Portugal proíbe pesca de arrasto de fundo em mais de 2 milhões de km2
Portugal proíbe pesca de arrasto: o Governo português proibiu por decreto todas as pescas de fundo. Exceto a pesca de fundo com espinhel, autorizado sob certas condições. A proibição vale para uma área de 2.280.000 km2 , cerca de quatro vezes o tamanho da Península Ibérica. O objetivo é promover a pesca de forma sustentável, garantindo a conservação dos ecossistemas marinhos profundos.
ONGs e comunidade mundial aplaudem a medida
A decisão foi apoiada e aplaudida pela Oceana, organização internacional de preservação e conservação dos oceanos. Uma das bandeiras da Oceana é que essa legislação seja ampliada para toda União Europeia.
O esforço português vem ao encontro das Metas de Aichi, cujo objetivo é garantir, através de tratados internacionais, a biodiversidade dos oceanos para as futuras gerações. Vários países têm respondido ao desafio, entre eles USA, França, Chile, Inglaterra, etc. Infelizmente, o Brasil não acompanha este movimento.
Portugal proíbe pesca de arrasto para garantir a preservação dos ecossistemas marinhos
O decreto também contribui para um outro ponto importante: o registro de medidas tomadas pela comunidade mundial para garantir a preservação dos ecossistemas marinhos vulneráveis.
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Conheça os efeitos nefastos do arrasto
À medida que as redes são arrastadas pelo fundo do mar, esmagam e destroem os ecossistemas, matando toda espécie de organismo marinho. Pode-se comparar a derrubada de uma floresta tropical para apanhar animais que vivem entre as árvores. É uma forma de pesca tremendamente destrutiva.
Assista o vídeo para entender como a pesca de arrasto de profundidade destrói a vida marinha.
Fontes: Oceana.org e Greenpeace