Dez peixes marinhos pra lá de estranhos
Antes de mais nada, quantas espécies de peixes existem nos oceanos, você arrisca um palpite? Bom, pra falar a verdade, ninguém sabe com certeza. A ciência marinha ainda tem muito a descobrir. Contudo, o site da Oceana diz que Algumas estimativas relatam que os oceanos abrigam 20.000 espécies de peixes. Apesar dessa diversidade, a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação informou em 2016 que 89,5% dos estoques são totalmente explorados ou sobrepescados. Enquanto isso, o worldatlas informa que As melhores estimativas colocam a quantidade (total, não as espécies) de peixes no oceano em 3.500.000.000.000. Contar o número é uma tarefa assustadora e quase impossível. Ainda assim, cerca de 18.000 espécies foram identificadas ao lado de milhares de outras criaturas marinhas. Nós somos mais modestos. Os dez peixes pra lá de estranhos é nosso tema. E, para começar, que tal o peixe-morcego?
Dez peixes pra lá de estranhos: o peixe-morcego
Ele é mais uma das novidades. Segundo o www.sciencealert.com, aconteceu durante investigações de dois novos parques marinhos a 2.500 quilômetros da costa oeste da Austrália, um sonho para os pesquisadores.
Para o curador sênior de invertebrados marinhos do Museum Victoria, Tim O’Hara, “sabemos que a região está coberta por enormes montes submarinos formados durante a era dos dinossauros e que a região fica em uma junção crítica entre os oceanos Pacífico e Índico”.
A gerente sênior de coleções da Museum Victoria, Dianne Bray, descreveu o peixe-morcego desta forma: há o adorável peixe-morcego do fundo do mar, que se parece com um pouco de ravioli bem cozido e com uma expressão ‘por favor, me ame’ em seu rosto minúsculo. Convenhamos, uma boa descrição, não? Entretanto ele anda, não nada!
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“São parentes minúsculos do tamboril … eles têm uma pequena isca que fica em uma depressão em seu focinho e que eles podem mover para atrair presas. Além disso, essencialmente, eles andam sobre o chão em seus braços e pernas modificados.”
Peixe-bolha ou blobfish
Segundo o www.untamedscience.com, Um peixe-bolha (Psychrolutes marcidus) pode ser o animal mais feio que você já viu. Na verdade, o título é oficial: em uma competição de 2013 realizada pela Ugly Animal Preservation Society, o peixe-bolha foi votado como o animal mais feio do mundo. O blobfish tem olhos pequenos, aparência gelatinosa, boca grande e um corpo relativamente pequeno.
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Se ser chamado de “peixe-bolha” não fosse ruim o suficiente, o resto de sua família também recebe pouco amor. O blobfish é um membro da família de peixes Psychrolutidae, comumente conhecidos como “esculturas gordas” devido ao tamanho de suas cabeças e aparências flexíveis.
Gulper Eel, um dos mais bizarros
Prosseguindo em nossa lista, vamos ao Gulper Ele, descrito pelo savagehumans.me como uma das mais bizarras criaturas marinhas’.
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A característica mais notável é sua boca gigantesca que é ainda maior que seu próprio corpo. A boca grande da enguia ajuda a engolir animais muito maiores do que ela.
Boxfish
Segundo o wikipedia, O. cubicum atinge um comprimento máximo de 45 centímetros. Como o nome sugere, é em forma de caixa. O boxfish tem o corpo blindado e rígido.
Quando juvenil, é de cor amarelo brilhante. À medida que envelhece, o brilho diminui e os espécimes muito antigos apresentam coloração azul-acinzentada a preta com amarelo desbotado.
A dieta do boxfish consiste principalmente de algas, mas também pode se alimentar de vermes, esponjas, crustáceos, moluscos e pequenos peixes. Quando estressado ou ferido, ele libera a neurotoxina tetrodotoxina (TTX) de sua pele, que pode ser letal para os peixes nas águas circundantes.
O número seis é o peixe-víbora
E mais uma vez, quem descreve é o oceaninfo.com, O peixe-víbora (Chauliodus sloani), ou peixe-víbora de Sloane, tem dentes reconhecíveis e um tanto assustadores, longos e em forma de agulha e uma mandíbula inferior distinta.
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Eles geralmente têm cerca de 12 a 23, ou 30 a 60 cm de comprimento. Os peixes-víbora vivem nas profundezas, em águas temperadas ou tropicais (cerca de 1.000 a 5.000 metros), e com temperatura média de cerca de quatro graus Celsius.
Peixe olho-de-barril, o sétimo, uma ‘obra ousada’ da natureza
Ele é tão incomum que mereceu um post só pra chamar de seu. Descoberto o mistério do peixe com cabeça transparente, onde contamos que o nome deriva do formato tubular dos olhos, lembrando um barril. E é sobretudo considerado pelos biólogos um dos grupos de peixes mais peculiares e desconhecidos do reino pelágico (fundo do mar).
