Publicitários e meio ambiente, reação a favor do mar
Publicitários e meio ambiente. Tempos atrás, fiz um post sobre os publicitários brasileiros e sua inação quanto às questões do meio ambiente, especialmente no que diz respeito aos mares, maltratados e esquecidos. Eu estava cabisbaixo por não ver o tema ‘mar e oceanos’ na mídia. Os publicitários são essenciais. Formadores de opinião, eles ‘fazem’ a cabeça do povo. Quantas campanhas belíssimas já não entraram no imaginário do brasileiro devido a sua eficiência e sacação? Então, por que evitar este tema?
Campanhas do exterior
No post que comentei, há excelentes exemplos. Anúncios sobre bitucas de cigarro e a vida marinha; outros mostravam recifes feitos de plástico; alguns indicavam os dez itens (de lixo) mais recolhidos das praias. Mas havia um filme que era de arrasar. Ele propunha uma interação direta entre os australianos e baleias. Como? Com o canto dos cetáceos. Na Austrália, 85% dos habitantes moram na região costeira. A campanha foi um arraso. Fortaleceu a marca. No mesmo post, eu mostrava que, no passado, a publicidade tupiniquim já tinha feito grandes peças com a temática. Talvez, a mais notória seja a que criou o logotipo de nossa mais importante ONG, a S.O.S Mata Atlântica, que lutava para preservar o verde. Foi um memorável trabalho da DPZ.
Publicitários e meio ambiente: a reação da Young & Rubican
Neste mês de abril recebo um correio de Laura Esteves, diretora de criação da Young & Rubican, oferecendo ao Mar Sem Fim assinar alguns anúncios que a agência estava prestes a fazer. Laura explicou que “nosso papel é usar nossa capacidade como agência de propaganda para campanhas de conscientização”. Aceitei, mais que depressa. E não me arrependo. São peças impressionantes que apresento aos internautas em primeira mão.
Os famigerados canudinhos de plástico também foram lembrados
Pode parecer loucura alguém virar suas baterias contra canudinhos, não? Eles parecem tão inofensivos… Acontece que só nos Estados Unidos cerca de 500 milhões de canudinhos são produzidos todos os dias! E o plástico não se desfaz. Nunca. No máximo, se transforma em microplástico, que acabamos por comer ao ingerirmos peixes e frutos do mar.
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A Young criou variações sobre o tema. Entre eles, apresentamos este:
Ou este outro…
Aguardem que outros virão.