Jihad Bolsonarista avança: Amazônia é maior vítima, mas não a única
‘Pretendo acabar com a reeleição’; ‘com as indicações políticas’; ‘ter no máximo 15 ministérios’; ‘desonerar a folha de pagamento das empresas’; ‘acabar com a velha política’; ‘simplificar abertura de empresas’; ‘unificar tributos’; e tantas outras, foram algumas das falácias do candidato. A única promessa cumprida pelo decano do ócio no Congresso foi ‘acabar com as multas do Ibama’. Post de opinião, Jihad Bolsonarista avança: Amazônia é maior vítima.
Jihad Bolsonarista avança: Amazônia é maior vítima
Ele é tão ignorante que pode ser considerado um jihadista pelo culto idólatra às parvoíces e mentiras de seu mentor. E executor do plano macabro que enterra a esperança de 57 milhões de enojados eleitores com as mazelas da política nacional, leia-se roubalheira do PT. O único, entre os ministros do teatro do absurdo a avançar nas pautas de campanha enquanto todos os outros chafurdam na fossa em que se transforma o Planalto Central.
A economia afunda, a educação foi entregue a três dos maiores palermas de Pindorama, a saúde mandou embora dois técnicos pra colocar no lugar um general que se perfila e bate continência a qualquer escarrada da boca do chefe, a chancelaria pinçou um cidadão que jura que o globalismo é um complô comunista. Enquanto o País afunda na desesperança, o ‘ministro’ do Meio Ambiente avacalha sua credibilidade.
Não à toa, há quem acredite que a Terra é plana.
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A Amazônia é a maior vítima dos quadrúpedes de Brasília, mas não o único bioma vilipendiado. O Pantanal quase foi destruído, o bioma marinho, estuprado, a legislação ambiental, desmantelada; e as autarquias que cuidavam das unidades de conservação, entregues a policiais e militares da mais baixa ‘patente’ intelectual.
Enquanto isso, a família que se trata por números paga contas com dinheiro em espécie, dissemina ódio, mentiras e devaneios, nas redes sociais. E ainda temos que chamá-lo presidente? Ninguém merece.
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O ‘ministro’ conseguiu o impossível: desrespeito e desdém entre pares do bizarro ministério, para não falar na opinião pública internacional. Ele não aparece mais. Age nas sombras. Mas continua a estuprar unidades de conservação e o que resta de legislação ambiental.
Não deu outra. ‘A boiada passou’, os resultados são os números apresentados, obra máxima de Bolsonaro: A área desmatada na Amazônia atingiu o nível mais alto desde 2008.
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Segundo dados preliminares do Inpe divulgados em 30 de novembro, foram 11.088 km2 desmatados na Amazônia entre agosto de 2019 e julho de 2020. Estes números, do sistema Prodes, devem ser consolidados no inicio do próximo ano.
Mas mostram também que a destruição florestal entre agosto de 2019 e julho de 2020 pode ser quase 10% maior que no período anterior, agosto de 2018 até julho de 2019. Neste período foram desmatados 10.129 km2.
Vice diz que ‘não há o que comemorar’
Aquele que hoje comanda o descontrole na Amazônia, disse, segundo a BBC News ‘que não há o que comemorar’. Como não? Foi promessa de campanha! Querem enganar sugerindo que não sabiam; como não reconhecer a obra vomitada? O estímulo desde 2018 é público e notório, e executado com precisão pelo ‘ministro’ jihadista; as consequências, mais que esperadas pelos que ainda pensam.
Não há desculpa possível. Há mais de um ano as multas ambientais, o mais contundente instrumento do aparato legal, estão paradas. O Fundo Amazônia, com quase R$ 3 bi, foi detonado pelo ‘ministro’. Em 2019 o Programa Terra Legal que emitia de 3 a 4 mil títulos de propriedades por ano conseguiu registrar apenas seis títulos de propriedades rurais, segundo Tasso Azevedo.
Depois as lideranças do agronegócio reclamam da judicialização. Como não provocá-la ante crimes de lesa-pátria?
Agenda Verde toma conta do mundo, exceção ao País
Simultaneamente, por ordem de seu chefe executada pelo desacreditado em toda parte salvo no Palácio do Planalto, o ‘novo’ Ibama facilitou a exportação de madeira ilegal. Para piorar nossa situação, a gafe acontece enquanto a Agenda Verde toma conta do mundo em mais uma prova de que Bolsonaro, na contramão, vive num mundinho particular.
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Queria o quê, general, além da crua realidade?