Pudera, antes de mais nada, sua cabeça é transparente, permitindo ver os órgãos internos. Os peixes do fundo do mar – o olho-de-barril vive a uma profundidade de cerca de 750 metros ou mais -, adaptaram-se ao seu ambiente escuro como breu de uma variedade de maneiras incríveis.
Por exemplo, os pesquisadores notaram que os olhos do animal não eram apenas de aparência estranha. Mas, também eram verdes. Do mesmo modo, acreditam que a coloração os ajuda a filtrar a luz do sol da superfície muito acima. Provavelmente também permite detectar o brilho bioluminescente de sua presa acima.
Oitavo, peixe Stargazer
Ele também poderia competir com galhardia no Ugly Animal Preservation Society. O peixe Stargazer vive em águas rasas e é comumente visto no Mar Mediterrâneo, bem como no Oceano Atlântico. Stargazer é um peixe ósseo. Não menos de 50 espécies diferentes de são identificadas.
Por suas características únicas também ganhou um post, Peixe Stargazer, ele tem espinhos venenosos e dá choque! O Stargazer permanece enterrado sob a areia e a lama, ou fica no assoalho marinho.
Quando se enterra, apenas os olhos e a boca são visíveis. O peixe é de cor castanha escura. Seu corpo é redondo e alongado. A parte superior é mais escura que a parte inferior. A cabeça é muito grande em tamanho, e plana nas laterais. Placas ósseas ásperas são encontradas na cabeça. O tamanho está na faixa de 18 a 25 cm.
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O Stargazer é uma criatura venenosa. Dois grandes espinhos localizam-se em cada barbatana peitoral. E são são capazes de produzir eletricidade (até 50 volts de eletricidade), além de gerarem severos choques elétricos.
Nono, o tubarão-fantasma ou ‘Peixe-frankenstein’
Segundo o India.times, Pescadores tendem a encontrar espécies de aparência incomum o tempo todo. Agora, um deles encontrou uma de aparência tão estranha na Rússia, que foi apelidada ‘Peixe-frankenstein’. Recentemente, um pescador de Murmansk fisgou com barbatanas incomuns, um olho fantasmagórico e cauda irregular.
O felizardo que o capturou, Roman Fedortsov (com rede de emalhe perto da cidade de Murmansk) declarou, “Não há necessidade de criar monstros, a natureza faz isso”. De fato. Entretanto, os nomes acima são alguns dos populares da criatura.
É mais um que faria ‘bonito’ no Ugly Animal Preservation Society. Quando surgiu a foto do animal, ela imediatamente viralizou. O Mar Sem Fim publicou o post Peixe-frankenstein, espécie provoca agitação, para contar os detalhes.
Décimo, o pequeno infernal tubarão-charuto, descoberto ao largo do Brasil
Imagine o susto que levaram os pesquisadores ao verem pela primeira vez esta espécie. Dois naturalistas franceses, Jean René Constant Quoy e Joseph Paul Gaimard, estavam a bordo da corveta Uranie, em viagem de circum-navegação entre 1817 e 1820 quando, ao largo do Brasil, puxaram uma rede à procura de espécies desconhecidas.
Em 1824 a descrição da nova espécie foi publicada no relatório de viagem, Viagem à volta do mundo … nas corvetas de S.M. Uranie e Physicienne. Por ter sido encontrada em nosso litoral recebeu o nome científico Isistius brasiliensis.
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Popularmente o animal é conhecido como tubarão-charuto ou, na língua inglesa, cookiecutter (cortador de biscoitos). O pequeno é voraz, e tem fama de infernal. Ele arranca pedaços de suas vítimas, entre elas outros, e muito maiores, tubarões ou até mesmo baleias, e sempre em forma de biscoito, daí o nome cookiecutter.
Objetivos deste post
A vida marinha ainda é um grande mistério em pleno século 21. Conhecemos mais o espaço sideral que o fundo dos oceanos. Por isso consideramos que qualquer forma de chamar a atenção é importante.
Por exemplo, o site da NOAA – agência norte-americana encarregada de tudo em relação aos mares, diz que ‘os cientistas estimam que 91 por cento das espécies oceânicas ainda não foram classificadas e que mais de oitenta por cento do nosso oceano não está mapeado, não foi observado ou explorado.
Assim, procuramos fazer nossa parte. Se você quer conhecer ainda mais sobre as bizarrices da vida marinha faça este percurso: primeira página do site mar sem fim> menu->Oceanos->vida marinha. Pronto. Você vai encontrar centenas de posts sobre os mais variados aspectos.