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Mar brasileiro, importância estratégica desconhecida

Mar brasileiro e importância estratégica, sociedade desconhece

Mar brasileiro. Deu no site brasiliadefato.com.br “organizado pela Organização das Nações Unidas (ONU), o primeiro relatório de Avaliação Global do Oceano (dez/2015) mostra que os indicativos de degeneração dos ecossistemas marinhos brasileiros e do Atlântico Sul impressionam e apontam que ainda há pouco esforço coordenado em entender os efeitos das mudanças ambientais globais nesta região”.

Mar brasileiro, imagem do Mar brasileiro
Isso é o mar brasileiro…

Quem fez este relatório?

Relatório foi elaborado pelo Grupo de Trabalho da Sociedade Civil para a Agenda 2030

“Para o Brasil alcançar as metas do ODS 14 – Vida debaixo d’água, que visa conservar e usar sustentavelmente os oceanos, mares e recursos marinhos para o desenvolvimento sustentável, o GTSC A2030 recomenda um conjunto de ações coordenadas e interdependentes”.

…mas isso também é o mar brasileiro…

O Mar Sem Fim sugere mais algumas metas

A primeira delas é deixar o blá-blá-blá pra lá, sair da inércia, e criar novas e efetivas áreas marinhas de proteção integral. Mas o Governo Federal está falido, você pode dizer, como investir em novas UCs?

Há várias maneiras que não dependem de dinheiros públicos, mas de políticas públicas. A primeira delas é abrir as concessões para a a iniciativa privada, como alguns ambientalistas já vêm pedindo.

A segunda, é criar fundos de investimento para a criação e implementação destas UCs, à exemplo do que ocorre com inegável sucesso no exterior. Algo no gênero do programa ARPA, criado quando começou a corrida pela proteção da floresta Amazônica. E isso, ao que parece, está nos planos do ICMBio que apresentou a ideia do Fundo Azul na Conferência dos Oceanos, de Nova York.

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E, em terceiro lugar, que a…

Imprensa brasileira: é hora de abrir espaço para discutir a questão dramática dos Oceanos

Faça o teste: para cada 10 matérias sobre meio ambiente na imprensa brasileira, nove dizem respeito ao ambiente continental: Amazônia, Mata Atlântica, Cerrado, meio ambiente urbano, etc. Sem o maciço apoio da opinião pública não vamos a lugar nenhum. Para coopta-la, a grande imprensa é fundamental. As redes sociais já trazem informação a respeito. O problema é que muitas são falsas, outras,  bobagens. Discernir entre boas e ruins é tarefa dura sem ajuda da grande imprensa.

Não, não estou falando em Globo Mar. Este antigo programa da maior rede de TV, ao ser anunciado, criou enorme expectativa entre ambientalistas. Mas bastou assistir um deles pra descobrir que, mais uma vez,  ele pinta de cor-de-rosa o que é negro. Cinza- escuro, no máximo. O programa mostrava superficialidades.

Fica aqui o apelo para que rádios, jornais, revistas e TVs abram espaço ao tema enquanto ainda é tempo. Que sigam o exemplo da TV Bandeirantes que, além de mostrar uma série sobre a Antártica, a primeira feita por um jornalista brasileiro, agora abriu esgaço para boletins diários do Mar Sem Fim no Band News TV.

Quem sabe, sabe. Sylvia Earle é uma destas pessoas. Para ela o maior problema é…

Oceanos, maior problema é ignorância

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