Angola e áreas marinhas protegidas: o país africano vai cria-las. Enquanto isso, no Brasil…
Angola e áreas marinhas protegidas: sua criação visa garantir processos energéticos cruciais para a manutenção das cadeias alimentares, proteção da biodiversidade e produção de peixe. Isto foi dito pela ministra das Pescas e do Mar, Victoria de Barros Neto, durante a cerimônia de abertura de um seminário sobre Gestão de Áreas Marinhas Protegidas. Na ocasião, ela ressaltou a importância das áreas marinhas protegidas e a influência que ela tem sobre o crescimento desse recurso.
Objetivo: indicar áreas marinhas protegidas em Angola
Por sua vez, a diretora das Pescas Nacionais, Maria de Lurdes Sardinha, disse que o evento reuniu especialistas de vários setores como a pesca, o petróleo, o meio ambiente e os transportes, que realizaram uma coleta científica de dados. De acordo com Maria de Lurdes, esses dados estão sendo analisados atualmente. O objetivo é indicar áreas do país que precisam ser protegidas. Maria de Lurdes Sardinha também enfatizou que Angola considera que essas áreas são sensíveis, por isso a necessidade de serem protegidas.
África do Sul também faz sua parte
Na África do Sul, todas as áreas marinhas protegidas são geridas pelo governo sul-africano, que tem acordos com várias Autoridades de Gerenciamento como Parques Nacionais Sul Africanos (SANParks), CapeNature, Eastern Cape Parks and Tourism Agency (ECPTA), KZN Wildlife, Nelson Mandela Bay Metro ( NMBM) e a cidade de Cape Town (CoCT).
Quênia, Madagáscar, Maurício, Moçambique, Tanzânia e Seychelles também estão criando suas áreas marinhas protegidas
Um artigo do www.ncbi.nlm.nih.gov analisa a governança e gestão das Áreas Marinhas Protegidas (MPAs) e os recifes de coral que contêm, na Região da África Oriental. Isso inclui Quênia, Madagáscar, Maurício, Moçambique, Tanzânia e Seychelles. Três categorias são distinguidas.
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Os sucessos dos diferentes tipos de áreas protegidas são discutidos com base em indicadores específicos, como mudanças na biodiversidade, infra-estrutura, conformidade com os regulamentos e o nível de envolvimento das principais partes interessadas no gerenciamento. Embora a falta de dados dificulte avaliar a eficácia dessas diferentes categorias, é claro que nenhuma delas pode ter sucesso sem o apoio das comunidades locais. Geralmente, os resultados da análise são promissores. Mas a falta de dados está dificultando uma análise mais profunda.
Já no Brasil…
Para nossa vergonha o país não se mexe. O país ‘campeão em biodiversidade’ continua dormindo em berço esplêndido. Até quando?
Fontes: https://translate.google.com/m/translate?hl=pt-BR#en/pt/Africa%20and%20MPAs; http://allafrica.com/stories/201712060744.html; https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12572815.
Saiba mais sobre a importância das áreas marinhas protegidas.