Mas, apesar de ser óbvio que aconteceria o que de fato aconteceu, pelo menos publicamente o vice reconhece o estrago. Falta o ‘outro’ acordar de seus devaneios e também aceitar os dados que nega com veemência.
Chapado pela cloroquina, ele nega tudo. Inclusive a inteligência alheia, a que lhe pertencia escapuliu durante uma das muitas sonecas na Câmara. E joga a culpa ‘em países que compram a madeira’ que ele ajudou a tornar ilegal.
E nega a eleição de Joe Biden, nega a pandemia que já matou mais de 170 mil brasileiros, nega a ciência. Pior, prega o que não quer ver, quer dizer, nega a situação calamitosa da economia apesar de 14 milhões de desempregados!
Nega até mesmo a própria eleição, sugerindo fraude.
‘Houve fraude na eleição de 2018’
Foi o que disse o decano do ócio. Com razão. Houve fraude. Foi eleito mastigando fraudulentas promessas. Ele se recusa a governar, não por não querer, por incapacidade. Sua lucidez é proporcional à de um paralelepípedo.
Preguiçoso (e presunçoso) prefere passar o tempo protegendo aqueles que chama por números. Um por praticar rachadinha, outro por chefiar o gabinete do ódio, um terceiro por não ter vergonha em demonstrar a desarmonia mental, torpedeando nosso maior parceiro comercial e ampliando a cizânia num País intoxicado por ela
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Mas os tempos das trevas haverão de passar. As últimas eleições ignoraram os candidatos apoiados pelo adorador do brucutu cujas eleições norte-americanas mandou para a lata de lixo da história.
O recado das urnas foi claro: basta de extremismo e burrice! Que aconteça com ele o mesmo que ao topetudo cor-de-laranja. Nada mais, nada menos que a lata de lixo da história em 2022.
E que junto, seus fanáticos seguidores que não argumentam limitando-se a apedrejar quem mostra que estamos num beco sem saída, se enterrem na sordidez mórbida que promovem nas redes sociais ao idolatrarem um boçal; um boçal, tosco, e obstinado, que apequenou o Brasil.
Importante: O Estado de S. Paulo mostra que, “canais que faturam mais são de ‘laranjas’ do Planalto; Carlos Bolsonaro nega’
Dois dias depois da publicação deste post o jornal O Estado de S. Paulo, publicou a matéria ‘PF investiga se canais que faturam mais são de ‘laranjas’ do Planalto; Carlos Bolsonaro nega’, de autoria de Patrik Camporez, Breno Pires e Rafael Moraes Moura. O que descobriram é do arco da velha e confirma o que dissemos a respeito do gabinete do ódio por trás da reação raivosa das hostes bolsonaristas.
Há um inquérito que apura o caso em tramitação no Supremo Tribunal Federal (STF), que reúne mais de mil páginas sigilosas. O jornal teve acesso à elas.
A reportagem mostra que ‘o apoio do governo a canais no YouTube investigados vai além do acesso privilegiado ao presidente Jair Bolsonaro e das orientações trocadas com funcionários da Presidência da República por aplicativo de mensagem. O inquérito revela que o “gabinete do ódio” garante musculatura à rede de sites bolsonaristas.’
E o máximo deste período inédito na história do Brasil aconteceu durante os ataques à democracia, patrocinados e induzidos pelo gabinete do ódio, ‘principalmente em março, abril, maio e junho, quando se multiplicaram as manifestações de apoiadores bolsonaristas pedindo o fechamento do Congresso, intervenção militar, com ataques ao Supremo Tribunal Federal (STF)’.
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Tudo programado dentro do Palácio do Planalto. Tim tim por tim tim. Alguns dos sites privilegiados pelo gabinete do ódio, informa a matéria, ‘ faturaram entre R$ 50 mil e R$ 100 mil por mês no período’.
É ao adjetivo inqualificável, certeiro ao qualificar ação do gabinete do ódio patrocinado pelo presidente, que se pauta o ‘ministro’ jihadista.
Por aí se vê seu extraordinário fanatismo e incomensurável burrice.
E o perigo que corremos.
Imagem de abertura: https://www.searanews.com.br/
Fonte: https://www.bbc.com/portuguese/brasil-55140607?fbclid=IwAR0toKexPytAUPYtH3_n-pic4dy1z-znjVUHV7de6W-ZjmuoIfL05VOeYYI.
Albatrozes têm bicos cortados por pescadores, entre eles, os da frota de Itaipava, Espírito Santo