Óleo de cozinha usado, o que você faz com ele?

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Óleo de cozinha usado, o que você faz com ele?

Óleo de cozinha usado: ele é um perigo para a poluição de rios e mares. E todo mundo usa. Pior pro meio ambiente. Agora a Sabesp ajuda, divulgando como descartá-lo sem criar problemas.

Óleo de cozinha usado, Sabesp mostra o que fazer

Programa de coleta e sensibilização de óleo vegetal usado. Associação Brasileira para Sensibilização, Coleta e Reciclagem de Óleo Comestível. A Ecóleo concentra ações de comunicação e conscientização quanto a projetos de coleta e reciclagem de óleo vegetal usado.

Óleo de cozinha: principal responsável pela contaminação dos rios e córregos

Óleo usado na cozinha: principal responsável pela contaminação dos rios e córregos. E grande parte deles deságua no mar… E onde está a água do planeta? 97,5% é salgada na forma de mares e oceanos. 2,5% são de água doce dos quais 0,3% de rios e lagos; 0,9%, água, pântanos e geadas; 29,9% águas subterrâneas; 68,9% geleiras e neves eternas (a maiorias delas, nos polos sul e norte).

Óleo no Brasil: mais de 3 bilhões de litros por ano

O Brasil produz mais de três bilhões de litros de óleos vegetais por ano. Cada família consome em média quatro litros por mês e descarta um litro.

Prejuízo Ambiental, Social e Financeiro

Rios poluídos. Custo alto de tratamento da água. Custo alto de manutenção hidráulica. Vegetação comprometida; alimentação comprometida; fonte de renda comprometida e  ser humano em risco.

E se reciclarmos?

Não vai entupir o encanamento; não vai contaminar o solo; não vai contaminar as águas; não vai alimentar insetos; não vai custar nada. Veja o destino do óleo reciclado:
Óleo de cozinha usado, ilustração do destino do óleo de cozinha reciclado
Faça sua parte. É cômodo ‘chamar o Greenpeace”… Cada um tem que fazer sua parte!

Cada cidadão, que mereça ser chamado assim, precisa fazer sua parte. Você faz?

Óleo de cozinha usado, ilustração de globo terrestre

Um litro de óleo contamina mais de 25 mil litros de água

Hoje é sabido: um litro de óleo contamina mais de 25 mil litros de água, além de obstruir a rede de esgoto. Foi pensando  neste estrago que a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) e a Associação Brasileira para Sensibilização, Coleta e Reciclagem dos Resíduos de Óleo Comestível (Ecóleo) realizam o seminário “Mapa da Coleta e Reciclagem do Óleo no Estado de São Paulo”.

O Eco ensina o que você deve com o óleo de cozinha usado

Vamos ao que diz o site O Eco: ” pessoas interessadas em reciclar o produto podem consultar aplicativos que trazem a lista das cooperativas mais próximas. Pelo aplicativo é possível agendar a retirada do óleo, que terá um destino mais nobre. Tudo de graça”.

Criadores do aplicativo explicam

“Os criadores do aplicativo explicam que por enquanto a coleta está sendo feita em apenas alguns bairros, mas  a ideia é expandir para a cidade toda. Além do aplicativo, há outras instituições que incentivam a reutilização e o descarte correto do óleo de cozinha. Veja:”

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Aplicativo Vitaliv (www.vitalivapp.com.br) – Recolhe e recicla o óleo de cozinha.

Óleo sustentável (http://www.oleosustentavel.org.br) – Programa de coleta de óleo de cozinha da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais.

Ong Trevo (http://trevo.org.br/index.php) – Programa de coleta e reciclagem de óleo de cozinha.

Ecóleo (http://ecoleo.org.br) – Associação brasileira para sensibilização, coleta, reaproveitamento e reciclagem de resíduos de óleo comestível.

Instituto Triângulo (http://www.triangulo.org.br) – Realiza a coleta do óleo de cozinha usado

Agora, sem mais desculpas

Com as informações sobre os malefícios, e as indicações de como se livrar do óleo de cozinha de maneira cidadã, está em suas mãos. Faça sua parte. Somos todos responsáveis!

Fontes: http://www.ecoprimos.com.br/veja-onde-entregar-oleo-de-cozinha-usado-para-reciclagem/; http://www.sabesp.com.br/sabesp/filesmng.nsf/051FEF90479EECD18325767E00796E8A/$File/audiencia_oleo_cozinha_levi_torres.pdf.

Comentários

9 COMENTÁRIOS

  1. Mantenho uma garrafa pet de 2,5l com um funil na boca ao lado do fogão, assim todo óleo descartado das frituras, cerca de um litro por ano. Depois dou a uma pessoa que faz sabão e doa.

  2. Há um projeto do óleo Soya que troca óleo usado por sabão. Costumo trocar e doar o sabão em pedra para uma ONG de animais. Ele é bem cheiroso e faz muita espuma.

  3. Nunca joguei óleo no esgoto. À falta da reciclagem, espero esfriar e jogo no lixo sólido dentro de um saco plástico íntegro (os sacos de supermercado aqui em SP agora são biodegradáveis). No aterro sanitário, o óleo é degradado aos poucos como todo material orgânico. Aliás, a contaminação de estações de esgoto, rios e lagos pode ser séria porque a degradação do óleo é mais lenta que a dos outros materiais orgânicos e uma acumulação excessiva daquele material hidrofóbico pode causar disrupções na camada hídrica superficial e na oxigenação da água antes de dar tempo de ele ser degradado, mas óleo vegetal ainda assim é biodegradável e não há como ser um grande problema na poluição marinha. A composição química dos óleos derivados de petróleo é muito diferente e é uma mera coincidência o fato de ambos os grupos de substâncias serem viscosos e hidrofóbicos.

  4. A proposta “A Coleta Seletiva Remunerada de Resíduos Domésticos Realizada pelo Cidadão: Um Modelo de Sustentabilidade Ambiental e Econômica para os Municípios Brasileiros”, abordada neste blog em 24/10/2018 ( https://marsemfim.com.br/politica-nacional-de-residuos-solidos-criticas/ ), contempla a coleta, separação e reciclagem de TODOS os resíduos domésticos (sólidos, líquidos, orgânicos, não-orgânicos, recicláveis e não-recicláveis).

  5. Quando iniciaram os “modismos” do salvem o planeta até houve um supermercado em BH que colocava a disposição um coletor de óleo, mas não durou alguns meses e simplesmente sumiu.

    Eu descarto óleo acrescentando uma ou duas velas partidas no óleo ainda quente e dou uma agitada para homogeneizar e deixo esfriar e em seguida coloco no congelador que formará uma “torta” consistente e que sai facilmente da panela removendo todo resíduo decorrente de frituras, que embrulho em folha de jornal e descarto como lixo orgânico.

    Pensei e embalar parafinas em flocos e colocar no mercado, mas em BH os mineiros tem escorpiões nos bolsos/bolsas e dificilmente alguém compraria e como não testei em mercados extra MG não saberia sobre receptividade.

  6. É uma pena que uma coluna com temas tão relevantes tenha um layout tão ruim como esse.
    Imitar um blog não foi uma boa ideia.
    Como o maior jornal do Brasil já passou da hora de vocês darem um jeito nisso.

    • Alexandre, você não percebeu que o Estadão apenas põe links para o Mar Sem Fim, mas este não faz parte do Estadão e não é vinculado a ele (dica: dê uma olhada na barra de endereços do seu navegador). E o Mar Sem Fim não “imita” um blog, ele É um blog!

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