Como um esporte pode poluir o planeta enquanto outro o mantém vivo?

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Como um esporte pode poluir o planeta enquanto outro o mantém vivo?

Quando você pensa em poluição, o que pode vir primeiro à mente são as mais conhecidas formas de prejudicar o meio ambiente: lançar poluentes ao ar ou mesmo às águas de rios e mares. Entretanto, as formas como isso acontece são muito mais complexas, e não é só no momento exato de uma competição esportiva que o planeta pode acabar sofrendo.

Na verdade, é durante os momentos antes e depois de um evento ou da prática de uma atividade esportiva que o nível de poluição fica acima da média. Toda a logística que uma modalidade envolve é o que gera o maior risco para o planeta e nós, os seres humanos. Mas, será que há um esporte menos verde? O que pode fazer uma modalidade ser mais ou menos ecológica?

Os esportes que mais e menos poluem o meio ambiente

Há muitos esportes diferentes em todo o mundo. Alguns são realmente conhecidos apenas em determinados países, enquanto outros, como o futebol ou o basquete, têm competições importantes que recebem muita atenção o tempo todo.

Os torcedores acompanham esses eventos nos estádios e em sites de notícias, enquanto os apostadores esportivos podem usar plataformas como https://www.ukclubsport.com/br/ para procurar dicas de apostas, probabilidades para os próximos jogos ou comparar as ofertas das casas de apostas.

Mas, por trás de tanta repercussão, o que deve acontecer para que a bola role? Ou para que os motores comecem a agir? Bom, se você quer pensar o esporte que mais polui, o raciocínio intuitivo de ver qual deles exige mais do que apenas o próprio corpo para ser praticado é válido. Em outras palavras, modalidades como corrida, natação e surfe têm uma demanda menor de equipamentos.

O golfe, por outro lado, exige mais parafernálias, grandes áreas desmatadas e um uso intenso de água. Sendo assim, vamos comparar duas modalidades opostas em termos de ecologia — quem sabe isso ajude a refletir como reduzir o impacto dos esportes e seus eventos no planeta.

O que prejudica mais a ecologia e o meio ambiente: a Fórmula 1 ou o futebol?

Atualmente, a Fórmula 1 está pelo menos no top 10 de esportes mais procurados em apostas esportivas no Brasil. Logicamente, isso fala diretamente da popularidade que a modalidade tem, mesmo que os atletas brasileiros tenham perdido bastante destaque nos últimos anos e décadas.

Mas, será que esse é um esporte sustentável? Bom, o fato é que os organizadores dele parecem estar mais preocupados com isso do que nunca. Em 2024, foi lançado o primeiro “Impact Report”, ou seja, um relatório de impacto da modalidade. Nele, foi indicado que no período de 2018 a 2022, a pegada de carbono foi reduzida em 13%. O plano, na realidade, é chegar a zero em emissão de carbono até 2030.

Mas, o que o esporte realmente polui? Em números, são 256.000 toneladas de CO2 por temporada. A maior parte disso não vem dos veículos na pista, é claro, mas sim do transporte e logística destinados a eles. Entretanto, ao comparar com o maior evento de futebol do planeta, os dados mostram que a corrida automobilística também não é esse grande vilão.

As Copas do Mundo emitem cerca de 2,5 a 4 milhões de carbono no curto período em que ocorrem, mostrando como a dinâmica de hospedagem e locomoção impacta mais do que a prática esportiva em si.

Natação — menos equipamentos, mas ainda tem seus impactos

Um estudo recente do Env Media mostrou como a natação foi um esporte bastante procurado no Brasil durante as Olimpíadas, ficando bem próximo do basquete, que é um dos líderes em apostas no Brasil. E é provável que seu maior nível de poluição se dê justamente neste momento, em que os olhares estão mais voltados à natação.

Sendo assim, as viagens, movimentação do público, hospedagem e outros fatores tendem a ser as maiores fontes que colocam o planeta em risco. Já o consumo de água que uma piscina olímpica exige — 2,5 milhões de litros de água apenas para preenchê-la — parece alto, entretanto, isso chega a um número próximo do que 20 famílias consumiriam. Na prática, não são valores tão grandes assim.

Por fim, bombas de filtragem, químicos e mecanismos de aquecimento, em conjunto, podem gastar sim uma quantidade relevante de CO2. Entretanto, para uma única piscina, isso não chega nem a 5.000 toneladas por ano. Ou seja, uma temporada da Fórmula 1 emite pelo menos 50x mais CO2 que uma única piscina, que pode servir para vários treinos e competições.

Alguns esportes são mais danosos — mas não adianta encontrar culpados

É evidente que alguns esportes são naturalmente mais danosos ao meio ambiente. Entretanto, fica claro que a maior poluição não é gerada pelos atletas e suas práticas, e sim pela logística por trás, que envolve o público, imprensa, empresas e muito mais.

Portanto, ao invés de apontar culpados, o que poderia tornar os esportes mais ecológicos vai bem além. Trata-se de uma mudança mais ampla que, no fim, poderia se refletir no próprio esporte.

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