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A tragédia do alto-mar: saiba o que acontece nesta área de ninguém

A tragédia do alto-mar: saiba o que acontece nesta área de ninguém

A Economist é uma das mais importantes revistas do mundo. Nesta matéria publicada em fevereiro de 2014, a revista alerta para o fato de que, para além das 200 milhas territoriais de cada país costeiro, onde fica o que chamamos de “alto-mar”,  uma tragédia está acontecendo:

Alto-mar: um Patrimônio da Humanidade é saqueado

alto-mar,  área que cobre mais de 50% da superfície do planeta, é um bem comum, um patrimônio da humanidade. De acordo com o texto, o peixe é uma fonte de proteína mais importante que a carne, e o número de patentes usando o DNA de criaturas marinhas está aumentando rapidamente.

Vida marinha e drogas anticâncer

O artigo informa que

um estudo sugere que na vida marinha é cem vezes mais provável haver drogas anticâncer que na vida terrestre

Alto-mar: dois terços dos recursos pesqueiros sobre-explorados

Mas, prossegue,

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dois terços da biomassa pesqueira desta região já estão sobre-exploradas. Pior que isto é a diminuição de algas marinhas. Através da fotossíntese elas produzem metade do oxigênio que respiramos. Menos oxigênio pode acelerar  o aquecimento global, porque significa mais dióxido de carbono (gás causador do efeito estufa) na atmosfera.

Nova governança para o ‘alto mar’: fim do subsídio para a pesca

A Economist diz que dentro das 200 milhas de cada país costeiro existem regras que regem a pesca, o que não acontece em alto-mar. A revista sugere uma nova “governança” mundial para o “alto mar”.

E arrisca algumas possibilidades: o fim do subsídio à pesca. Saiba como são os subsídios à pesca no mundo. E no Brasil.

Anualmente governos de países pesqueiros (entre eles o Brasil) vendem combustível mais barato para as frotas pesqueiras. Outra possibilidade seria um censo mundial sobre as frotas de pesca de alto-mar, de modo a reprimir a pesca ilegal nesta área dos oceanos.

A importância de novas reservas marinhas

Outra necessidade, diz Economist, é a criação de mais reservas marinhas mundo afora.

Organização Mundial dos Oceanos

Finalmente, a revista inclui em suas sugestões a criação da “Organização Mundial dos Oceanos”, no âmbito da ONU, para regular e fiscalizar estas questões.

Fonte: http://www.economist.com/news/leaders/21596942-new-management-needed-planets-most-important-common-resource-tragedy-high.

Oceanos e os rejeitos de minas, mais uma fonte de poluição

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