Lagostas diferentes: cores raras, idade surpreendente!
Algumas lagostas diferentes chamam atenção não só pelo sabor — mas também pela aparência. Elas têm cores raras, como azul, branca, verde ou amarela. E podem viver mais de 100 anos! Infelizmente, estão quase extintas no Brasil por causa da pesca predatória. Neste post, mostramos curiosidades incríveis sobre essas criaturas fascinantes — e revelamos por que as lagostas diferentes impressionam tanto.

Curiosidades incríveis sobre as lagostas
As lagostas detectam variações de temperatura de apenas 1 °C e, por isso, podem migrar até 160 km por ano em busca do ambiente ideal para se reproduzir.
Segundo o Telegraph, elas produzem uma substância que as torna “biologicamente imortais”. Não envelhecem da forma tradicional e, teoricamente, poderiam viver para sempre — exceto por doenças ou predadores.
E não estão sozinhas: outras criaturas marinhas, como algumas águas-vivas, também desafiam o envelhecimento. Por falar em curiosidades, recentemente duas autoridades americanas concederam o “perdão” e libertaram uma lagosta pesando 9,5 kg e tem 110 anos.
Mais lidos
Ilhabela em último lugar no ranking de turismo 2025Garopaba destrói vegetação de restinga na cara duraCores do Lagamar, um espectro de esperançaLagostas exóticas, a chamada “imortalidade biológica”
A BBC reforça: lagostas americanas não param de crescer ao atingir a maturidade, ao contrário da maioria dos animais. Elas mantêm uma incrível capacidade de regeneração mesmo em idade avançada.
Esse processo pode estar ligado à presença de células-tronco ativas — o que ajuda a explicar casos de lagostas com até 140 anos. É por isso que alguns cientistas falam em “imortalidade biológica”, embora o termo ainda gere controvérsia.
PUBLICIDADE
Lagostas no Brasil: quase extintas pelo descaso
O litoral do Nordeste, especialmente o Ceará, já teve fartura de lagostas. Hoje, restam poucas. A pesca predatória, sem controle e sem fiscalização, devastou os estoques.
Como em tantas outras questões ambientais, a costa brasileira segue abandonada. Falta fiscalização, seja na pesca, seja nas construções ilegais em áreas protegidas. A propósito, você sabia que o Brasil quase entrou em guerra com a França por causa da pesca do crustáceo?
Leia também
Devemos, ou não, explorar petróleo na Margem Equatorial?A Flip em Paraty e eu, um E.T., flutuando no espaço de bicicletaAlertas de tsunamis no Pacífico depois de terremoto na RússiaHabitat das lagostas: do Pará a Cabo Frio
No Brasil, as lagostas ocupam uma faixa contínua de 4.000 km entre o Pará e Cabo Frio — algo único no mundo. Mesmo assim, estão quase extintas comercialmente no país.
Vivem sobre fundos de algas calcárias, em águas tropicais, subtropicais e temperadas, entre a costa rasa e até 400 metros de profundidade.
Pesca predatória e tragédia anunciada
No Nordeste, muitos pescadores ainda usam equipamentos rudimentares para capturar lagostas e, ao sofrerem acidentes, alguns morreram e outros ficaram aleijados! Ignoram o tamanho mínimo permitido e desrespeitam o período de defeso.
O resultado é desastroso: além da sobrepesca, inúmeros trabalhadores ficaram mutilados em acidentes de mergulho mal assistidos.
Agradecimento ao Tio Sam — e um alerta
O declínio da pesca de lagosta no Brasil se deve, em parte, à proibição imposta pelos EUA: o país só aceita lagostas com cauda acima de 14,5 cm. Sem essa restrição, o Brasil continuaria exportando exemplares abaixo do tamanho mínimo — muitas vezes antes da reprodução.
Hoje, os EUA praticamente não importam mais lagosta brasileira. Segundo a BBC, a produção local disparou, puxada por um boom no Maine, onde o aquecimento dos mares favoreceu a espécie. A oferta cresceu tanto que até o McDonald’s lançou sanduíches com lagosta.
Mas especialistas já alertam: essa abundância pode não durar, pois depende de um desequilíbrio causado pelas mudanças climáticas. Finalmente, a pesca do crustáceo melhorou no Brasil a partir da safra de 2025.
PUBLICIDADE
Lagostas diferentes e centenárias
Uma última curiosidade sobre as lagostas: elas podem viver bem mais de cem anos. Uma das mais velhas já pescadas passou um tempo no aquário de um restaurante e, depois, voltou ao mar. Estimaram sua idade em 140 anos, com mais de 8 quilos. Se a fonte não fosse a BBC, eu mesmo acharia que era conversa de pescador. Mas não é.
Lagostas azuis, amarelas ou brancas: saiba que uma, em cada 100 MILHÕES de lagostas, tem esta cor.