precisa abortar. Releia.

    • Uma amarga leitora acima me chamou de racista, mas Luiz sejamos honestos a reprodução não é para ser administrada por exclusividade das mulheres, afinal estamos no século XXI e pressuponho que saibas que sem um homem mulher alguma consegue conceber.

  16. Onde esta escrito “governos baixando leis e normas…”? Não sabes ler? Controle “VOLUNTÁRIO” de natalidade, não sabe o significado da palavra? Significa que as mulheres devem ter a sua disposição, porque é um direito óbvio, contraceptivos para evitar a gravidez indesejada. Que coisa, onde foi citada a interferência de qualquer governo?

  17. Hoje estamos batendo à casa dos 7,8 bilhões de habitantes. Segundo a ONU (https://www.un.org/development/desa/publications/world-population-prospects-2019-highlights.html), até 2050 deveremos ser 9,7 bilhões e possivelmente atingiremos um pico de 11 bilhões até o fim deste século. Até agora, de coronavírus já morreram 415 mil. É muito, é lamentável. Mas, mesmo que morressem 2 milhões nessa pandemia, isso não seria nem 0,026% da população atual. Esses números servem apenas para nos situarmos em termos da escala do problema. Então me parece que a humanidade chegou num ponto de absoluta ocupação do planeta. A pressão sobre os recursos naturais já muito forte. Algo precisará ser feito. Podemos imaginar um cenário pouco provável de declínio pacífico da população. A Ciência poderá ajudar a minimizar alguns impactos. Alternativamente, poderemos passar por um trauma demográfico como uma grande fome e novas pandemias incontroláveis ou mesmo um trauma tecnológico como uma guerra devastadora. Nós, hoje, e as futuras gerações, precisamos pensar como resolver isso de forma realista.

    • Os brasileiros criticavam e faziam comentários jocosos da política do filho único na China. Certos ou errados em muito breve teremos de adotar a mesma política sob ameaças de mortes por desnutrições, pandemias de origens diversas etc, etc e etc.

    • Joao , meu xará
      Não existe possibilidade dos grandes desafios da sociedade serem resolvidos pela Razão.
      Infelizmente….e , ironia maxima, o aumento desenfreado da população contribui fortemente para que a sociedade seja caotica .

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