Resex Chocoaré-Mato Grosso e Gurupi-Piriá, no Pará
Em visita a mais essas duas Unidades de Conservação paraenses – Resex Chocoará-Mato Grosso e Gurupi-Piriá, vimos na região da Resex Chocoaré-Mato Grosso áreas imensas, desmatadas para pasto mas, curiosamente, se vê muito pouco gado nelas. Já na enorme área da Resex Gurupi-Piriá nos deparamos, entre outros, com muitos problemas sociais. Confira!
Resex Chocoaré-Mato Grosso
Bioma: Marinho Costeiro
Área: 2.783,16 hectares
Criação: 13 de dezembro de 2002
Localização: Santarém Novo, Pará
Tipo: uso sustentável
A Resex Chocoaré-Mato Grosso tem apenas um analista ambiental, Maximiliano Niedfeld, e uma viatura. Apesar de ser do bioma marinho, esta é mais uma unidade que não tem sequer um barco. De acordo com o chefe da UC, a equipe ideal deveria contar com cinco analistas ambientais.
RESEX Gurupi- Piriá
Bioma: Marinho Costeiro
Área: 74.081,81 hectares
Localização: Município de Viseu, Pará
Criação: 20 de maio de 2005
Tipo: uso sustentável
Poucas vezes me emocionei tanto quanto nessa visita. É comovente o esforço feito pelas lideranças da Resex, assim como pela chefe, Cláudia Alves, para superar cada obstáculo no caminho. Sem recursos, num local extremamente pobre, a cidade de Viseu, no Pará, um dos piores IDHs (Índice de Desenvolvimento Humano) do Brasil, não sei onde eles encontram forças para melhorar a qualidade de vida das pessoas que dependem da Resex.
Gurupi-Piriá: dois rios que atravessam a unidade
O nome incomum, Gurupi-Piriá, vem de dois rios que atravessam a unidade. O Gurupi faz divisa com o Maranhão, e o rio Piriá fica no lado oposto, ou seja, mais para o lado de Belém.
O mangue da reserva é espetacular. As árvores são enormes. Algumas têm mais de 20 metros de altura. Seus troncos são grossos, daqueles que três pessoas de mãos dadas não conseguem abraçar