Conheça esse espetáculo submarino, a Cadeia Dorsal Mesoatlântica
A Cadeia Dorsal Mesoatlântica é cordilheira submarina que se estende sob o oceano Atlântico e o oceano Ártico, desde a latitude 54ºS até latitude 87ºN, na ilha subantártica de Bouvet, latitude 54ºS.
A formação da Cadeia Dorsal Meso Atlântica
Sua formação, há 200 milhões de anos, é recente já que o planeta tem 4,6 bilhões de anos. E deve-se a um limite divergente entre placas tectônicas (afastamento das placas que se movem em sentidos contrários e, em consequência, gerando adição de magma à crosta terrestre): a placa Norte-Americana, a placa Euroasiática, no Atlântico Norte; a placa Sul-Americana e a Africana no Atlântico Sul.
Elas estão em movimento e demonstram que o Atlântico está em expansão ao longo desta dorsal, no ritmo de 2, a 10 cm por ano.
A descoberta
Sua descoberta aconteceu na década de 1950 por Bruce Heezen, geólogo, e Marie Tharp, geóloga e cartógrafa; a descoberta levou à formulação da teoria de expansão do fundo oceânico e à aceitação da teoria de deriva continental de Alfred Wegener.
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Treze ilhas, entre os dois hemisférios, são os pontos culminantes da cordilheira submarina. Saiba quais são:
No Atlântico Norte
- Jan Mayen, no Oceano Árctico
- Kolbeinsey, ao norte da Islândia
- Islândia
- Arquipélago dos Açores, cujo ponto culminante é Pico Alto, na Ilha do Pico, com 2351 m
- Bermudas
- Penedos de São Pedro e São Paulo
No Atlântico Sul
- Ascensão (The Peak, Montanha Verde, com 859 m)
- Ilhas Trindade, altitude máxima de 600 m, e Martim Vaz, altitude máxima de 175 metros; localizadas no Atlântico, a cerca de 1 200 km a leste da sede do município de Vitória, ES, do qual faz parte.
- Santa Helena (Diana’s Peak, 818 m)
- Tristão da Cunha (Queen Mary’s Peak, 2062 m)
- Gonçalo Álvares (ou Gough Island), (Edinburgh Peak, com 909 m)
- Bouvet (Olavtoppen, 780 m)
Cadeia Dorsal Mesoatlântica: maior cadeia de montanhas do mundo!
As dorsais submarinas dos oceanos estão conectadas nos polos, formando a maior cadeia de montanhas do mundo com cerca de 65.000 km de extensão.
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Vida marinha
Vermes tubulares e outras criaturas bizarras serpenteiam nesse ambiente, inclusive peixes e crustáceos. Essas espécies coexistem com nascentes de água quentes o suficiente para derreter chumbo ou as janelas de mini-submarinos, são as fontes hidrotermais. Com cuidado, seres humanos e robôs vêm medindo temperaturas que chegam a 415ºC.
Peixes e crustáceos da Cadeia Dorsal Mesoatlântica
Cientistas capturaram peixes a grandes profundidades, a cerca de 2,3 mil metros na Dorsal Meso-Atlântica. O peixe, da espécie Pachycara saldanhai, foi encontrado em uma fonte hidrotermal na cordilheira marinha. Um novo aparelho com o nome de Periscop manteve o animal na sua pressão natural, permitindo que ele pudesse ser trazido para a superfície com vida.
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Projeto Ocean of Things, o futuro da exploração marinhaDocumentários Mar Sem Fim estão de volta à TVLaboratório subaquático em 3D para estudar os oceanosBruce Shillito, biólogo marinho da Universidade Pierre et Marie Curie, em Paris, França, declarou:
…A captura pressurizada já existe há 30 anos, mas esta foi a mais profunda – o recorde anterior era de 1,4 mil metros. É também a primeira vez que uma captura pressurizada aconteceu em uma fonte hidrotermal…
“Os pesquisadores também trouxeram à superfície duas espécies de camarão que foram capturados a 1,7 mil metros de profundidade (Mirocaris fortunata e Chorocaris chacei) e uma achada a 2,3 mil metros de profundidade (Rimicaris exoculata).”
Contudo, hoje este recorde está superado. Cientistas que exploravam uma fossa marinha perto do Japão ficaram surpresos ao encontrar o peixe mais profundo até agora descoberto, a 8.336 metros abaixo da superfície.
“Um metro quadrado do fundo dos oceanos tem tantas formas de vida como as florestas tropicais”
A declaração é de ninguém menos que a Dra Sylvia Earle, a maior autoridade mundial sobre a vida marinha. Para Daniel J. Fornari, cientista do Woods Hole Oceanographic Institution, em Cape Cod…
agora nós temos olhos e ouvidos numa parte do assoalho marinho realmente dinâmica
Cadeia Dorsal Mesoatlântica deve ser protegida
E por estes motivos, essa é mais uma importante área dos oceanos que deve ser protegida. Antes tarde, que nunca.
Assista ao vídeo animação e saiba como se formam os fundos oceânicos
Fontes: pt.wikipedia.org; http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/; http://www.resumov.com.br; http://opiniaoenoticia.com.br; http://noticias.terra.com.br; you tube.