Bactéria que come plástico dos oceanos é desenvolvida por estudante
Agora saiu uma nova pesquisa, não exatamente sobre bactéria que come plástico. Mas sobre uma larva. A poluição decorrente do desperdício de sacolas, e outros materiais plásticos, tem causado um grande estrago na natureza, especialmente nos oceanos.
Larvas capazes de digerir produtos baseados em polietileno
O plástico não se decompõe na natureza, e sua reciclagem é quase impossível. A produção anual chega a cerca de 80 milhões de toneladas de polímeros sintéticos produzidos em todo o mundo. Muita gente vem procurando uma solução para esse problema. Uma cientista do Conselho Superior de Investigações Científicas da Espanha pode ter encontrado uma boa alternativa: larvas capazes de digerir produtos baseados em polietileno.
Descoberta por acaso
A descoberta, registrada em um estudo no periódico Current Biology, aconteceu por acaso: a pesquisadora Federica Bertocchini é uma apicultora amadora e, enquanto removia pragas de favos de mel das colmeias, notou que as embalagens usadas para conter as minhocas da mariposa Galleria Mellonella estavam cheias de buracos em menos de uma hora. Ela convocou o colega bioquímico Paolo Bombelli, da Universidade de Cambridge, para realizar alguns experimentos e entender como isso aconteceu.
Sacola plástica devorada em 12 horas
Federica e Paolo colocaram 100 larvas e uma sacola plástica obtida em um supermercado britânico. Vários buracos começaram a aparecer em menos de 40 minutos. Depois de 12 horas, tudo havia sido reduzido a pouco mais de 92 miligramas — uma incrível taxa de capacidade biodegradável, de 0.13 mg por dia.
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Dezenas de países já baniram parte do plástico que produziam. Cientistas estudam produzir um tipo de bioplástico a partir da casca de camarões. Infelizmente, cidades como São Paulo, uma das maiores do mundo, dão passos de cágado. Recentemente o prefeito paulista disse que provavelmente banirá os canudinhos de plástico, como se isso bastasse…
Cientistas estudam larvas que podem “comer” sacolas plásticas
Caso você precise mais evidências sobre a extraordinária capacidade do ser humano em destruir o planeta, considere isso: se continuarmos na mesma toada, em 2050 os oceanos conterão mais plástico do que peixes. Recentemente Mar Sem Fim publicou justamente um artigo explicando onde vamos parar se continuarmos com esta toada.
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O bom é que muitos jovens cientistas se preocupam com o futuro de nosso planeta. E foi com este propósito que as estudantes chinesas Miranda Wang e Jeanny Yao desenvolveram uma bactéria que promete ser a novidade do momento.
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A bactéria desenvolvida por Miranda e Jeanny é capaz de transformar plástico em CO2 e água. A tecnologia está sendo utilizada de duas formas: para limpar as praias e também para produzir matéria-prima para confecção de tecidos.
Miranda Wang. explicou:
É praticamente impossível fazer com que as pessoas parem de usar plástico. Nós precisamos de tecnologia capaz de quebrar o material. Tudo deveria ser biodegradável
A tecnologia em desenvolvimento é composta por duas partes. Primeiro o plástico é dissolvido e depois as enzimas de catalização quebram os componentes em pedaços mais maleáveis. Esses componentes são colocados em uma estação biodigestora, em que tudo será compostado. O processo leva, no máximo, 24 horas para acontecer.
Fontes: megacurioso.com.br.
A poluição provocada por nossa geração é tremenda. Ela chega até aos locais mais ermos dos oceanos.