Mar de lixo do Caribe, uma imensa baía de Guanabara
A comparação foi totalmente proposital. Talvez um dia os cariocas, e as autoridades daquele estado falido, além das instituições como Universidades, e grandes empresas, a começar da maior rede de TV do Brasil, se toquem e façam suas partes. O recentemente descoberto mar de lixo do Caribe tem, como a baía de Guanabara, toneladas de plástico, animais mortos, e até corpos humanos.
A omissão dos cariocas
É preciso colocar o dedo na ferida. O descaso com a baía de Guanabara começa com os próprios cariocas que durante décadas foram omissos. Incluo aí as grandes empresas do Rio, os cidadãos, a academia, os formadores de opinião, etc.
Sem pressão não há solução
Sem pressão da população, não há solução. O poder público está sempre à reboque das demandas. Se não existe pressão, ele se omite, ou pior, enche os bolsos de canalhas como os últimos governadores do estado, quase todos na cadeia.
O Mar Sem Fim acompanha o drama da Baía de Guanabara desde os anos 90 do século passado. Enquanto nós protestávamos, e dávamos o exemplo do Tietê, os cariocas tomavam banho de sol em Ipanema…Por isso aproveitamos o macabro mar do Caribe para, mais uma vez, lembrar que todos são responsáveis. Quem usa o plástico? Nós, ou robôs japoneses? Quem joga lixo na rua, nós, ou os marcianos que nos visitam?
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Não há palavras para descrever o lixo do mar do Caribe. É uma humilhante aberração. Nossa geração está conseguindo proezas inimagináveis. Mudamos o pH dos oceanos, entupimos a atmosfera com CO2 , e entulhamos os mares de lixo!
O mar não sensibiliza as pessoas, uma triste constatação
As pessoas continuam não se sensibilizando com o estado deplorável dos oceanos. Não protestam, não se informam, não se incomodam. Uma tora cai na Amazônia e Gisele Bündchen vem dos USA chorar no Rock In Rio (2017). Enquanto isso, a plateia do Rock in Rio que “queria salvar o planeta”, deixa um impressionante rastro de lixo. Até quando?
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Honduras e Guatemala estremecem relações em razão do mar de lixo do Caribe
Uma ilha de lixo flutua no Mar do Caribe entre as costas de Honduras e Guatemala. O cenário é tétrico. Parece filme futurista mas não é. Reflete a nossa realidade: uma gigantesca camada de objetos descartados chega às praias, outra parte boia no mar, tornando-se fonte de tensão nas relações bilaterais entre os dois países.
O mérito da fotógrafa
Não se trata de fenômeno novo. Mas era desconhecido até que Caroline Power publicou várias fotos mostrando as águas próximas à ilha turística de Roatán, cobertas de uma massa infecta, de dar nojo mesmo pra alguém com a sensibilidade de um paralelepípedo.
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Mitos e verdades sobre a campanha de despoluição do rio TietêBrasil pega fogo, espanta o mundo, e Lula confessa: ‘não estamos preparados’Houthis ameaçam Mar Vermelho com 1 milhão de barris de petróleoO mundo acordou para mais este descalabro. Não basta a mancha do Pacífico, ou o aumento das zonas mortas; nossa geração conseguiu mais um troféu pra se orgulhar: o necrófilo mar de lixo do Caribe.
Quem é o responsável pelo mar de lixo do Caribe?
É o que discutem hoje os dois países: Honduras e Guatemala. E, como não poderia deixar de ser, um culpa o outro.
Um rio no meio do caminho…
E rios deságuam no mar…Algumas suspeitas apontam para o rio Motagua. Ele cruza a Guatemala e desemboca em Honduras. Para parte dos estudiosos é a poluição generalizada do Motagua que leva os resíduos plásticos, corpos humanos, e de animais, para o mar. Mas, pergunta esse site, quem polui o rio senão o ser humano?
Opinião do Mar Sem Fim
É preciso que nossa geração mude seus hábitos antes que seja tarde demais. É preciso que a indústria do plástico acorde, e mude seus processos. Não é possível que continuem a fabricar eternamente o veneno que nos mata. E as organizações internacionais precisam agir com mais rigor. Não basta anunciar uma campanha pela mídia, como fez a ONU, e parar por aí. Saiba mais sobre o problema neste estudo da NOAA.
Assista um trailer deste show de horrores. E se envergonhe por fazer parte disso:
Conheça a cientista Sylvia Earle, referência mundial em questões dos oceanos