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Amazônia 4.0, documentário ganha prêmio na Europa

Amazônia 4.0, documentário ganha prêmio na Europa

Em 22 de abril a Plataforma Grape ESG lançou o documentário Amazônia 4.0. A produção, de 25 minutos, é uma ação que visa aumentar a conscientização sobre o desenvolvimento sustentável da Amazônia. O trabalho venceu como Melhor Documentário na categoria Prêmio Especial do Juri, do Europe Film Festival UK, no Reino Unido.

Amazônia 4.0, documentário ganha prêmio na Europa

Se você ainda não conhece a proposta de Carlos Nobre e outros cientistas, não deixe de assistir, e ouvir a entrevista de Nobre a este site que versou sobre a proposta.

Lançado em 22 de abril, Dia da Terra, Amazônia 4.0 tem produção executiva de Ricardo Assumpção, CEO da Grape ESG, e de Ione Anderson, também da Grape ESG.

O trabalho mostra as ameaças à maior floresta tropical do planeta, e sugere possibilidades de desenvolvimento sustentável, mantendo a floresta em pé e melhorando a vida dos cerca de 23 milhões de habitantes da Amazônia Legal.

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Propostas como estas deveriam ser amplamente discutidas pela sociedade. Como não há a menor possibilidade de que isto aconteça, ao menos neste governo, o documentário tem o mérito de divulgar para o grande público a sugestão da academia. E só isso já é  positivo.

A produção foi útil especialmente para um País em que se lê muito pouco, e  no momento em que a floresta enfrenta seu maior desafio com a política, a nosso ver equivocada, do Governo Federal que vê na conservação um empecilho ao progresso.

A omissão quanto à Amazônia

Na visão deste site o Brasil tem uma dívida com a Amazônia. Apesar da especialidade do Mar Sem Fim ser o bioma marinho, a Amazônia não escapou ao nosso olhar.

E, mesmo nos considerando aprendizes de uma região imensa e extremamente complexa, arriscamos demonstrar neste post de opinião Amazônia, problema é omissão histórica; queimadas, consequências, uma omissão generalizada do poder público e da população, o que nos iguala ao atual governo e que se arrasta há mais de cinco séculos.

Amazônia ao tempo dos militares: ‘integrar para não entregar’

Esta sim, uma política de governo que tinha intenção de dotar a maior floresta úmida do planeta de infraestrutura semelhante à concebida para a região Sudeste ou o Centro Oeste. Esta ilusão foi seu principal erro. Era preciso integrar a região ‘para não perdê-la’.

Imensas rodovias, que saiam de lugar nenhum e chegavam a local algum, foram rasgadas na mata. A Transamazônica, ou BR-230, é o maior símbolo, mas não foi a única.

E foi partir desta política que o desmatamento ganhou força. Pela primeira vez máquinas pesadas puderam entrar na floresta. O desmatamento, que até então era ‘artesanal’, ganhou escala ‘industrial’, com tratores, motoserras, e muita organização das quadrilhas.

Como resultado, dos anos 70 até hoje quase 20% da floresta veio abaixo, outros 20% estão degradados a ponto de alguns estudos apontarem que a floresta Amazônica pode emitir mais gases de efeito estufa do que absorver.

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E nenhum dos presidentes desde a redemocratização, de José Sarney até Michel Temer, fez mais que tentar diminuir o desmatamento. Nenhum deles apresentou, ou estimulou, qualquer politica pública para a Amazônia.

É exatamente o que propõe a academia: uma política que mantenha a floresta em pé, e promova benefício aos milhões de brasileiros que lá habitam. No mínimo, deveria ser amplamente discutida pela sociedade.

Assista ao documentário Amazônia 4.0

Imagem de aberturaGrape ESG

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