Angra Star: óleo de navio submerso no Rio: Inea inicia retirada, embarcação pertence à Frota Oceânica e Amazônica S/A
Angra Star: embora não transportasse petróleo, embarcação contém grande quantidade de óleo combustível e lubrificante. O vazamento pode causar desastre ambiental na baía de Guanabara.
O Instituto Estadual do Ambiente (Inea), órgão da Secretaria Estadual do Ambiente do Rio, promove uma operação para retirar o óleo do navio cargueiro Angra Star. Ele está parcialmente submerso na Baía de Guanabara.
A embarcação pertence à Frota Oceânica e Amazônica S/A. A companhia foi notificada para providenciar a retirada do óleo. Mas nada foi feito.
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O navio chegou ao fundo do mar. Como a área em que ele está é rasa, parte continua acima do nível do mar. Um vazamento pode causar desastre ambiental na baía de Guanabara.
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150 carcaças de navios apodrecidos na baía de Gunabara, entre elas, o Angra Star
Matéria de O Globo, de Outurbro de 2015 diz que ” em meio à névoa esparsa que cobria a Baía de Guanabara na manhã de quarta-feira, o Angra Star surgia sombrio, ancorado entre as ilhas do Governador e do Fundão. Adernado à esquerda, com o casco e o convés comidos pela ferrugem, o cargueiro de 133 metros de comprimento não tinha uma viva alma dentro. Lembrava mais um navio-fantasma. Adormecido, numa espécie de cemitério que flutua sobre a baía onde há cerca de 150 embarcações abandonadas.
E assim, de naufrágio em naufrágio, a baía de Guanabara vai se tornando um dos locais mais imundos e poluídos da costa brasileira. É inacreditável o descaso das autoridades cariocas que tanto maltratam e baía em cujo entorno moram os cariocas.
Fábio Grellet, do ESTADÃO Conteúdo