Resex Mãe Grande de Curuçá e Caeté-Taperaçu
As Resex Mãe Grande de Curuçá e Caeté-Taperaçu têm os mesmos problemas de outras Unidades de Conservação já visitadas: equipe mínima, sem ao menos um barco para a fiscalização, ou reconhecimento da área e a falta de investimentos. Mas além destes a Reserva Extrativista Mãe Grande de Curuçá tem seu futuro ameaçado pela construção de um super porto, o quarto maior porto Off-Shore do mundo.
O novo porto Espadarte, da Vale do Rio Doce, exportaria grãos, minério de ferro, minério de manganês, ferro gusa e cobre
Bioma: Marinho Costeiro
Área: 36.678,24 hectares
Criação: 13 de dezembro de 2002
Localização: Curuçá, Pará
Tipo: uso sustentável
Bragança, porta de entrada para a Resex Caeté-Taperaçu
A Resex Caeté-Taperaçu, com 40 mil hectares, ocupa 20% do território de Bragança.
Ela foi fundada pelos franceses do lado direto do rio Caeté, em 1613. Mais tarde, já na mão de portugueses, foi transferida (1753) para o lado esquerdo, local onde está até hoje.
Sua economia é movida pela pesca, pecuária, agricultura e extração de caranguejos. E a vegetação, composta por manguezais, campos aluviais e Amazônica.
Os problemas da Resex Caeté-Taperaçu
Seus maiores problemas são a falta de pessoal e barcos; a inexistência de verbas para pôr em prática o plano de manejo e, ainda, a questão da Associação dos Usuários da Resex que “está com dois presidentes desde 2013″, conforme informou Sheyla Leão, chefe da UC. Ela disse que ”Isso é proibido. Houve um racha na época e elegeram dois presidentes, a questão hoje está na Justiça, com isso as coisas ficam meio paradas”.
Bioma: Marinho Costeiro
Área: 42.489,17 hectares
Diploma Legal de Criação: Dec s/nº de 20 de maio de 2005
Localização: município de Bragança, Pará
Tipo: uso sustentável
Leia nosso relato sobre a visita à Reserva Extrativista Mãe Grande de Curuçá
Leia nosso relato sobre a visita à Reserva Extrativista de Caeté-Taperaçu