Ilhas artificiais no Mar do Sul da China causam apreensão
Ilhas artificiais e sua construção
O processo é extremamente simples, embora a tecnologia envolvida seja imponente. O primeiro requisito é uma base para construir. Ilhas formadas naturalmente não flutuam; em vez disso, uma ilha é simplesmente a parte superior e visível de uma massa terrestre que está submersa. Para erguer suas ilhas artificiais, a China constrói sobre ilhas já existentes, rochas e até mesmo recifes de corais.
Construir uma ilha que possa suportar pistas de pouso e outras instalações militares requer muita areia. Para recolhê-la, a China usa uma frota de dragas. Estes são navios projetados para recolher e transportar materiais do fundo do mar (Saiba mais sobre a mineração de areia).
Mas isso não é problema para a grande nação que também domina a economia dos oceanos.
Como funcionam as dragas
Estas dragas usam tubos grandes com acessórios de corte no final para triturar o material no fundo do mar e sugá-lo. A partir daí, o material é transportado por canos ou mangueiras e despejado em cima de recifes, rochas e outras formações existentes.
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E agora o Fiery Cross Reef depois de transformada em ilha, em 2015.
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A geopolítica dos oceanos
Este site já escreveu sobre o assunto. Lembramos a importância da posse das ilhas do Atlântico Sul, por exemplo. No Mar da China acontece o mesmo. Os esforços de construção de ilhas exigem pesado investimento em engenharia e infra-estrutura.
Por que o país está enfrentando esses problemas? Talvez a principal motivação seja reforçar a reivindicação da China sobre a região. As Ilhas Spratly e outras não têm populações indígenas. Como tal, são reivindicados por várias nações vizinhas. Vietnã, Filipinas, Malásia e China reivindicam partes do Mar do Sul da China.
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Ao transformar recifes e ilhotas em instalações militares, a China está ampliando suas capacidades militares no Mar do Sul. Pistas de pouso, matrizes de radar e todos esses prédios dão ao país a capacidade de projetar força em toda a região.
Para piorar, a China acaba de comissionar o seu segundo porta-aviões, o Shandong, o primeiro feito integralmente em estaleiro próprio.