Plásticos nos oceanos, aumento rápido e sem precedentes
Um novo estudo sobre plásticos nos oceanos trouxe novidades alarmantes. O trabalho foi publicado na revista Plos One, em março de 2023. A repercussão é imensa. Segundo o www.treehugger.com, ‘os autores encontraram um aumento impressionante na abundância e distribuição de plásticos que boiam na superfície nos oceanos do mundo. Trata-se de um aumento significativo e rápido desde 2005.’ Mais adiante, diz, “o vertiginoso aumento desde 2005 reflete o crescimento global da produção ou mudanças na geração e gestão de resíduos.”
Onde e como foi feito o estudo
Segundo o www.treehugger.com, ‘Marcus Eriksen, do The 5 Gyres Institute, e seus colegas analisaram um conjunto de dados globais de poluição plástica na superfície registrada entre 1979 e 2019, de 11.777 estações de observação em seis regiões, Atlântico Norte, Atlântico Sul, Pacífico Norte, Pacífico Sul, Índico e Mediterrâneo.’
Para o The 5 Gyres Institute, ‘Quase uma década após a publicação da primeira Estimativa Global da Poluição Plástica Marinha, reunimos muitos dos líderes originais para obter uma atualização. Desse modo, a nova estimativa analisa as tendências do plástico oceânico de 1979 a 2019. Ela revelou que existem mais de 170 trilhões de partículas de plástico, pesando aproximadamente 2 milhões de toneladas, flutuando nos oceanos’.
Para nós, o pior é que as nações que discutem a poluição marinha em fóruns internacionais estão longe de chegar a qualquer posição. Todas concordam que o problema é grave, mas nada de um acordo global que impeça, diminua, ou mitigue o problema.
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Declínio do berçário da baleia-franca e alerta aos atuais locais de avistagemTaxa de aquecimento dos oceanos quadruplicou em 40 anosBenefícios Ambientais dos Jogos de Azar OnlineCondomínio em falésia na Bahia com elevador panorâmicoTudo o que conseguimos são mais estudos, cada vez mais assustadores. Antes de mais nada, ou substituímos o plástico, ou ele acaba conosco. O dado positivo, se é que podemos chamá-lo assim, é que pesquisas como essa que quantificam o problema são essenciais. Elas servem como uma linha de base crítica para ajudar a lidar com a poluição marinha.
Aumento do plástico nos oceanos de 2,6 vezes até 2040
De acordo com o www.treehugger.com, ‘os autores pedem urgentemente mudanças políticas generalizadas – sem as quais eles preveem que a taxa de entrada de plásticos em nossas águas aumentará aproximadamente 2,6 vezes até 2040.’
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Marcus Eriksen, do The 5 Gyres Institute, foi enfático: “Encontramos uma tendência alarmante de crescimento exponencial de microplásticos no oceano global desde o milênio, atingindo mais de 170 trilhões de partículas de plástico. “Este é um aviso severo de que devemos agir agora em escala global. Precisamos de um Tratado Global da ONU forte e juridicamente vinculativo sobre a poluição por plástico que interrompa o problema na fonte.”
‘Plasticose’ nova doença de aves marinhas
Toda a vida marinha é afetada pelo material onipresente. De peixes, a moluscos, passando por aves, tartarugas, e mamíferos. Contudo, segundo o ecowatch.com que igualmente repercutiu o estudo, ‘Na semana passada, cientistas descreveram uma nova doença chamada “Plasticose”, definida como uma cicatriz causada por plástico no estômago de aves marinhas.’
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Prejuízo ambiental nas festas de fim de anoCafeína, analgésicos e cocaína no mar de UbatubaTratado do plástico é bombardeado pela Arábia SauditaO novo estudo surge no momento em que a ONU está desenvolvendo um tratado para controlar a poluição plástica. A primeira rodada de negociações foi concluída em dezembro de 2022 e um tratado final está previsto para 2024.
Contudo, até que este tratado seja de fato assinado, a produção do material não para. A fundação Back to Blue descobriu que o consumo de plástico poderia quase dobrar nos países do G20 até 2050. Mais que nunca, é preciso um tratado ambicioso que inclua proibição de plásticos de uso único, um mecanismo para responsabilizar os produtores por todo o ciclo de vida de seus produtos, além de um imposto sobre a fabricação de plásticos a partir de novos produtos petrolíferos, sugerem os especialistas.
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Engracado.
Ai mesmo tempo em que de le esses artigos que reportam essa desgracada acao da atividade Humana ao meio ambiente, na mesma plataforma a propaganda de products a maioria derivada de material plastico fica incessantemente incomodando o leitor.
Entao, fica esse paradoxo em que se querer melhorar a situacao mas por outro lado piorar pois a principal razao desta desgracada acao eh invetivada.
Give me a break
Anselmo: o site nada tem a ver com as propagandas mostradas. Isto é coisa do Google.