Shamrock V, velejando num sonho
A America’s Cup é a mais famosa, tradicional, e controversa regata mundial. A primeira versão da prova aconteceu em 1851, proposta pelo Royal Yacht Squadron, uma regata em torno da ilha de Wight e, na época, o troféu tinha o nome de “Hundred Guineas Cup” O vencedor foi a escuna América. O Shamrock V participou de muitas delas.
O troféu ficou guardado no New York Yacht Club e, ao ser disputado pela segunda vez, em 1870, já era conhecido como America’s Cup.
Na sua primeira fase a competição aceitava barcos de tamanhos diferentes. Para equilibrar as provas, os barcos eram medidos e recebiam um ‘rating’, de modo que aqueles que tinham área vélica maior, ‘pagavam um preço’ medido em tempo, aos menores.
O surgimento da classe J
Foi assim até 1930, quando surgiu a classe “J” . A partir deste ano os veleiros seriam iguais não haveria mais “rating”. Aquele que cruzasse a linha de chegada na frente venceria a competição.
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O Shamrock V é desta fase. Ele foi encomendado por Sir Thomas Lipton (o homem que inventou o saquinho de chá) ao arquiteto naval Charles Nicholson.
Construído em madeira, o barco tem 120 pés de comprimento e 81 pés de linha d’água. Ele pesa 134 toneladas, e tem uma área vélica de 7,540 metros quadrados.
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É nesta relíquia naval que fiquei embarcado. O veleiro é um sonho, uma lenda tratada com total esmero pelo proprietário e tripulação.
O Shamrock por dentro
A parte dos hóspedes conta com quatro cabines, três banheiros, sala de estar, e sala de navegação. Na área da proa há mais cabines e banheiros, para a equipe, além da cozinha. O barco é tripulado por nove pessoas.
Objetivo da viagem
Nosso objetivo foi participar de uma regata de veleiros clássicos, anual, que acontece na costa italiana. Treinamos para não fazer feio no evento que ocorreu em 2014.
